Paixão Amor
Se por ventura ela adivinhasse que é o amor da minha vida
Aquela que tanto vagueia em meus sonhos e me faz calcular que o amor não é um encantamento
Há mesma que me faz ansiar pelas noites, para me tirar do mundo onírico da realidade
E levar-me a quimera de seus laivos mais afeminados.
e neste ato permanente
dessa busca continente
insistente
de querer, desejar, encontrar
o amor perdidamente!
eu mi vi amando... pra poder amar!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
20 de setembro, 2011 - Rio de Janeiro, RJ
Eu andava tropeçando na calçada do amor até te encontrar
Escalei montanhas à procura de alguém
Só pra conversar
Aí você chegou
E aquilo que era amizade
Virou amor
E tudo derrepente se transformou
Aquilo que já era bom
Melhorou
Hoje fazemos planos
E amanhã realizamos
E ainda me perguntam qual o segredo pra felicidade
Ora, se o amor bater na sua porta
O receba de verdade
-Antes mesmo de você bater na porta, eu já te esperava na minha janela
O amor...
É a lucidez do poeta, é a profecia do profeta.
É a clara e mais louca forma, de se enxergar.
É luz, é céu, é mar.
Ao contrário do que dizem não se tem só um.
Isso é paradoxo pra quem não sabe amar.
Não é infinito, é finito.
Por isso cada segundo conta.
Porque ao final de cada segundo, a magia do infinito reconta.
Despedaçado
Um lápis,
Um caderno
E uma paixão
o jovem apaixonado
inspirado por um coração quebrado
reestruturando-se em suas escritas
de um amor sem visitas
Amadurecendo sua paixão
De amores antepassados
e cicatrizes amordaçadas
acostumando-se com a doce ilusão
desacreditado de um amor futuro
assustado, enfurecido
estava o ser atordoado
no fundo de sua alma
as ultimas forças de seu coração gritavam
ERGA-SE PERANTE OS ASSASSINOS DA FELICIDADE
AME, SEJA AMADO, SEU DESGRAÇADO
UM TANTO CLICHÊ
É bem assim, nem sei porque…
O melhor do amor, numa simples flor.
Nasce um desejo de um roubado beijo.
Horas a fio, pensamento ao vento.
E a pergunta ecoa e alegra a alma…
Quer me namorar?
De mãos dadas seguem sempre satisfeitos!
Para fazer tudo que valer a pena…
Viagens, passeios ou quietinhos, em casa, juntinhos!
O poema, lembra. A música, lembra.
Filminho, pipoca. Lua, estrelas.
Desejo apimenta. Vamos de vinho amor?
Sem exageros e utopias. Mensagem que transforma o dia…
Simplicidade no conviver. Só a presença acalenta na tormenta.
O melhor do amor tem a forma de um único sorriso.
Apenas o toque dele(a) o(a) acalma…
Que tal os dois molhados na chuva?
Que tal o seu docinho ajoelhado pedindo desculpa?
Que tal chorarem juntos de saudade?
O pôr-do-sol completa a mais linda das cenas…
É de praxe, tudo que se vive e, no fundo todos querem…
Ainda não tenho, mas quero ter!
De outro jeito não serve e eu digo o porquê!
É que o melhor do amor bebê, é clichê!
RÚSTICA HORA
A paixão sentida no revés sentimento
arremessa na alma desditosa e solitária
a infelicidade, sensação desnecessária
além, do amar, este, a mim sem alento
O pranto, a correr, e a sorte ao relento
vem do acaso, da solidão, do itinerário
que parece trazer consigo um rosário
sem rumo, que na ventura vai ao vento
Tenta, e tenta, lamenta. Olha em torno
sedento. E o silêncio suspirando lá fora
à meia penumbra, num choro morno...
Do reclamo, o luar alvacento da aurora
com seu reflexo pálido de um adorno
sofrente, murmura essa rústica hora!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
06 outubro de 2020 – Triângulo Mineiro
Não confunda amar com querer estar perto.
O amor pode ser um sentimento de: Compaixão, carinho, e não necessariamente paixão avassaladora.
"E eu sei que, o seu precioso amor, nunca será meu.
Essa é minha sina, minha penitência, quiçá, um castigo de Deus.
Minha alma, impura, paga pelos erros que, em outra vida cometeu.
O seu amor que é só seu.
O amor que era nosso, descobri que, é só meu.
O amor que um dia, leviana, me prometeu.
O tolo foi eu.
Por ter um coração que, desde o momento em que te vi, já não mais me pertenceu.
A solidão é minha e meu amor é seu.
A indiferença é sua e o sofrimento é meu.
Me lembro das vezes em que, esse sentimento nos socorreu.
Mas hoje, quem socorre eu?
Perdido nas vagas perguntas, só me resta o adeus.
A única resposta que obtenho do silêncio; O seu precioso amor, nunca será meu..."
“O Dilema da Paixão”
Nunca conheci,
só ouvi falar.
Desejaria um dia
só poder te amar.
Ser amado ou estar apaixonado,
assim nunca amaram,
mas eu amei
como um dia também já sonhei.
Te ter em meus braços
e até te beijar,
eu poderei dizer que:
“Em teus bracos é o meu lugar”.
Sua boca é como mel
em que me delicio à vontade.
Seus cabelos como ondas
Em que posso navegar sem parar.
Meu coração um dia irei te dar
e você sempré poderá me amar.
E com isso termino este poema,
mas que um dia me deixará;
isso é só um dilema.
Quando um amor toca seu coração você não entende esse sentimento. Nega, desacredita, mas no fim você se entrega