Paixões da Vida
Se todos os braços que são utilizados para fazer guerras fossem utilizados para abraçarmos uns aos outros
Certamente teríamos pessoas felizes
Evoluídas em sentimentos puros
E verdadeiramente preparadas para amar
Quando eu te vi
todas as luzes se acenderam e
senti um calor no coração
talvez esse "calor" seja o
tal amor a primeira vista
Passei a te olhar mais com o tempo
e fui vendo como você és belo
seu sorriso, sua voz
tudo em você é lindo
Sentia que todas as musicas de amor
Foram escritas para nós
Mas existe uma barreia a sua volta que
impede que eu chegue até você sem me machucar
talvez você jamais seja meu
talvez jamais eu sinta seu toque, seu beijo
mas sinto que você está gravado
no meu coração
Mas vou até amar à distancia
e esperar o tempo fazer esse amor dissolver
para ele não me machucar mais.
Como eu queria que você
sentisse o mesmo, somente uma vez
e você saberia como me sinto
e talvez desse valor a esse amor.
Lembra com saudades gostosas, e no coração vai sentindo como se um pião estivesse a rodar, girando, girando e girando em torno da sua vida. Saudade daquela manhã, quando o amor nasceu na gente. Daquela porção de filhos brincando em volta da gente. De ver, depois, os noetos, crecendo aos olhos da gente. Como andou depressa a vida, deixando pra trás a gente...
Minha loucura maior no decorrer da minha vida
foi acreditar nas pessoas e me decepcionar.
Hoje não acredito em ninguém, mas a loucura
continua com desejo enorme de ter alguém
para que eu possa confiar.
Passou...
Passou tão rápido que quase não pude ver.
Fiquei só...
Fiquei só com o que restou.
E o que restou?
Restou a fragrância de um instante que não volta mais.
Não volta mais...
Não volta mais porque distanciou-se.
Distanciou-se...
Distanciou-se porque tinha razão.
Razão...
Razão essa que não entende o coração.
Deixou saudades...
Saudades de Você!
quando olhares para a lua e não ver mais o brilho
quando olhares para o sol e não ver mais o brilho
quando olhar para meus olhos e não ver mais a luz
simplesmente olhe com seus olhos com brilho
e pense o brilho esta ainda vivo em seu coração
Para mim, nosso amor é uma coreografia ..Em plenos e leves compassos elevam-se as almas..No triste breu desta noite, onde sem ti hei de dormir, dormir sem paz, dormir sem vida.
Vida; voce; eu;
O amor que eu por ti hei de sentir, nao chega aos pés deste vasto universo.
-Leticia Marques
Eu pensei em ser feliz! E sou!
Eu pensei em viver! E vivo!
Eu pensei em conhecer o mundo! E conheço!
Eu pensei em amar! E amo!
Eu pensei em ser rico! E sou!
Eu pensei em me apaixonar! E me apaixonei!
Eu pensei seriamente em mim e concluí:
Não me atrevo a pensar em nada que não me edifique.
Fernando Medeiros - Ser Verdade
Vire se, e veja o queixa pra atrás
Veja a dor que você trás
Ao meu coração
Todos nós temos defeitos
Nós não precisamos estar sempre certos
E que as vezes é até bom
Estar enganado
Escute minhas palavras
Eu preciso que você saiba
Eu tenho fé que um dia
Acredito que uma ilusão
Pode um dia se se tornar realidade
Você me faz acreditar, ser verdade
Eu tento, todo tempo
Me reinvento
Por você
Vou manter e sentimento
Eu não preciso
Eu não preciso nem te dizer
Que todo o meu amor é todo teu
E não acabou
Escute minhas palavras
Eu preciso que você saiba
Eu tenho fé que um dia
Acredito que uma ilusão
Possa um dia se tornar realidade
Você me faz acreditar, ser verdade
Acredito que uma ilusão
Possa um dia se tornar realidade
Você me faz acreditar, ser verdade
Você me faz acreditar, que o impossível é possível
Você me faz tornar realidade.
Data: 27/08/2015
Liguei para a mãe de Gabriel, apenas para saber como ele estava a se passar. Chateado com as minhas atitudes, ele pôs-se a rejeitar todas as minhas mensagens e ligações, depois do nosso término. Dona Virgínia, calma e atenciosa como sempre, disse-me que seu filho passava bem, que estava trancado no quarto escutando músicas no volume máximo – esse era um de seus lugares e momentos prediletos. Porém eu não ouvi nenhum ruído de guitarra provindo dos rocks preferidos de Gabriel.
Meus amigos, conhecidos e toda aquela gente que gostava de falar da vida alheia já haviam comentado: Gabriel já estava saindo com outro. A senhora Virgínia apreciava muito a nossa relação, e talvez tivesse medo de comentar algo com receio de que eu me afundasse em depressão profunda, pulasse da janela do meu quarto, saísse a gritar pela rua, chorasse em frente à sua casa, dentre outros que apenas um homem exagerado como eu era capaz de fazer.
