Paixão Liberdade
Um brinde à nossa imensa e curta vida que em breve terminará,
Espero apenas aproveitar enquanto estou a respirar.
A vida não é só risos, alegria, vitórias,sonhos e coisas boas,
A vida é tudo!
São as lágrimas,o desprezo,a angústia,a decepção,os pesadelos...
E quando chegar o meu dia de partir desse mundo,vou ter plena certeza em meu coração de que vivi,que eu senti cada sentimento profundamente da forma mais intensa possível, todos eles.
Segundos antes da minha morte eu direi: Bom,pelo menos eu vivi!
Ingrata Melancolia
Oh ingrata melancolia!
Que vem,e me rouba toda felicidade que me tinha restado,
Não poderia ser ao menos emprestado?
Ingrata melancolia,que me deixa sem saber o que pensar,que tira de mim todo gosto de amar,
Ingrata melancolia,nessa manhã de quarta-feira,aqui me encontro em agonia, pensamentos perdidos, coração desnorteado,e corpo parado em puro desespero.
Ingrata melancolia,que me vem e rouba um beijo, enquanto minhas lágrimas chovem,meus olhos cegos,passam a enxergar que a felicidade é um pouco difícil de alcançar,
Mas eu continuo a tentar...
"A tragédia de Goiânia mostra que as nossas crianças estão ficando doentes, é preciso refletir e reavaliar o que transmitimos, propagamos e disseminamos"
"Essa agitação da vida parece que está me fazendo girar, mas percebo que, às vezes, estou estacionado"
SOBRE ELA
Ela soube, desde o começo ser:
Ser partícula no universo de versos.
E ser desigual às partículas que só sabem querer ser.
Ela tem a voz do Universo em seu ser.
Ouvindo-a, na enxada ou na patrola nivela caminhos...
Caminhos que a levam a aprender e fazer acontecer.
Sentindo-a ser uma partícula.
Sem saber, se de átonos.
Se apassivadora ou se elementar.
Acharam ser ela, fragmento ou migalha.
Acharam que fora, podiam ela colocar.
Partículas desiguais são analfabetas no sistema.
Ela é mais que podiam achar.
E ante a tese perdida, dela ser partícula.
Conceberam ela ser, um cometa com calda extensa.
Precedendo o próximo cometa passar.
E aspirantes à astronauta, há anos...
Arquitetam planos, soberbos contra ela.
Sobre ela, aspirantes, nada há de saber.
Ela é partícula do universo de versos.
E ela é conveniência na decência.
Até quando contrário possa parecer.
E quando pensavam ela ser partícula:
Ela era antipartícula no conjunto de um todo.
Nos nomes próprios que ela tem.
Ela é vidro polido e metalizado.
Reflete luz e imagem reproduz.
Ela é espelho que buscam se espelhar.
E quando pensam ela ser cometa: é órbita.
Ora hipérbole, de distância fixa e constante.
Ora parabólica antena que tudo captou.
E em eletricidade novamente se transformou.
Novos canais ela buscou e se reinventou.
E nela o Universo reverso do verso despontou.
Renasceu conjunto de todos os astros.
Com tudo que neles exista.
E órbita, se transformou em sistema solar.
Com planetas e satélites, sistema do mundo veio se tornar.
E ela é o mundo, nada imundo.
Ela é o sol, reluzente ofuscante aos olhos aspirantes.
Perto dela não consegue chegar!
Ela é o céu, e às estrelas a brilhar.
Ela é a lua, de luz refletida pelo sol.
Ela é o ciclo lunar, nas suas fases de mudar.
E ela é quarto crescente e minguante.
Que causa impacto cultural.
Ela é lua nova, inova, no social.
E ela é lua cheia, equinócio de março.
Ela é paixão e ela é pascoal.
Na conveniência que tem.
Em eletricidade transformada, ela é no mundo reinventada...
O conjunto dos quatros elementos que na natureza há:
E ela é Cleuta e é Inêz!
