Paixão e Saudade
"O meu eu, ateu, fez de ti um templo de adoração.
Eu que não tinha divindade, faço de ti hoje, meu único motivo de oração.
O meu eu, inexorável, frio, por você, abriu alas ao diálogo e ao perdão.
Fez-me sentir o calor e o aconchego da paixão.
O vazio que trazia eu no peito, quando sinto seu beijo, se preenche com chamas, meu coração.
As noites, com seus ventos gélidos, já não me causam o apavoro de outra ocasião.
Hoje tenho seus suspiros e abraços para afastar de mim a solidão.
As palavras não foram em vão.
Quando se trata das palavras, o meu eu, ateu, agora só lembra daquela nossa oração.
Quando a cada beijo e abraço, aquele "Eu te amo" se traduzia em uma forma redimir-me junto à minha religião.
Fiz de ti muitas coisas; o meu eu pecador fez de ti perdão.
O meu eu, ateu, fez de ti minha religião.
Fiz do teu corpo, na noite, meu templo de adoração..."
"Se tivesse ousado, eu teria tentado.
Se ouvisse as musicas que ouço, saberia o que eu teria lhe falado.
Se tivesse ficado, saberia eu, o que é ser amado.
Se olhasse em meus olhos, meu coração teria palpitado.
Se pudesse eu, pedir lhe algo, eu pediria para ter ficado.
Se amasse-me, não teria fugido, estaria ao meu lado.
Se fosse hoje minha força, o seu olhar seria o meu ponto fraco.
Se você ainda tem o beijo doce, só me deixou, da saudade, o gosto amargo.
Se pedisse-me o mundo, eu teria lhe dado.
Se não pudesse, nosso mundo eu teria inventado.
No fim, se tivesse ousado, eu teria tentado..."
Talvez terias se apaixonado.
Talvez, poderias ter me amado.
Ao sentir as minhas mãos
deslizando em teu corpo…
Vendo em meus olhos
a mistura de ternura e desejo.
Toda volúpia desse tão esperado beijo.
Ali saberias que amar e ser amado é possível.
Na mistura do êxtase e da leveza,
um sentimento intenso e puro.
Talvez poderia ter me amado
e perdidamente se apaixonado…
Ao ver o meu sorriso de felicidade e euforia,
ao perceber o tanto que te queria.
►Simplesmente Amei
E você simplesmente apareceu
Educada, gentil, atenciosa e engraçada
E para mim você até mesmo sorriu,
Um pouco afastada, calada, curiosa pelas minhas palavras
Eu a guardei para mim, anos sem fim, sonhando com sua chegada
Então você apareceu para mim, como uma fada em noite estrelada
E, como presente, me entregou suas mãozinhas macias e delicadas.
-
Te quis desde o momento que a vi sorrir
Transformei e ressignifiquei meu amor por ti
Trejeitos me aproximei, com medo de ouvir
Estranhamente escutei um sim, fiquei todo feliz
Tivera outra palavra para descrever sem encurtar ou omitir
Tudo o que senti ainda está aqui, vive dentro de mim
Telefona-me sempre o coração, me elogiando em gratidão, cheio de carinho.
-
Aos ventos de boa sorte às estrelas do Norte,
A ti escrevo novamente, um pouco sem acordes
Acorde e me diga se gostou, se não, farei estrofes
Mesmo que falhe, farei meu melhor, sem sorte
Ouvirá de meus lábios como ando com sorte, forte como fóssil
Apenas gravando nossos nomes em faixas e postes
Até que a chuva os limpe e eu retorne a pintar "me namore"
Ah, como poderia dizer-te, em mistério, como me sinto? Apenas recorte.
Eu prometo.
Eu prometo.
Não vou te esquecer.
Prometo que a dor que sinto não me impedirá.
Eu prometo.
Eu prometo.
Eu não vou deixar você ir, mas por favor, não me deixe ir.
Prometo que continuarei me lembrando de você quando olhar para o céu.
Prometo que meu brilho não desaparecerá.
Eu prometo.
Vou deixá-lo ir, mas por favor, não se esqueça de mim. Mesmo que doa, eu sei que você precisa ir, mas por favor, fique aqui porque eu ainda preciso de você.
Eu prometo.
Eu prometo...
Hoje, 2 de junho, marca 22 anos desde que você transformou completamente a minha vida. Mesmo que nossos caminhos tenham se separado há anos, as lembranças daquele tempo ainda ressoam em meu coração. Você trouxe uma nova luz à minha existência, e cada momento compartilhado ficou gravado na minha memória com carinho.
