Paixão
'EU, TRILHO'
Percorremos trilhos sob a suave névoa de pedra, que depreda a face. Sob as engrenagens da vida, sem placas, sem direção, corroem a espinha, deixam entulhos... .
Percorremos sorrisos que não despertam universos, afugentam a alma, sem manancial p'ra saciar o frenético, vagão sem freios, sem sobreavisos, distorcendo o espelho...
Quiséramos a paz plantada por crianças, dócil e verídica, permanecendo sem perguntas/respostas, sem transgressão e fé, sem paz e ruído, sem sol e escuridão, sem o profano e o divino...
Quem sabe assim, suavizaremos o bocejar, veremos luzes no embaçado túnel, direção célebre, sorrisos puros, abraços verdadeiros.
'ÍMPETO'
É no ímpeto das tempestades que aprendemos
a valorizar as pequenas coisas da vida.
E no silêncio de escutar,
vem a sabedoria que tanto precisamos.
Sentindo o valor do próximo,
desfragmentamos o amor para nos tornarmos grandes.
E na simplicidade de se doar,
aprendemos sobre 'felicidade' mesmo sabendo das várias montanhas a escalar.
Por mais longe que possa parecer ou por mais perto que possa tocar O sentimento quando a Não a distancia grande ou pequena apenas a determinação de se querer amar
Hum ida eu retirarei essa tecla e a vera um buraco vazio que nem uma outra peça encaixara e e assim na vida a gente vai Encaixando as pesas mais tirando outras mais a Lembrança daquela aresta que fica pois a outra pesa não encaixa do mesmo jeito fica , e assim e pedaço en pedaços vai ficando vazios e não vai bem do o sentido e o motivo com forme o tempo mais sabe que esta ali.
um buraco , um vazio , um pedaço Uma parte e assim
" Entre o por do sol ou o brilho do seu olhar Escolho o brilho em seus olhos Poi Não ilumina o Mundo mais clarei O meu mundo "
'EU, INSULAR'
Minha primeira árvore um desastre.
Caí várias vezes!
Meu primeiro emprego sinistro.
Tudo novidade!
Caminhei sobre pontes de névoas.
Descobri o meu mundo!
Subi escadas de brumas.
Escalei o improvável!
Andei por quilômetros na praia.
Queimaduras ao sol!
Admirando o voo das gaivotas.
Admirando a vida!
Eu insular.
Solitário!
Admirando as águas correntes.
Admirando esse 'Tempo' que passa!
Tentando navegar em canoas.
Redescobrindo o 'meu novo'!
A cada dia.
Sempre!
E mais uma vez a chuva vem bater na minha janela, como se estivesse trazendo um recado dela, dizendo lembra? E eu digo: É claro que lembro, ontem mesmo a luz do sol entrou e me fez esta mesma pergunta.
E aqui estou eu de novo, descontando toda minha raiva escrevendo qualquer coisa melancólica sobre amor, abstraindo dos meus sentimentos toda frustração que me fez passar outra vez. Mas tem que ser assim mesmo, devaneio meu pensar que olhando em seus olhos vou conseguir falar todas essas coisas sem fraquejar.
Cansei de jogar os dados.
Eu quero quebrar o tabuleiro na sua cabeça.
Chega de joguinhos.
Eu quero você. E você quer isso.
Fim de jogo