Paixão Amor
Talvez se eu não fosse tão exigente, querendo encontrar um amor assim, sem querer esbarrando na rua, derrubando seus papéis ao chão e a gente se abaixando juntos para junta-los, e pegar justamente o mesmo fazendo nossos olhares se cruzarem. É, talvez se eu não fosse tão exigente, querendo encontrar um amor na biblioteca, puxando por um lado da prateleira o mesmo livro que ela puxa do outro lado, fazendo nossos olhares se cruzarem em meio aos livros. Talvez, se eu prestasse mais atenção, teria visto que o roteiro foi escrito e a história aconteceu, juntando a gente na longa espera pelo elevador, e depois novamente, nos fazendo descer as escadas juntos. Talvez se eu tivesse ao menos perguntado o nome dela...
Já parou pra pensar que o nosso amor eterno, sempre acaba umas cinco ou seis vezes por ano? Acho que se ele não for eterno é no mínimo teimoso.
Apaixonada pelo amor
Sumo e desapareço,
Enlouqueço no enlaço
Que esvoaça o laço
Do meu coração descalço...
Deixado por um amor
Do pecado de um amado pecador
Que deixas em dor de amor
Por amor e amar
De doer ao se dar,
Se entregar e amar.
É um sentar da alma
Sobre os sentidos
Sem exagerar...
É o amor,
Amar ou se apaixonar,
Por amar
O amor.
Meu coração está bem. Não cabe um novo amor nele, pois tem uma pessoa dentro que ocupa todos os espaços destinados a paixão. Mesmo que esse amor não seja correspondido, vai fica ali guardado bem quietinho. Sofrendo calado como sempre.
Olhe profundamente o brilho dos meus olhos, sinta a magia do meu amor. Esqueça os amigos, as diversões, o passado e fixe por um momento somente no brilho dos meus olhos e no amor no brilho dos meus olhos e no amor que o contagia. Só então, perceberá a imensidão do sentimento que tenho por ti. Na dúvida que esse mundo cruel te trás, lembre-se do olhar e do amor sincero que sempre te ofereci.
O amor não é uma palavra fácil de pronunciar, mas muitos a utilizam quando não acham nada para se expressar, e na verdade seus pensamentos estão longe do que dizem.
Muitas linhas escritas, escrevendo eu abro meu peito e deixo sair todo o grito guardado, o amor contido e a paixão inacabável.
Quero um amor que me alucine. Que me faça sonhar acordada. Que me tire o sono. O fôlego. A razão.
Quero um amor que me encante. Que colha flores do caminho para me encontrar. E que em cada flor, encontre um motivo para pensar em mim.
Quero um amor que queira saber o que eu penso. Sobre a vida. Sobre o tempo. Sobre tudo. E, sobretudo, que queira saber tudo sobre mim.
Quero um amor que se preocupe em ler o que eu ando escrevendo, porque isso é o reflexo do que eu ando pensando. E que se esforce para entender o que eu digo, mesmo que eu dificulte o caminho e o salpique de códigos.
Quero um amor que escreva epopeias sobre mim. Que seja criativo e sensível o bastante para encontrar em mim inspiração para escrevê-las.
Quero um amor que se importe com o que eu valorizo e que busque crescer aos meus olhos só para eu me apaixonar uma vez mais.
Quero um amor que se apaixone por mim uma vez mais a cada segundo. E que encerre uma briga com um beijo de surpresa, simplesmente por não conseguir se conter.
Quero um amor que tenha um jeito especial de se referir a mim. Um jeito que nunca caberá para nenhuma outra pessoa no mundo.
Quero um amor que me acorde com café na cama vez e outra. Que me faça dormir no colo vez e outra. Que me desperte no meio da noite vez e outra por não conseguir esperar até o outro dia.
Quero um amor que me desenhe numa folha de caderno. Que me pinte numa tela. Que me rabisque umas palavras sacanas num guardanapo. Que me dedique uma música. Que me faça uma canção.
Quero um amor que encontre sempre uma nova razão para olhar para mim. Que continue me lançando os mesmos olhares de admiração dos primeiros encontros toda vez que eu chego. Que me beije com a mesma intensidade do primeiro.
Quero um amor que leia os meus livros favoritos, assista aos filmes que eu mais gosto, conheça a minha família e os meus melhores amigos, se envolva nos assuntos que eu domino, numa tentativa de desvendar a minha mente.
Quero um amor que busque se conectar comigo para além das leis da física. Que busque me conhecer como ninguém conheceu. Que busque me entender como ninguém entendeu. Que busque me possuir como ninguém possuiu, sem jamais me prender.
Quero um amor que me mostre um novo mundo. Que me ensine. Que amplie os meus horizontes. Que me estimule. Que alce comigo um voo ao inimaginável.
Quero um amor que me deixe recados. Que me traga um bombom. Que encontre maneiras de demonstrar que andou pensando em mim na minha ausência. Que encontre maneiras inusitadas de dizer “eu te amo”.
Peço demais sim. Sei que peço. Mas se essa é única vida que eu vou viver, eu não tenho porque me contentar com menos do que um romance de conto de fadas quando decidir viver um.
O amor me chamou, e eu sem hesitar olhei, sorri, dei as mãos e fui, sem olhar pra trás, sem medo, apenas entregue... Ah o amor!
Vivo a esmo, mesmo quando o dever chama,
esperando aquele amor que prometeram...
Se ele existe, onde foi que o esconderam?
São as dúvidas de alguém que ainda ama.
Esse amor já fez de mim um prisioneiro,
réu confesso, por ter dito que amava.
"Eu te amo", disse, dei minha palavra...
O meu erro foi ter dito isto primeiro.
Fui traído pela minha insegurança,
maltratado pela minha paciência,
torturado pela própria consciência,
magoado pelo amor, que não se cansa.
"O amor é paciente". Espero, então.
"O amor tudo suporta". Eu suportei.
E amando, ainda mais suportarei.
Deixo as mágoas à Divina Compaixão.
Conto as horas, em total desesperança,
esperando, em aflição, meu julgamento.
Por enquanto, minha pena é meu tormento;
solidão será a última sentença.
Ninguém merece um homem
ou uma mulher ao seu lado.
Merece um amor.
Por que nem mesmo o amor
merece um homem ou uma mulher,
merece ser amado.
Vidah,
A paixão explode quando eu te vejo...
Nosso sobrenome sempre foi desejo.
Uma intimidade que eu nunca tive.
Uma liberdade de um voo livre.
O mais perfeito encontro.
Do horizonte com o mar.
Eu acredito que pra sempre,
Eu sempre vou te amar!...
Te amo!S2
09/04/2014
Eu sou o meado da fumaça de um amor, do qual a chama enfraqueceu. E tu és as cinzas, que ali, esmigalhadas, voam com a brisa e de repente somem, esquecendo-se do que um dia significaram. Eu sou a metade da pétala de uma flor de plástico, tu és a raiz.
Teu amor não morre como tu morres, um hoje e um amanhã. Ele morre se acabando de exausturia, de mãos abertas. Ele morre de perda, de falta. E tu, Helena, morres de desgosto, da simulação do abandono, porque pensas que eu te esqueci.