O amor que vivemos foi intenso e verdadeiro, um capítulo inesquecível que moldou quem sou hoje. A saudade, embora às vezes dolorosa, também traz um doce reconhecimento de tudo que vivemos juntos. Nossa história, apesar de ter seguido rumos diferentes, deixou marcas profundas e um aprendizado valioso.
Hoje, celebro a beleza do que foi e a transformação que esse amor trouxe à minha vida. Mesmo na distância, a gratidão pelo que compartilhamos permanece, lembrando-me sempre da força e da pureza de um amor que, de alguma forma, continua a viver em mim.
E se você soubesse quantas vezes eu xinguei o mundo, implorei e me afoguei para que ele parasse de imitar você, é incrível pensar como ainda não te superei, tantas vezes que tentei ser diferente, mudar... Mas nunca tenho resultado suficiente e sempre volta e volta, chat-bot já disse que eu estava "doente de amor" e que, deveria voltar atrás de novo... Talvez eu não pudesse tentar de novo, mas sei que estou disposto a correr o risco pra viver ao seu lado de novo.
ROGO-LHE UMA PRAGA!
Permita-me! Rogo-lhe um praga: Você nunca será capaz de me esquecer!
Toda vez que se deparar com uma curva mais fechada na estrada… Lembrará, inelutavelmente, de que quando eu me calava, era enjoo que eu sentia.
Toda vez que sorver o aroma de um incenso… Lembrará, infalivelmente, que eu sempre perfumava a nossa convivência conflagrando algum bálsamo especial.
Toda vez que observar os fogos de artifício colorirem o céu nas noites de Réveillon… Lembrará, irrevogavelmente, que era ao meu lado que você estava na Princesinha do Mar.
Toda vez que você se arrumar para sair… Lembrará, obrigatoriamente, daquele perfume forte e adocicado que você aspergia e brandia as minhas entranhas.
Toda vez que deparar pelas ruas com alguma beldade de cabelos afogueados… Lembrará, inevitavelmente, da sua pequena raposinha camaleoa.
Toda vez que, derramado em seu coxim, assistir ao seu time favorito na TV… Lembrará, necessariamente, das vezes que estive ali ocupando sonolenta o espaço em seu colo.
Toda vez que o seu corpo for balouçado enquanto alguma música dançante tocar… Lembrará, fatalmente, que foi enlaçado em mim que você aletradou os seus primeiros passos.
Toda vez que assistir a um filme no cinema… Lembrará, absolutamente, das nossas inteligentes sessões comentadas rodeadas de comida oriental.
Todas as vezes que se deparar com uma palavra nova em outro idioma… Lembrará, irreparavelmente, da minha nada melodiosa voz cantarejando um trecho de alguma música com aquele vocábulo.
Toda vez que observar uma tatuagem colorida, se destacando em alguma derme… Lembrará, decisivamente, da lenda do Navio Fantasma, que eu te contei para eu poder fazer só mais duas.
Toda vez que estiver na cama, pronto para dormir… Lembrará, irremediavelmente, de que eu gostava de “boas noites” com flores, corações e pronomes possessivos.
Toda vez que você abrir as suas gavetas e procurar alguma roupa… Lembrará, invencivelmente, do quanto eu me deliciava com o furto e o conforto de dormir sorrateira com alguma de suas regatas.
Toda vez que retornar arranhado de uma nova ou frequente peripécia… Lembrará, irremissivelmente, que sempre oferecia os meus beijos, carinhos e chás para debelar os seus machucados.
Toda vez que sacudir a coqueteleira, misturando as frutas, o gelo e o rum… Lembrará, forçosamente, daquela única noite que, eu até evitei a vodca, mas acabei me afogando no último copo de uísque.
Toda vez que o aroma do café forte coado invadir a sua vivenda… Lembrará, implacavelmente, que nenhum prolapso me privaria de amanhecer assim.
Toda vez que perceber alguma dama com a boca, os saltos e as unhas escarlates… Lembrará, inexoravelmente, que foi de carmim que eu me pintei para o nosso primeiro encontro.
E se por fim e por ventura… Requerer uma oração que te livre dessa jura… Substituído precisará ser o seu coração, para que, enfim, se desfaça essa sua bendição.
Amem!