Ela é Christina e é Paixão!
E toda junto traz amor e paz no coração, na mente a razão.
E ela é Cleuta, dominadora e soberana.
E Cleuta é o elemento Terra no sistema solar.
E ela é substância em seus habitantes a orquestrar.
E ela é terra pisoteada, e é fértil.
E nela tudo que planta, colher-se-á.
E ela é Inêz, pura.
E Inêz é o elemento Água no sistema natural.
E ela é substância formadora de rios e mares.
E ela é água pura para beber.
E dela regam plantam para crescer, frutificar e todos alimentarem.
E ela é Christina, ungida do Senhor.
E Christina é o elemento Ar no sistema natural.
E ela é substância composta por nitrogênio e oxigênio.
E ela é ar puro de se respirar.
E nela há unção que abarca a Cleuta, a Inêz e a Paixão.
Ela é Paixão, de nascimento e de intenso sentimento.
E Paixão é o elemento Fogo no sistema natural.
E ela é substância de combustão viva.
E ela é Fogo ardente e explosivo.
E nela aspirantes não conseguem inflamar com difamação.
E ela, junto ou separada é uma só.
E ela é conveniência do domínio:
Material intelectual e moral.
E ela é tudo e é o estudo de tudo que há.
E ela constituída com as outras substâncias...
É a razão da natureza em todo caminhar.
E ela em conjunto com elas é jurídica.
E ela é relato de ato legal:
Ato seu e de seus aspirantes de insano constante.
Que planos arquitetam, para ela prejudicar.
Ela é o verso e é o reverso,
para sua história contar e desenfardar.
"Ingratos sinais do tempo que se esvai. Criança na alma, caramelo acalma se puder saborear. E o coração junto a pressão insistem em me denunciar, no cansaço pelo ritmo de trabalhar"
SAUDADE
Eu sou a saudade,
Sorrindo pra melancolia,
Descalço no caminho da ausência,
Eu atravesso a ponte do abatimento,
Tropeçando nos buracos dos sentimentos.
E sou a saudade desbotada,
De cor ofuscada,
Na cidade da lembrança,
E na cor do amor que ficou,
Onde o trem da conveniência parou.
E sou a saudade a olhar o mesmo Trem,
Distante sob as nuvens cinzentas,
Na fumaça que do trem sai se perdendo no infinito,
Levando aqueles que a volta não tem,
E deixam na saudade vago aroma de amor.
E eu sou a saudade em noite sem luar,
Olhos serrados em segredos guardados,
Peito dilacerado por choro arrancado,
Sentindo no amor a penumbra da dor,
Misturando–se a furta-cor nas lágrimas a rolar.
E sou a saudade nas cores do arco-íris:
No vermelho da paixão, do amor e da coragem,
Na cor laranja da prosperidade,
No amarelo da alegria,
E no verde da paz, do equilíbrio e da confiança...
E sou a saudade no azul da calma e da harmonia,
E no azul anil a sinceridade e o respeito,
E violeta da espiritualidade dos que foram no trem da saudade,
E sou a saudade a sorrir e a chorar na cor que a saudade na alma está.
E sou a saudade do que se perdeu,
Do que falta a saudade eu sou,
Eu sou a saudade do que se distanciou,
Do amor a saudade eu sou,
E eu sou a saudade do prazer de tudo que deixou de se ter e no peito aperta.
Aprendi que que não podemos escolher tudo, e que grande parte de nossas escolhas culminam no acaso e raras vezes na sorte, seja como for, no final das contas, escolhemos indiretamente o acaso esperando certo resultado cujo mínimo seja a sorte, numa superficial analogia, é como plantar qualquer semente esperando colher algum frutos, e se assim for, que seja comestível e sem caroço.
a là chico alvim
eu não fiquei de mal dela
eu não fico de mal de ninguém
porque não sei depois
como se faz pra ficar de bem
tom paixão