Paixão Amor
Dica pra quem tem "dedo torto", e não quer um "mão de vaca" do seu lado:
Se logo no início do relacionamento o pretendente te chamar pra ir na casa dele, em vez de te convidar para jantar fora, das duas, uma: ou ele é um pão-duro, ou é um duro. Das duas, a primeira ninguém merece. Aff!
Não quero ir para o céu nem para o inferno, não tem nada nesses lugares que eu gosto. Esse universo é grande demais pra ter só um céu e um inferno. Deve existir outras opções, algum outro lugar parecido com a Terra, que tenha música, cerveja e beijo na boca, por exemplo.
Você me faz ter sensações que eu nem sabia que existiam.
É indescritível! Impossível compilar para uma folha de papel.
Ela é...
Ela é sempre assim...
Um pouco de tudo
Que falta em mim.
Um tanto fogo
Um tanto brasa,
No fim de tudo, amor sem fim...
Não me sobra
Não me falta,
Só me completa amá-la assim.
Menina confusa, eu espero por ti,
A você, eu não sou capaz de mentir.
Tem meu coração, não posso omitir,
Quem é você? É o que eu vou descobrir.
Irreal é o tempo com você ao lado,
Próximo a você, não me sinto abalado.
Se o amor é que me causa queimadura,
Incendeio por você, que é tão pura.
Não tenha medo, vou me aproximar,
Eu não tenho medo de me queimar.
Mas me afastarei, se assim desejar,
É você quem eu devo respeitar.
É tão complexa mas também tão bela,
Se eu insistir, você me daria trela?
Sou insistente, mas também desistente,
Até quando irá me deixar carente?
Entre todas as ondas, a que surfei.
Entre todas as lanternas, a que iluminou o meu caminho.
Entre todas as trilhas, a que me levou à melhor vista.
Entre todas as memórias, a que mais me faz rir.
Entre todo pôr do Sol que já admirei, o primeiro.
Entre todas as estrelas, a que mais brilha.
Entre todas as brisas, a mais refrescante.
Entre todas as chuvas, a que me acompanha em uma dança.
Entre todas as faíscas, as presentes em meu olhar.
Entre todas as chamas, aquela que me aquece no frio.
Entre todos os hobbies, os esportes.
Entre todas as músicas, a que eu sempre canto.
Entre todas as flores, a que eu paro para admirar e fotografar.
Entre todas as sensações, o toque acolhedor.
Entre todos os sentimentos, o amor.
Entre todas, a mais bela.
Entre todas, a que possui meu coração.
Entre todas, a que me arrepia.
Entre todas, aquela que anseio pelo toque.
Entre todos, o abraço que mais procuro.
Entre todas, a minha pessoa favorita.
Entre todas, a mulher da minha vida.
Não que minha intensidade devesse ser motivo de incômodo, mas peço perdão de qualquer forma. Apenas é que sou poesia e vivo poeta. Não existe outra forma de ser, sem ser intensidade. Mal-afortunado é o que me definiria, se eu fosse sequer capaz de pensar em dizer que poderia viver sem o amor, ou melhor, sem o amor intenso, que, pelo visto, são duas coisas diferentes. Teria ainda menos sorte, se, além de capaz de pensar isso, eu fosse capaz de dizer. Logo eu, que tanto grito o silêncio e, ainda sim, é possível enxergar amor nas minhas palavras não ditas.
Talvez, eu esteja presa às nossas memórias porque nelas eu ainda posso tocar em você, ou ouvir sua voz… As vezes, me encontro em um dilema em ir atrás ou deixar com que você continue vivendo. Em um intervalo de tempo, onde ela nao existe, eu te tenho. Ela surgiu como um perfume forte, daqueles que penetram na sua mente, fazendo com que você se apaixonasse e me deixasse presa a um “quase”....
É engraçado essa história de coração partido, ego ferido. A curiosidade me fez procurar por algo que eu sabia que me machucaria, mas, por um instante pensei ser coisa da minha cabeça, que as pessoas estivessem inventando, que minhas teorias estivessem erradas. A compação com ela é absurda, o jeito, a arte, os traços… Somos tão parecidas, mas por que eu me comparo tanto a ela? tudo bem que ela o tem agora, isso é inevitavel, e voces ate que combinam, mas, era eu a um tempo atrás…
Ela é muralista, eu escritora, e você… Nem de arte você gosta! Algo em você é como um vício pra mim. E por mais que eu tente esquecer, viver sem , deixar pra trás, você sempre volta a me assombrar em minhas memórias! isso é cansativo,sabe? É como se você fosse o meu destno, início, meio e fim… Posso tentar conhecer olhos, jeitos, sorrisos, rostos novos, no fim…É o seu que me assombra toda noite.
