Paixão Não Correspondida
amor não correspondido,
ele dói para apenas uma das partes
a parte que amou sem esperar a correspondência.
Flecha Invisível
"Um amor não correspondido é uma flecha certeira,
Não rasga a pele, mas a alma inteira.
Dói mais que o tempo que insiste em passar,
Mas nunca me ensina a te esquecer ou deixar."
"Se um dia eu te perder sem jamais te ter,
Que destino cruel, que sorte a sofrer.
Meu peito sangra sem ferida à vista,
Um eco vazio, uma dor imprevista."
"Ainda assim, amo—mesmo em silêncio,
Mesmo que seja só meu o veneno.
Pois há beleza em amar sem medida,
Mesmo que nunca me vejas na vida."
O amor do rodo pela vassoura, não correspondido porque ela se apaixonou pela pá. Uma fábula de diversidade.
O amor não correspondido é o pior tipo de amor que uma pessoa pode experimentar, porque é como uma ampulheta: só uma das partes se enche enquanto a outra se esvazia.
O AMOR não correspondido não se faz necessário quando deixa de haver RESPEITO um pelo outro. Amor sem respeito não subsiste. O respeito é uma necessidade em todos os relacionamentos, então por que ficar enaltecendo o amor se é do RESPEITO que existe algo real e verdadeiro?
A gente morre um pouquinho todo dia. Morre em cada olhar não correspondido, cada beijo apenas físico, cada toque que não vai na alma mas fica alí, na derme mais superficial existente em nosso corpo. A gente morre quando banaliza a vida e todas sensações que esta possa vim a promover. Um dia a gente morre e isso não é triste, triste é morrer mesmo estando aqui, respirando e com um coração batendo sem saber o porquê.
**Nas Órbitas do Não Correspondido**
Em teu olhar distante, vejo estrelas a brilhar,
Constelações que não alcanço, no firmamento a desenhar.
Minha alma, como um cometa em sua trajetória solitária,
Arde em chamas ao rasgar tua atmosfera imaginária.
Anseio por tua luz, como a Terra pelo Sol a girar,
Mas, em meu eclipse, somente tua sombra a passar.
Tua presença, como a lua, controla as marés do meu ser,
Nas noites de solidão, tua ausência é o que vem a crescer.
Tento decifrar-te, qual astrônomo ao céu profundo,
Buscando em teus gestos um sinal, um mundo.
Mas, como um buraco negro, teu coração oculta seu brilho,
Deixando-me a orbitar em torno do vazio, sozinho.
No entanto, como a esperança de uma nova aurora boreal,
Guardo o desejo de que um dia meu amor possas notar.
E embora sejamos dois corpos celestes em fuga orbital,
Sonho com o alinhamento que possa nos juntar.
Será que devo seguir este curso, persistir neste vão amor,
Ou como as marés mudam, devo encontrar nova direção?
No universo de possibilidades, procurar um novo calor,
Ou resignar-me nesta galáxia de tua eterna rejeição?
Astronomicamente falando, somos universos em expansão,
Movendo-nos juntos, ainda que apartados pela imensidão.
Cada estrela cadente, um desejo secreto em confissão,
Neste cosmos do sentir, buscando gravidade, encontro ou não.
Assim, permaneço um astronauta perdido no espaço de ti,
Navegando no escuro, guiado pelas estrelas de tua indiferença,
Até que talvez um dia, por algum milagre cósmico, aqui,
Encontres em minha órbita, tua casa, tua essência.