Paixão Amor
Amor não é você se envolver por inteiro com a pessoa dos seus sonhos, encontre a que faça os seus sonhos se tornarem realidade, lembre-se: Ele(a), também tem qualidades e defeitos. O amor só é amor por completo, quando você acha a pessoa que nos transforme em pessoas melhores, do que imaginamos ser.
Insano coração
Dizem
que o coração
é insano e aventureiro
é primitivo e não pensa
seus desejos
misteriosamente
desconhecem os limites
e não há grades nem algemas
suas escolhas
tem a consistência
de um sonho quimérico
e o peso do amor e da dor
seus caminhos
são bohemios, errantes
ele se embebeda do fictício
e se alimenta da esperança
ah o coração
ele é insano, eu sei
mas fazer o que, aprendi que
a vida é feita pro coração que vive
paixão, e.
Embarque neste trem e seja parte da viajem, não vale a pena ficar sentado na estação vendo a vida passar.
Para sermos felizes, muitas vezes precisamos abrir mão, daquela pessoa que amamos tanto, que queremos ao nosso lado, que a felicidade seria algo certo, mas percebermos que não existe reciprocidade da parte dela. Então não sofra, não chore, não se desespere, não corra atrás, não fuja, não fique triste, por alguém que não faria o mesmo por você, apenas levante a cabeça e siga em frente, pois o verdadeiro amor, pode está muito perto do que você imagina.
Vizinhos de tempo e espaço
Talvez, por estarmos distraídos, não percebemos o quanto a vida é cheia de nuances que beiram a magia. Um desses detalhes que normalmente nos passam despercebidos é a incrível e quase divina coincidência que faz com que as pessoas se tornem vizinhos de tempo e espaço.
Um exemplo é o encontro do casal Oswaldo Stival e dona Edith, ambos descendentes de diferentes famílias italianas que migraram para o Brasil no século XIX. Se a família Stival tivesse vindo “fazer a América”, e a família Spessoto (Peixoto) tivesse permanecido na Itália, o encontro entre o casal que descobriu o amor quase um século depois que seus descendentes chegaram por aqui, não teria acontecido. Se Oswaldo Stival e dona Edith tivessem nascidos em épocas diferentes, o desencontro seria certo, ou seja, essa vizinhança de tempo e espaço (pois ambos nasceram na mesma época e na mesma cidade) permitiu que se conhecessem, convivessem e se apaixonassem.
A incrível e quase divina coincidência que os aproximou é a mesma que dá ao leitor a oportunidade de se emocionar com uma linda história de vida e de amor.
CANÇÃO DO MEU CORAÇÃO
Meu coração canta teu nome
Nele ressona tua voz como a um hino
Um hino com a mais bela letra que já ouvi tocar
No meu intimo, no meu altar, só encanta-me você...
Meu coração é tua guarida, teu conforto, tua paz,
No meu coração se esconde o teu mistério,
Como em uma caverna luzida pelas estrelas
No meu intimo, no meu caminhar, só existe você...
Meu coração é chave polida da tua mais livre fantasia
No meu coração tu és sempre amada,
Como exilado te procuro, teu corpo é minha pátria!
No meu intimo és meu campo florido, meu rubi inundada em orvalho...
Meu coração onde estiver permanece fiel
No meu coração está transcrito o teu nome
Com uma bela letra em tábua de bronze a cantar o amor
No meu intimo, um gesto, uma paixão, uma canção do meu coração!
MINHA ALMA (PASSADO)...
Minha alma tem uma dívida comigo,
Com ELE, que assoprou em mim tudo DELE...
Minha alma é uma viagem,
Uma manifestação da humanidade em mim,
Da terra, do vaso quebrado, do caco,
É o entristecer da abóbada celeste...
Minha alma é a queda do meu firmamento,
É bidimensional, é o céu e a terra...
