Paixão

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Amor verdadeiro, mesmo, é o daquele casal de velhinhos, um tão enrugado, apaixonado e feliz quanto o outro, ainda andando de mãos dadas como dois namorados de vinte anos, lembrando das histórias de vida e ainda fazendo história juntos.

Esse sim, é um Amor verdadeiro, que supera tudo e se fortalece com o tempo.

Amor de velhinho

Só vamos nos ver num Amor verdadeiro, na frente daquela pessoa velhinha, enrugada e apaixonada tanto quanto a gente; Até lá, tudo é incerteza. O mais certo é que todo o Amor que se sente na hora pode não ser tão certo lá frente.

É pedir a Deus que esse Amor seja Amor de velhinho, até um dia ele ser.

“Paixão é quando a gente fica perdido. Amor é quando, mesmo perdido, a gente fica.”

Amor em flores, paixões em músicas, alegria em cores, poesias em dança... são eternas conexões com sentimentos.

"O amor começa com momentos de paixão e culmina num estado de ternura permanente."

"Cada alegria desfaz algum nó, não é preciso entender as paixões [...] Sim, cabe ao amor te aliviar do que te cansa..."

Há sempre
uma paixão escondida
ou um amor clandestino
pedindo legalidade.
Uma passagem secreta
em algum lugar
que, desconhecido,
fica difícil acessar.

O tempo faz florescer paixões que fenecem logo adiante; ou transfigura um amor intenso na generosa árvore de uma longa boa relação. Mais uma vez, as contradições do tempo são as nossas: ele mata, ou eterniza, e para sempre estará conosco aquele cheiro, aquele toque, aquele vazio, aquela plenitude, aquele segredo.

o amor eterno

paixão, posso ficar horas e hora, dias e dias, meses e meses, anos e anos, e até um secúlo sem tiver ver mais nunca deixarei de sentir o meu amor por vc. Te amo demais.

Antigamente fui encanto.
Vivendo, aos poucos, virei paixão.
E da paixão tornei-me amor.
O amor demais deixou-me preso.
Há algum tempo já sou pranto.
Vazio completo, da vida a dois, a solidão.
Até que ontem minha alma turva foi só dor.
E amanhã, depois do esquecimento, serei desprezo.

Atualmente estou com três sintomas.
Paixão.
Amor.
E aversão pelas duas primeiras.

Quero um prazer sem traição.
Um amor que não tenha briga.
Uma vida com paixão, amizade verdadeira e uma família
sem maldade.

DEVANEIOS DE UM SER APAIXONADO

Beija-me, eu sei que você quer.
Beija-me com a força do amor que você sente por mim, e eu sinto por você.
Beija-me, como se não beijar fosse crime para a morte.
Beija-me e esqueça do mundo a nossa volta.

Assimilação

A lagarta - A paixão
O amor - A borboleta

Paixão é encantamento, medo é excitação. Amor? Tédio, quando se transforma em posse e espera exclusividade.

Não pode ser amor, nem amizade, nem paixão. Que seja o que for, que continue assim, batendo diferente o meu coração.

Somente por amor a gente põe a mão no fogo da paixão e deixa se queimar.
Somente por amor movemos terra e céu rasgando os sete véus.
Saltamos no abismo sem olhar pra trás.
Somente por amor a vida se refaz.