Em mim existe um tanto de ti, que não tem como medir. A cada verso do poema, existe um pouco de ti, mesmo que ninguém saiba, entenda ou perceba. Você está ali, sempre estará, seja em uma foto, em uma mensagem, em um pensamento. Acabo de ver que isso não é um amor cego como estamos acostumados a ouvir, ver e sentir. O destino me fez cruzar oceanos de pessoas para que num único pingo de água doce eu pudesse te encontrar.
Afogo-me em teu amor.
Reticências
O amor, se tivesse fim, deveria terminar sempre em reticências. Quem sabe assim ele nunca terminaria pra valer e não geraria tanta “sofrência”.
Mesmo que houvessem motivos para o seu fim: mágoas, brigas, grandes mentiras e duras verdades - se ele um dia existiu o seu acabar poderia ser sempre uma leve e doce continuidade.
Pode ser que a dor da saudade seja esse amor que teima em não se findar, mas saudade é falta e amor é necessidade, é visceral, essencial.
Creio que o poeta estava certo quando divagou a respeito do amor o verso “que seja eterno enquanto dure”. Pois o tempo, só mesmo o tempo é capaz de medir esse sentimento lindo, irresponsável e incorrigivelmente imaturo.
O amor há de estar sempre presente. Se não em beijos, em toques, em olhares, mas em lembranças ou até mesmo dentro de uma simples reticências...
Ti conhecia
Eu não sei de onde você veio,
Só sei que eu quero ir com você.
Se não me levar junto de você eu fico,
Mas se ficar eu morro.
Morro de saudades...
Morro de desejos...
Morro de tristeza...
Morro de paixão...
Eu não sei quem é você,
Mas eu sei que antes de mim meu coração já ti conhecia.
É por você que ele bate,
É por você que ele pulsa.
Pulsa de carinho...
Pulsa de afeto...
Pulsa de ternura...
Pulsa de amor...
De uma coisa eu sei,
Se eu procurava por alguém
Meu coração te encontrou primeiro.
Edney Valentim Araújo
Os dias foram rapidamente passando,
quando me dei conta já estava amando.
Um fogo ardente que me consumia tal qual uma fogueira.
Eu ardia num desejo, de te quero se me queira...
Já não contava o tempo, quando estava distante de ti.
E quando ao teu lado, deseja que ele não passasse
Pois queria que fosse eterno, o momento que te encontrasse
Será que assim também sentem os amantes ?
Um vazio grande, quando estão distantes...
Por vezes penso que o tempo é cruel,
Apagando nossas vidas, como tinta sobre o papel
Hoje os dias são longos, demorados à passar,
hoje eu não conto as horas, não poderei te encontrar.
Amanhã será outro dia, outro tempo, outra espera,
espera das horas, de um tempo que nunca será como era.
Os sonhos se foram, as noites são preto e branco
O colorido do tempo perdeu se, tal qual eu neste canto.
Se há luar, estrelas... não sei, talvez
O que há, o que sinto é saudade de fazer tudo outra vez.
Fazer o tempo parar, sair no portão e te ver sorrindo
Te contar dos meus dias e de como vou indo...
Te falar de amor, de entrega, dos olhos brilhantes
te falar do tempo que amarga a saudade de quem ficou
hoje, esquecido num retrato numa estante.
►Minha Aurora
Oi, pequena, sou eu, seu garoto bobo
Por essas madrugadas que me abraçam, me sinto afoito
Sinto saudade, do seu sorriso, dos nossos beijos, lindos como arco-íris
Você me faz tão feliz, sempre fizera, com maestria
Te amo, por todos os dias que passei sem ti e por todas as alegrias
Por todas as noites dormidas ao seu lado, muito obrigado
Você fora o início das minhas declarações, e para ti, sempre dedicarei.
Tenho tanto medo de me abandonar
Seja por se cansar, ou por um motivo que não ouso pensar
Minha vontade é te amar, escrever me parece insuficiente
Queria tanto te proteger do mundo, lhe dar diamantes, colares, pingentes
Queria tantas fantasias, mas, tenho medo do tempo acabar
Tenho medo de não conseguir te abraçar ao nascer do sol
Tanto medo de não te beijar ao entardecer, sobre os lençóis
Nossa, todas as palavras fugiram de mim, só consigo soletrar como te amo
Mesmo depois de mais de mil versos de amor, em poemas,
Ainda permanece, intacto, seu nome, bem lá no topo
Te fiz até mesmo serenatas, nunca ouvidas, pinturas nunca vistas,
Tudo o que desejo agora é repousar sobre seu bojo, amor.
