Paixão Liberdade
Amo tanto a liberdade. Amo falar o que penso e amo pensar antes de falar. E amo o direito de ser julgada por tudo que faço e falo.
Gosto de dar a cara, gosto de impor, peitar com todos os argumentos que tenho. Mas não gosto de discutir. Não gosto de tentar provar para alguém que sou ou estou certa, detesto convencer, ser convencida de algo. Não gosto de nada forçado, nem simpatia, nem amizade, e muito menos prazer. Não acredito em certo e errado. Acredito em satisfação. E tenho muita satisfação de transbordar quem sou, assim, sem limites.
Ah, não precisa concordar sempre comigo. E quando discordar de minhas ideias, continuarei admirando sua autenticidade.
O advogado é livre para advogar, para tanto ele faz uso da sua prerrogativa de liberdade, e em política pode advogar para qualquer político, com a máxima imparcialidade,desde que não esteja impedido de advogar nesse campo.
A liberdade do advogado está no respeito à Justiça e na verdade que liberta.Cada advogado é um guerreiro a serviço da Ordem e da Justiça.
Canção da Liberdade
Eu só tenho a vida minha. Eu sou pobre, pobrezinha,
tão pobre como nasci,não tenho nada no mundo,
tudo o que tive, perdi. Que vontade de cantar:
a vida vale por si.
Nada eu tenho neste mundo, sozinha!
Eu só tenho a vida minha.
Eu sou planta sem raiz
que o vento arrancou do chão,
já não quero o que já quis,
livre, livre o coração,
vou partir para outras terras,
nada mais eu quero ter,
só o gosto de viver.
Nada eu tenho neste mundo,sozinha!
Eu só tenho a vida minha.
Sem amor e sem saúde, sem casa, nenhum limite,
sem tradição, sem dinheiro,
sou livre como a andorinha,
sua pátria é o mundo inteiro,
pelos céus cantando voa,
cantando que a vida é boa.
Nada eu tenho neste mundo, sozinha!
Eu só tenho a vida minha. (1943)
Isto é a liberdade que quero sentir. O vento batendo no rosto. Sem medo do que possa acontecer no futuro, sem pensar em nada, apenas SENTIR. Sentir cada sensação em sua forma distinta. Cada sentimento que causa uma reação em meu corpo. Aproveitando tudo que este mundo ainda possa me oferecer.
Seria eu uma mistura de humano e águia?
De onde vem esse desejo apaixonante pela liberdade
Essa sensação divina de sentir o vento batendo no meu rosto
Como se explica o levantar de meus braços nos lugares mais inusitados
Parecendo assim, como que a querer levantar voo
Gosto de ver o mundo além do que minha humilde visão alcança
E desbravar serenos, intensos, pequenos e imensos horizontes
Ter a certeza de que cada nova paisagem me reserva um novo sabor, um novo aroma, uma nova aventura...
E de lá de cima ver meu reflexo nas águas, e constatar que sou feito da mesma pureza daquela que minha sede mata
Serei eu, muito mais humano, quando me permitir ser você... Águia...
Pois dos seres vivos desta terra, tu és a que nos céus, mais se aproxima de Deus.
Quero criar raízes em tua liberdade
Errar o alvo para acertar a tentativa
Esperar pelo desfecho da narrativa
E recomeçar o conto pela saudade
Esquartejar essa beleza que me invade
Em pedaços de uma alegria intempestiva
Viver a sorte dessa vida assim furtiva
Ser feliz enquanto busco a felicidade
Pois se brinca o inevitável com a razão
Carrega o tempo a loucura para o infinito
Daqueles que já encontraram o perdão
Em si por recomeçarem o velho rito
De acreditar no que não tem explicação
Buscar a paz pela certeza do conflito
Liberdade e ter a possibilidade de escolher, se apegar à aquilo que você escolheu e ficar enquanto quiser.
A verdadeira amizade e o verdadeiro amor esta baseado na liberdade e livre arbítrio das pessoas amadas.
“O debate entre calvinismo e arminianismo não tem sua ênfase na liberdade, mas na bondade de Deus. O arminiano defende, em primeiro lugar, não a liberdade humana, mas a bondade divina, que o calvinista parece afogar em nome da soberania”
mais uma vez se faz guerra
aonde está o amor dos homens,
a liberdade tem preço,
um pedaço de terra tem preço.
a alma de um homem tem preço
a bondade e o amor de um inocente não tem preço,
viver num mundo sem algum conflito não é real
pois a evolução está cheia de conflitos e afirmações...
sendo bem o mal um fato da historia.
(...)
Enquanto poeta Alvaro Giesta, a liberdade da palavra, no uso poético que lhe é dada, permite-lhe, em O Retorno ao Princípio, filosofar acerca da morte. A morte, que é a garantia da ordem no mundo dos homens, que é o que concede o diálogo, pois, no mundo humano adquire-se a vida através da morte. Só, assim, a vida tem sentido.
A linguagem poética, neste caso na enfatização da morte pela palavra, não procura uma finalidade, uma explicação, não procura atingir algo, atingir um fim - isto, é para as religiões e seitas. Na linguagem poética a palavra não morre. A palavra, se morre, é para dar vida à palavra nova porque "a palavra é a vida dessa morte", como nos diz o filósofo Maurice Blanchot e o poeta Alvaro Giesta, num dos poemas iniciais de O Retorno ao Princípio.
A linguagem poética, neste caso na enfatização da morte pela palavra, não procura uma finalidade, uma explicação, não procura atingir algo, atingir um fim - isto, é para as religiões e seitas. Na linguagem poética a palavra não morre. A palavra, se morre, é para dar vida à palavra nova porque "a palavra é a vida dessa morte", como nos diz o filósofo Maurice Blanchot e o poeta Alvaro Giesta, num dos poemas iniciais de O Retorno ao Princípio.
(...)"
do posfácio ao livro O Retorno ao Princípio, de Alvaro Giesta