Quando eu deixei de gostar de mim…
Já não sinto paixão, nem amor, nem carinho. Também não sinto ódio nem raiva. Apenas me resta um vazio que me dói intensamente. Cada dia que passa, a certeza disso aumenta em mim. Não consigo lidar com demonstrações de afecto, já não sinto prazer ou felicidade. Sinto um enorme desespero porque já não desejo. Não consigo fazer entender que alguns gestos já deixaram de ter significado para mim. Não suporto mais esta situação.
Tenho pensado muitas vezes na fragilidade desta relação. Não é uma situação recente, muito pelo contrário, é um acumular de pequenas e grandes coisas que resultaram neste desenlace. Tudo isto começou a algum tempo. Talvez por pensarmos que todas as diferenças são superáveis. Nem todas as diferenças são superáveis.
A forma como vivemos / queremos viver a vida e a forma como entendemos e vivemos o amor e as relações humanas. Neste último enquadro a visão de família, que é tão distinta. Enquadro também o campo dos afectos e das energias que unem as pessoas.
A minha ideia de família tem como ponto-chave o diálogo, o apoio emocional. As pessoas de uma família discutem, ouvem-se, aconselham-se, reflectem sobre as divergências, constroem planos de futuro. Partilham os defeitos e as virtudes e sobretudo aceitam-se como são, porque já assim eram desde o início e porque, na verdade, a essência de uma pessoa não muda jamais. Ninguém poderá ser quem não é. Podemos tentar por uns tempos para agradar, mas nunca se muda verdadeiramente. Esta foi uma enorme falha. Neste momento, procuro e não encontro. Não sou quem realmente sou, nem sou quem gostava de ser. Nem eu mesma consigo gostar de mim. Como pode alguém gostar?
A minha essência quer voltar a revelar-se e tem vindo a escapar-se aos poucos de dentro de mim, por muito que a tente conter. E cá estou eu!
Sou egoísta. Gosto e sempre gostei de ter o meu espaço, onde posso viver a minha solidão e onde me encontro. Preciso de ler, escrever, cantar, dormir, sonhar, chorar. Perdi esse espaço há imenso tempo.
Gosto de satisfazer pequenos prazeres que me fazem sentir bem. Porque não falar e rir com uma amiga durante meia hora ao telefone, ou sair e conversar com alguém que já não encontro há muito tempo, comprar o livro ou a roupa pela qual me apaixonei? Porque não ir tomar café a seguir à refeição, nem que seja pelo facto de ver pessoas e encontrar-me no meio delas, mesmo não as conhecendo? Porque não ficar até tarde na praia e esquecer-me dos horários se o posso fazer e me apetece tomar mais um banho ou ler mais um pouco?
Porque não ficar mais umas horas na cama ao fim-de-semana, se o corpo pede e nada me obriga a sair de lá? Sou relutante. Se posso concretizar uma ideia viável na minha cabeça, porque contrariá-la? Porquê ser vencida mas não convencida? Sou muito insegura. Sinto muitas vezes falta de confiança em mim própria, no entanto não desisto facilmente. Preciso de ouvir vezes sem conta uma palavra de apoio para ir em frente.
Sou impulsiva e tomo decisões precipitadas, por vezes, sem reflectir.
Sou emotiva, sentindo a felicidade e o desespero em graus extremos. Nesses momentos preciso de dar e receber atenção, um sorriso e muitos mimos.
Tenho imensos defeitos que não consigo alterar, inerentes a mim própria, que me conferem um pouco do charme de ser quem sou:
Não sou poupada. Sei que gasto dinheiro em coisas supérfluas que me dão prazer.
Não comparo os preços para conhecer a melhor relação qualidade/preço. Tenho gostos por marcas. Gosto de comprar aquilo que me atrai e apaixona à primeira vista, independentemente do que seja. Sou pontual, organizada.
Gosto de um carro impecavelmente limpo e cheiroso. Não confio sempre nos outros.
Sou desorientada e distraída.
Tenho defeitos que relego sempre para segundo plano. Por vezes até me esqueço delas:
Não sou muito afectiva, nem dou muitos beijos, mimos, carícias. Não posso reprimir os sentimentos bons ou ficar indiferente. Preciso de tocar, conversar, sorrir com as pessoas que amo e tanto estimo.
Gosto de ajudar seja quem for, pessoa ou animal. Se precisarem de mim, estou presente, mesmo que isso implique abdicar de um prazer pessoal. Fico feliz com a felicidade dos outros e raramente sinto inveja.
Sou trabalhadora e responsável. Dou de mim o impossível para que as coisas corram bem. Adoro coisas novas, projectos, desafios, criar, construir. Acredito que tornarei a recuperar a minha capacidade criativa, que está esquecida, mas que pede intensamente que a desenvolva. Essa sou eu!
Mais uma vez digo que a essência das pessoas não se altera, lamento. Nem sempre tenho a atenção de que preciso. Nem sempre sou tratada como se eu fosse o centro do mundo. Eu sei que não sou, mas faz-me sentir bem sê-lo para alguém. Esse alguém que para mim é o centro do mundo!

O que eu gostava realmente que existisse?
Mais disponibilidade emocional, mais interesse, mais afectos, mais palavras, mais elogios, mais companheirismo, mais actividade e mais luta, mais partilha, mais alegria, mais sentido de viver e não se sobreviver, mais objectivos pessoais, mais independência e espírito de iniciativa.
Teria adorado receber umas flores, ou outra coisa romântica fora das datas convencionais. O que mais me magoa é que até eu perdi o gosto de oferecer, quando o fazia no início sempre que me apetecia. Há quanto tempo não ofereço nada?
Também queria comunicar, a transmitir sentimentos. As palavras têm muito peso. Foi um grande erro meu convencer-me do contrário. Elas existem carregadas de significado e devem ser usadas. Eu sou palavra, trabalho com a palavra, divirto-me e passo tempo livre a usa-la. A sua importância na minha vida é incondicional. Omitir palavras, escondê-las é negar parte de mim. Cansei-me de esperar pelo “amo-te” e pelo “gosto muito de ti” e mais ainda pelo “estou a teu lado, podes contar comigo sempre”. Não condeno as dificuldades, mas há palavras que, ditas no momento certo, ajudam a aliviar tristezas, a ultrapassar medos e inseguranças. Combatem a solidão. Quando precisei não as tive. E, no entanto, quero partilhar a vida com alguém que esteja disposto a sacrificar-se pela família, não para remediar algo. Quero acreditar que essa pessoa vai estar presente de espírito e corpo nos momentos cruciais.
Não quero promessas de que as coisas um dia irão ser diferentes, pois já não creio nelas. Se tivessem de ser diferentes já teriam sido diferentes.
Os nossos mundos são distintos e tendem a distanciar-se cada vez mais. Não me parece que seja apenas eu a senti-lo. Fingir que não se vê, não se compreende, evitar a realidade, não é solução, apenas um adiamento do problema. Entendo que os caminhos se cruzam para aprendermos. Mas esse tempo de aprendizagem terminou e é hora de vivermos. Quanto mais depressa, melhor!

05 de Julho de 2009

Amo Amor Amado.
Amo Amor Apaixonado.
Amo Você Amor.
Aqui do meu lado...

Amor de Gaveta

amar nos tempos atuais não é mais uma coisa platônica... amor, paixão, carinho, amizade as coisas mudaram ou foi eu que parei no tempo sem perceber, Onde esta correspondido aos sentimentos? o perigo e perder algo incomparável.

⁠ Nós temos Paixões, como a cólera ,amor, vingança,
e Produzem resultados terríveis, nos coloca, desorientados,
desvairados,dilacerados,sem saber o que fazer,ficamos como um Barco na tempestade,
Arrastado no fundo do mar, levados para direita , para esquerda, sem destino, a deriva,
é preciso a educação do nosso temperamento, do nosso carácter, educar a vontade,
com formação racional, para escolher entre o bem e o mal, entre o vício a virtude.