Possuo tantas referências para comparar meu amor
Mas, sei que me chamaria de fofo se eu as dissesse
Não me interesso tanto pelas religiões que nos cercam, mas
Quero estar contigo, seja no céu estrelado, ou em salões de Valhala
Só quero estar contigo, eu te amo tanto, que mais uma página não adiantaria
Nossos corações foram simplesmente entregues, guarde o meu, tão inocente e puro
Que prometo jamais machucar o teu, princesinha
Linda, até quando abre seus olhos para um novo dia.
Queria tanto ter o dom das palavras
Faria, em seu nome, tantas canções, regadas de desejos e sentimentos
Sinto como se, de repente, tivesse alcançado as cores no céu,
E atingido o paraíso, pois, quando estou contigo, é assim que me sinto.
Foram tantas as folhas que aguentaram minhas palavras
Tantas palavras em paixão que, jogadas ao vento se tornaram nada
Nadaram, sobre águas fantásticas, até chegarem aos seus ouvidos
Quantas foram as vezes que a lua escutou meus uivos?
Não sei te dizer, foram sonetos únicos.
Eu te amo, pequena, apesar das estradas esburacadas
Queria estar contigo, para confortá-la
Dizer que ficaremos bem, diante do mundo, de todos
Mas, sou apenas um garoto, um menino bobo
Bobo o bastante para cobiçá-la, raio de luz
Tolo o suficiente para desejá-la em meus braços, a sós
Eu só peço a Deus, seu bem-estar, sua felicidade, só.
Peço desculpas caso canse seus olhos
Sabes que assim é melhor, pois minha letra, bom
Minha letra é pequenina, ela tão pouco a cativa
Linda, inútil me dedicar, por si só és uma poesia
Queria, querida, ao menos esboçá-la, espalhar seu sorriso pelas ruas de pedras
Sofrida minha vida sem tê-la em minha vista
Mas, Deus nos reuniu, ou quem sabe o destino brincou novamente
Mas, cá estamos, repito incessantemente que te amo
Jamais se esqueça, mesmo que duvide ou pense que seja um engano
Eu te amo.
Cavaleiro Solitário
Desde pequeno um cavaleiro solitário, onde o tal " pizeiro " oh cobria, uma pessoa que nunca teve uma vida bem vivida, esse pequeno cavaleiro cresceu, seu coração o acompanhou, cada vez mais fascinado pela paixão, se apaixonou, amou, foi amado, não novamente um cavaleiro solitário... descobriu que tinham um dom, o maior dom de todos, o de amar. Perdeu a sua paixão, mais não à parou de amar, sente um vazio em seu coração, foi desprezado, humilhado, chutado por ela, hoje novamente um cavaleiro solitário, uma alma vagada.... um poeta morto.
SONHO....
Viajei no seu sonho, no meu sonho,
no nosso sonho; na maciez do lençol
desfrutei do teu amor, na imensidão
da cama senti à paixão; na penumbra
da noite, sussurros invadindo a minha
alma; palavras e gemidos no âmago do
meu ser, tua pele macia e cheirosa
como Rosa desbrochada cheia de
amor; no cálice do vinho..a cor da
paixão, na tua saudade, na minha
saudade, na nossa saudade.
Amém!
Demétrio Mota!
Nasci e me criei em um lugarejo chamado Andorinhas. Lugar rico por sua simplicidade de povo pacato e humilde. Cercado de belezas naturais como montanhas e rios, Andorinhas foi uma de minhas paixões.
Infelizmente aquele lugar acabou! O lugar ainda existe, mais a Andorinhas que tive o prazer de lá viver foi cruelmente deformada pela invasão de rudez forasteiros, que a sua essência lhes roubou.
Saudade de ti Linda Andorinhas!!!
"Do alto ela observa tudo,
entre tudo que ela vê,
a lua percebeu você.
Viu que todos os dias
a mesma hora, você esta aí,
sentada sob as constelações.
A lua se encantou com sua beleza
e todos os dias que pode,
ela tenta ficar mais semelhante
a você, por isso, hoje a noite
esta tão linda."
“Uso você sem sua permissão,
Admissão ou qualquer sinônimo de autorização,
Uso-a como inspiração.
Ao falares, é como se ouvirá uma canção.
Geniosa como és,
Se não quiseres falar;
- Problema seu!
Para mim, só não estarás verbalizando,
Mas, seus traços continuam falando.
Os teus olhos me revelam profundidade.
Seu sorriso, me alegra,
Me faz parar no tempo,
Nesse curto espaço,
O mundo parece justo,
Por haver riso entre os lábios de quem merece.”