Minha alma busca ser feliz, apaixonar-se,
Ela é sempre adúltera decepção,
Brilho fosco sem estrelas,
Pagã, sem brisas da primavera...
Minha alma espanca minha fé,
Cobre-me com figueira, como a folha da vergonha...
Minha alma é sem sonetos,
Poema atulhado de amargura,
Expoente ferida escorrendo,
Choro sufocado, língua trêmula...
Minha alma é do tamanho do mundo,
Sou eu, é a algema de tudo...
TUA MÁGOA, MINHA MÁGOA, NOSSA DOR...
Nossas palavras desarranjadas,
Defesas munidas de egoismo,
Irriga tua alma já ultrajada,
Suprimindo o amor e regando a extrema dor...
Gritaste, o meu coração magoara,
Dissimulaste, o meu coração enganara ,
Caluniaste, o meu coração revoltara,
Impregnaste a nódoa de mágoa em minha alma...
Gritei, do teu coração o choro arranquei,
Dissimulei, teu coração trincou,
Caluniei, teu coração decepcionou,
Imprimi a nódoa de mágoa em tua alma...
Na mágoa só resta a aflição,
A busca de si em labirintos,
A perda, o afogamento em lágrimas,
O apagar da chama, da paixão, do amor...
A mágoa grita: não volta, não volta,
Vem dor, vem tormento,
Rouba a paz, roupa o encanto,
Traz o ser humano, traz os amantes para a cova, a solidão...
Com a mágoa se perde a crença,
Se abre a chaga, a podridão,
Faz o corpo inerme, sem satisfação,
Os amantes voltam a serem vermes, serem criaturas...
A mágoa macula a existência,
Traz dicotomia e desgosto,
Pesar e ressentimento, plena degradação,
Semblante de defeito, cheiro de ferida...
Com a mágoa meu amor pra ti é canção velha,
Nossos lençóis não exalam mais nosso cheiro,
Sem fascinação e encanto tu me olhas,
Perdão por te amar...
Não tome o veneno da mágoa,
Raiz do ressentimento,
Deixe em paz meu coração, me encontre em seu perdão,
Tua mágoa, minha mágoa, nossa dor, intolerâncias...
Eu nunca me apaixonei. Não só isso. Eu nem acreditava que o amor existisse. Achava ridículo. Eu admito que estava errado. Estou sentindo coisas que nunca senti. E não quero que isso acabe.
Se amar não é egoísmo, porque se eu amo o outro antes de mim, eu estou me anulando, e amor não é anular, é somar
Em meio às sombras que dançam ao redor, o amor e o ódio travam uma batalha épica, como dois titãs colidindo em um campo de guerra. O amor, com sua aura radiante e gentil, tenta erguer-se acima das trevas, enquanto o ódio, com suas garras afiadas e olhos flamejantes, busca consumir tudo em seu caminho.
É uma luta que ecoa pelos recantos mais profundos da alma humana, onde as linhas entre o bem e o mal se tornam borradas e distorcidas. O amor clama por compaixão, perdão e redenção, enquanto o ódio sussurra palavras de vingança, crueldade e destruição.
Em cada coração humano, essas forças opostas se entrelaçam em uma dança perigosa, onde a linha que separa a paixão do desespero é tênue e frágil. Às vezes, o amor prevalece, iluminando o caminho com sua luz radiante e calor reconfortante. Mas outras vezes, é o ódio que triunfa, deixando para trás um rastro de ruína e desespero.
É uma batalha que se desenrola em silêncio, nas profundezas da mente e do coração, mas cujas consequências são profundamente sentidas em cada fibra do ser. Pois, onde há amor, também há ódio, e onde há ódio, também há amor, entrelaçados em uma dança eterna de dualidade e contraste.
E assim, a humanidade continua sua jornada através dos séculos, em busca do equilíbrio delicado entre o amor e o ódio, entre a luz e as trevas, sabendo que, no final, é a escolha entre essas forças que moldará o destino de todos.