Uma absoluta certeza gritava a me dizer que Gabriel estava bem, que já tinha outro. Eu só não queria acreditar. Eu tinha um manual de instruções fixado à minha mente, sabia todo o funcionamento do meu ex-namorado. Ele estava muito distante de mim, seu silêncio não costumava remeter às coisas boas. Ex-namorado, como era difícil aceitar isso, meu consciente negava-se a concordar com esse estado, meu pensamento esperneava como as crianças mimadas fazem ao receberem negações em público de pais que não sabem dizer não.
Vi o carro de Gabriel passar pela rua, ao seu lado um jovem circundava seu braço esquerdo por trás de seu pescoço, acariciando de leve o seu ombro.
Agradeci com voz trêmula. Desliguei o telefone. Olhei para o chão com intuito de achar algo que prendesse minha atenção. Observei por todos os lados, mas não tinha ninguém para dar-me a mão. Busquei alguém para abraçar, mas não tive êxito. As lágrimas molharam o meu rosto. Chorei sem disfarçar. Eu tentava conter os soluços, porém eles pulavam como se estivessem ali dentro de mim por três gerações.
Fiquei desnorteado, perdi o caminho de casa. Imaginei todo o meu amor e como ele era pouco, insuficiente ou incompatível a Gabriel. Qual a razão de desenvolver ou de ter um sentimento tão grande a alguém que não corresponde ou que o desdenha sem, ao menos, sentir dor?
Tropecei em um degrau que havia surgido do além- talvez o chão me amasse, pois ele persistia em sentir meu corpo sobre ele, sempre que podia. Apoie-me no poste. Andei sem direção e sentei-me na beira da estrada. Desejei que minhas lágrimas fossem meu amor para com Gabriel, almejei que ele estivesse saindo de mim. Todavia não era simples assim, o amor estava ali, ele vivia em mim. Talvez eu não soubesse amar. Talvez minha mãe estivesse certa. Ainda que eu desconsiderasse a opinião da minha mãe a esse assunto. Mamãe, naquela época, não tinha digerido a história de que seu filho caçula andava a beijar outro rapaz. No primeiro momento ela não se importou tanto com a minha sexualidade polêmica, mas sim com que dona Maria dizia, o que o senhor Francisco pensava, o que tio Paulo comentava, e o todo o resto dos familiares e a vizinhança, assim como muitas mães de filhos como a mim fazem – a mania ridícula que muitos seres humanos possuem de dar relevância aos dizeres alheios.
Porém todas as teorias caminhavam em sentidos opostos. Até as revistas de previsões diziam o contrário – mesmo sem acreditar nelas, eu pus-me a pesquisá-las. Eu sentia um exercito contra a mim, praticamente todos julgavam meu amor a Gabriel como uma obsessão.
Falavam por toda a parte que eu o amava mais do que necessário, mais do que a mim mesmo. Diziam que para amar o próximo carecíamos, posteriormente, possuir o amor próprio. Quando despejavam essa avaliação sobre mim eu sempre recordava da história de Jesus. Jesus morrera na cruz por muitos, até mesmo àqueles que ele não conhecia. Ele amou muito mais aos outros do que a si mesmo. Seria certo dizer que o indivíduo só é apto a amar o outro caso ame-se mais?
Todo aquele montante de sentimentos vinha de um lugar desconhecido, onde as palavras tornavam-se indizíveis e inaptas a explicar.
Ninguém igual a mim, minha mãe, meu pai, fulano, ciclano, beltrano, poderia afirmar com convicção que o meu sentimento não era amor. Nenhum indivíduo possui propriedade para definir um modelo do que pode, ou do que vem a ser o amor. O mundo guarda elementos inexplicáveis, incapazes de serem explicados por humanos, coisas que nem mesmo a ciência é habilitada a designar.
Aquele dia eu observei a noite se desfazer diante dos meus olhos.
Gabriel não ficara com aquele rapaz. Ele partiu para o exterior dois anos após o fim do nosso vínculo. Eu busquei esquecê-lo, destruí todas as nossas lembranças físicas. Mudei de cidade.
Casei com Davi aos trinta e quatro anos, amava-o muito, mas não tanto quanto amara Gabriel. Meu amor sempre esteve vivo, mesmo que estivesse guardado no meu profundo. Qualquer recordação, que vinha de modo irreprimível e involuntário, fazia meu coração pulsar e minha alma vibrar à caça dele. Eu pensei em Gabriel até o último dia que se fiz presente aqui na Terra. Até o meu derradeiro suspiro, os meus lábios soletraram o seu nome. Um verdadeiro amor não se apaga, não deixa de existir com o surgimento de outro, ele toma nossas mãos e nos segue como um fiel companheiro, por toda a eternidade.
Não sei dizer se um novo amor é o certo pra esquecer um velho em seu coração...são muitas composições, cada um com o seu refrão.