Reflexão:
Ao meditar no casamento, enxerguei que as pessoas que envelhecem juntas felizes, lembram-se sempre do primeiro amor!
Na memória dos casais idosos, as lembranças do primeiro amor nunca se apagam... por isso, lembre-se sempre do primeiro amor; lembre-se do que lhe motivou a apaixonar-se e a amar seu companheiro(a). Tenha humildade e não durma antes de pedir perdão!
A beleza do primeiro amor pode durar pra sempre, basta você valorizar e mantê-la viva no relacionamento!
Pense nisso! E mantenha essa beleza vida dentro de você e de sua esposa(o)... Dessa forma, cada dia será um dia melhor!
Seja feliz! Evite alegrias e prazeres casuais, isso só destrói o verdadeiro amor... Tudo que é vida permanece, tudo que existe acaba.
No cerne do meu ser reside um temor profundo, tecido nas fibras da minha alma: o medo de amar.
É uma jornada tortuosa amar alguém e, depois, ser arrebatado pela cruel efemeridade desta existência. Aqueles que já se entregaram ao calor do amor, seja por um familiar, um amigo, um romance ou até mesmo um animalzinho de estimação, e foram brutalmente saqueados pela finitude da vida, compreendem a magnitude da dor que dilacera os que ficam.
A saudade, outrora um sentimento inofensivo, apenas uma sombra suave da memória, transforma-se em um espectro doloroso, uma ferida aberta na alma. A mente, desesperada, busca uma porta de saída para escapar dessa prisão de desolação, mas toda porta aberta leva a um vácuo escuro, uma névoa de desespero, uma parede de tijolos.
Lembro-me de uma vez ter lido que os cavalos sucumbem à tristeza, seus corações se partem sob o peso da dor. Assim é perder um amor: é sentir, literalmente, o coração partir, estilhaçando-se em mil pedaços. Pois quando perdemos um amor, não é apenas uma pessoa que partiu, mas também uma parte de nós mesmos, uma faceta única que foi esculpida pela presença daquele que amamos e estava ao nosso lado.
Cada relacionamento molda uma versão exclusiva de nossa identidade, uma sinfonia de personalidade que ressoa apenas na presença do amado. E quando o amado parte, levando consigo essa melodia única, somos deixados à deriva, órfãos de nós mesmos, perdidos em um mar de lembranças e saudades. Saudade que deixa de ser sentimento e torna-se um sintoma.
Por isso, nesse emaranhado de emoções, percebo-me acorrentado pelo medo de amar. Tenho medo de me apegar. As feridas incuráveis do passado, marcadas pela perda daqueles que um dia foram os guardiões do meu coração, permanecem como testemunhas silenciosas de uma dor que nunca se apaga.
Surge, então, a indagação que ecoa em mim: é possível verdadeiramente viver sem amar? Até agora, minhas tentativas foram em vão, meus esforços para evitar o amor apenas evidenciaram sua força avassaladora. Descobri, com amargura, que por vezes o amor é um intruso indomável, que invade os recantos mais sombrios da nossa existência, mesmo quando tentamos repeli-lo com todas as nossas forças. É uma batalha entre a vontade e a inevitabilidade, uma dança cósmica na qual somos meros espectadores.
No entanto, talvez haja uma beleza oculta nessa luta, uma verdadeira revelação sobre a natureza humana e divina. Pois é no confronto com o amor que descobrimos nossa própria fragilidade e nossa capacidade de resistência. Talvez, no final das contas, seja preciso coragem para se permitir amar novamente, mesmo sabendo que as feridas do passado ainda ardem em nossas almas e nos lembrem como o futuro pode ser doloroso.
Acredito ser assim: amar é uma jornada de coragem, onde a vulnerabilidade se entrelaça com a beleza. É saber que cada batida do coração pode trazer alegria ou dor, mas ainda assim escolher mergulhar nas profundezas desse sentimento. É um ato de entrega, onde cada sorriso pode iluminar o mundo, mas também onde cada lágrima pode ser uma expressão pura de amor, ainda que motivada por dor e saudade. É entender que, apesar das cicatrizes que o amor pode deixar, o verdadeiro tesouro está na experiência de compartilhar momentos preciosos com outra alma. Amar é abraçar a incerteza e encontrar significado na vulnerabilidade.
Apesar disso, continuarei com medo de amar.
Coincidência ou não, mas os amigos em que mais posso confiar são justo aqueles que não ficam falando o tempo todo sobre mulher, que não ficam assediando, não ficam insistindo, não ficam perseguindo a todo custo, não ficam o tempo todo olhando, comentando; não traem suas namoradas etc.
O bom de poder se encontrar com alguém é a possibilidade que existe de depois também poder se desencontrar.