Paixão e Sedução
Ela encanta com esse sorriso escancarado, me torno seu escravo, devoto de sua sedução! Ela é menina e mulher, dotada de muita luz em seu coração! É multifaceta! Rainha e Princesa, mas cuidado! Essa moleca te prende a atenção com suas caretas e provocações! Ela me olha com jeitinho meigo, eu estremeço, pois a conheço até demais! Essa deusa é sabichona, já me conquistou por completo, mesmo eu sendo esperto, me entreguei a sua tentação!
@JaneFernandaN
ETERNA SEDUÇÃO
Ah, o amor, em sua eterna sedução
deixou-me a felicidade pelo pranto
cobriu a sensação de doce encanto
musicando o sentimento no coração
Assim, o suave momento, emoção
fiz da satisfação um terno acalanto
suavizando a alma em um recanto:
de paz, bem, e momento de paixão
Das lágrimas escondidas na solidão
a ventura de ter-te na alegria, união
o olhar, mãos enlaçadas, o cuidado
Como é bom ter ao lado o lirismo
aquele que tira da gente o abismo
da divisão, esquecendo o passado!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
Maio, 17/2022, 15’31” – Araguari, MG
Uns versos
Sou poetisa, que rima por pura sedução
Carrego comigo as fontes da natureza
Sou broto de rosa despetalada
Sou pergunta sem resposta
Insônia nas madrugadas
Uma poesia mal interpretada
Sou fábrica de versos
Com meus textos
Desenho meu universo
Minha alma sustenta cada frase escrita
Rabiscando poemas de Amor
Colorindo jardins sem beleza
Declamo o que floresceu em mim
Escrevo versos que falam com teu coração...
Só uns versos meus
Talvez acabem com essa sua tristeza danada
Ah, que satisfação
Saber que meus delírios
Se alinham com teus sentimentos
Autora:Simone Lelis
A imaginação da mulher que transforma a menina cruel, irradia sedução e ilumina elegância, traz e modifica reações sem controle e cura, gerando conflitos que evoluem no mesmo instante que evaporam, deixando no ar inexplicáveis palavras, ações e emoções para o mais puro, ser poluído instantaneamente por ódio e amor.
O amor não é um jogo, embora seja questão de sorte. A sedução incluindo o amor ou não é um jogo. Quem joga no amor perde e quem joga sedução de forma inadequada também perde.
Sentindo toque a toque
sob a dança do Kapok
permitir que nos tome
por o impulso a sedução
Deixar que o envolvimento
se torne a inequívoca canção
do nosso achegamento
e ser a unção do sentimento
Pactuar com o silêncio
com corpóreo êxito
e não evitar a glória da êxtase
Permitir o romance em nós
sem nós com ternuras
com o direito de todas as loucuras.
Nos lábios e coração
passar por sedução
o mel de Guadalupe
por sensual atrevimento.
Ser a tua alucinação
e a sua perdição
no jardim secreto
da nossa imaginação.
Atemporal com hibiscus
raros nos cabelos a aparição
divinal de amor e paixão.
Quando chegar o momento
a rota que não precisará
jamais de convencimento.
O capitalismo adotou a sedução como uma ferramenta fundamental para os negócios, integrando-a à sua lógica já marcada pelo individualismo e consumismo.
A sedução totalitária é um processo complexo que se inicia com uma convicção de estar agindo em nome do "bem absoluto", evoluindo para atitudes autoritárias, como visto na consolidação de regimes ditatoriais.
Quando percebemos que o outro depende de nós e tem medo de nos perder, a conquista e a sedução tendem a desaparecer.
Apesar da sedução, vale lembrar que entre a fantasia e a realização, esconde-se a exposição, frustração, decepção e desilusão.
A cultura, antes promotora de transformações sociais, tornou-se um instrumento de sedução, gerando novos anseios e perpetuando a insatisfação.
Até quando novelas, séries e filmes persistirão no clichê da sedução feminina como caminho para a ascensão?
Não é não é para todos.
Cabe a você não ceder ao jogo da sedução, ao canto da sereia...
Se assim lhe convier.
Em um mundo onde as pessoas dançam ao ritmo da sedução, metade da vida é gasta em um jogo de olhares desviados e sorrisos disfarçados. Cada gesto, cada palavra, uma tentativa de capturar a atenção e o afeto dos outros. Mas, à medida que o tempo passa, a outra metade da vida se dissolve em uma névoa de ansiedade, alimentada pelas expectativas e julgamentos alheios.
É um jogo antigo, onde as regras são incertas e as recompensas, efêmeras. No entanto, chega um momento em que a alma cansada anseia por liberdade. Abandonar esse jogo é um ato de coragem, um passo em direção à autenticidade e à paz interior.
Você já não jogou o suficiente? Não é hora de viver para si mesmo, de encontrar alegria nas pequenas coisas e de abraçar a serenidade que vem com a aceitação? Renda-se, pare de segurar a vida, você não está no controle. Deixe para trás as máscaras e os papéis, e descubra a beleza de ser verdadeiramente você!