Palavra de Deus
Não fui chamado para ser massageador de ego, nem muito menos mercantilista da palavra de Deus. Sou um pastor, ou seja, aquele que aponta o caminho.
O púlpito não é lugar para expressar nossas próprias opiniões, mas para expor a palavra de Deus.
É uma contradição patética dizer que anda pautado pela Palavra de Deus, mas continua ouvindo e defendendo novidades doutrinárias e heresias new-apostólicas.
Nenhuma outra geração
Teve tanto acesso a palavra de Deus como a nossa ,e vejam o que fazemos com tanto conhecimento nada.
Quando for falar algo pra alguém pra ajudar, fale versículos, pois é a palavra de Deus que liberta não a sua.
Consultar a Palavra de Deus para tomar qualquer decisão é um dever diário de cada cristão. Se não abandonarmos a confiança em nós mesmo e andarmos no caminho por completo, não estamos no caminho certo, muito menos em Cristo!
Como diz em Provérbios 3:5-6: ''Confie no Senhor de todo o seu coração e não se apoie em seu próprio entendimento; reconheça o Senhor em todos os seus caminhos, e ele endireitará as suas veredas.''
A função do pastor é ministrar a Palavra de Deus, e não encher igrejas. É melhor uma congregação vazia de pessoas do que vazia de Deus!
A palavra de Deus é seria.
Com Deus não se brinca.
Tem gente que pensa que Deus não existe.
Pensa que Deus está dormindo.
Pensa que Deus não faz nada.
Pensa que Deus não vê nada.
Pensa que Deus não ouve.
Pensa que Deus não fala.
Pensa que Deus é invenção da cabeça dos homens.
Quem quer se arriscar a responder por tudo isso?
Muito cuidado com as coisas de Deus!
“Não se enganem: ninguém zomba de Deus. O que uma pessoa plantar, é isso mesmo que colherá” (Gl 6:7).
A palavra de Deus não muda diante das circunstâncias, mas as circunstâncias mudam diante da palavra de Deus.
Ensino devido da palavra de Deus
Como o dízimo faz parte da antiga aliança, pois deixou de ser uma ordenança na nova aliança, e era aplicado em obediência a Deus para o sustento dos levitas — aqueles que tinham por herança o cuidado do tabernáculo do Senhor — e assistência a eles em todas as suas necessidades, agora ele é feito na forma de obediência à palavra de Deus.
Como? Pela fé no poder da sua provisão incondicional a todos, todos que o servem em espírito e em verdade, desinteressadamente, i.e., não há barganha com Deus do tipo “toma lá, dá cá”, apoiando os necessitados, principalmente os domésticos da fé, dando apoio aos desamparados, praticando o que é justo sem parcialidades ou interesses mesquinhos, exercitando a misericórdia como a prática do perdão que tanto queremos receber de Deus; essas práticas equivalem ao antigo dízimo.
Contudo, parece muito mais fácil dar o dízimo do que praticar essas ações em lugar do dízimo. Por isso que o dízimo continua sendo objeto de adoração daqueles que querem lucrar através dele e também não realizar as coisas que Jesus ordena conforme Mateus 23:23 porque é muito mais difícil do que dar o dízimo.
Dar o dízimo é uma forma de se sentir plenamente aprovado por Deus por ter a sua obrigação em dia. Dar o dízimo é muito mais fácil do que exercitar uma batalha espiritual interior contra os próprios maus pensamentos, maus sentimentos, más atitudes, más intenções, más emoções, e tudo o mais que há de ruim na nossa fraca humanidade. foi isso o que Jesus quis dizer em Mateus 23:23, mas uma grande enorme maioria dos que se dizem cristãos não querem dar ouvidos à voz de Jesus, justamente por causa dessas dificuldades: de obedecer à voz de Jesus para não lucrar financeiramente em cima da sua obra e de vencer a si mesmo nas lutas internas.
Todavia, se obedecermos à voz de Deus, em detrimento da voz dos homens “religiosos” que insistentemente pregam a lei do dízimo em detrimento da graça de Jesus, podemos também obedecer à palavra de Deus quando ele nos diz: “Vocês podem me provar nisso e confirmar se eu não deixarei de abrir as janelas do céu para derramar sobre vocês uma chuva de bênçãos até o ponto que vocês tenham tudo de sobra” (Ml 3:10c).
Quando Deus diz: “vocês podem me provar nisso”, ele quer dizer que é para termos a convicção de que ele nos abençoa porque fazemos a sua vontade que é justamente a batalha interior contra nós mesmos em nossas inúmeras fraquezas. Jesus colocou essa nossa atitude como prioridade acima de qualquer sacrifício da lei, como dar o dízimo. Afinal, vivemos no tempo da graça e não da lei. Ou acreditamos que Jesus é Deus e ouvimos a sua voz ou não acreditamos. Não sejamos mornos!
“Vocês deverão trazer todos os dízimos e colocá-los no tesouro do templo. Assim a minha casa terá alimentos” (Ml 3:10). Parafraseando: vocês devem  praticar todo o bem que eu, Deus, o Senhor, ensino a vocês.
Por exemplo, ser capaz de pedir perdão, mesmo quando não está errado pelo simples fato de ter manifestado algum sentimento negativo em seu coração, como o ódio por alguém que lhe causou algum dano, ou perdoar alguém que lhe causou algum dano — isso equivale a dar o dízimo!
Ou buscar obedecer à ordem de Deus como está escrito: “Tratem as outras pessoas da mesma maneira que vocês gostariam de ser tratados por elas”. (Mt 7:12) — isso equivale a dar o dízimo!
E por aí vai…
O que é mais fácil: dar o dízimo ou praticar atitudes como essas e outras afins que Jesus ensina?
“Não adianta ter a palavra de Deus na ponta da língua; senão praticar a palavra de Deus dentro do coração."
Feliz aquele cujas ações,pensamentos e atitudes são dirigidas totalmente pela Palavra de Deus e pela oração.