Paixão
O amor é um jardim, onde floresce conquistas, sonhos e confiança. Mesmo em momentos de difíceis de outono e inverno onde tudo parece ruim, faça prevalecer a primavera e o verão, onde frutifica a paixão e a felicidade de estar vivo ao seu lado.
Foi no toque suave da tua mão, que eu tive certeza da nossa conexão. E neste jogo de amor versus ilusão, há certas coisas que não se pode negar ao coração.
AMOR VENTUROSO
Elevai, amor meu, pois que a ventura
Já vos tem no sentimento elevado
Que a boa sensação de que é gerado
O mais poético haver vos assegura
Se desejar por amor na sua candura
Não vos espante ter sonho sonhado
Porque é do bem todo este cuidado
E da emoção, a cortesia mais pura
Celebre, amor, a todo o momento
O coração bate acelerado, airoso
Na devaneada paixão o portento
É merecimento, e mais saboroso
Porque se o amor for o real intento
De amor se tem o amor venturoso
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
19/11/2020, 07’39” – Triângulo Mineiro
Conhecer um amor, me mostrou como é viver em uma bolha.
Uma bolha só nossa, pequena para as pessoas mas grande para nós 2
Vivenciei cores entre o azul e o amarelo, entre o vermelho e o laranja,
Cores antes desconhecidas.
O tempo é rápido e apressando perante outros afazeres, mas para o amor
ele não corre.
EM TEUS BEIJOS
Quanto tempo desperdiçado!
Quanto amor não amado!
Você, com esse seu jeito,
De ver em mim só defeitos,
Esquece de que no amor
Não cabem mentiras nem dor.
Quanto tempo perdido!
Quantos sonhos incontidos!
Na solidão de nós dois
Deixamos para depois
O nosso amor tão ardente
Que sofre na falta presente.
Quanta tristeza sem fim!
Eu sem você. Você sem mim!
Cada um pro seu lado
Com o coração esmagado
Por esse orgulho tão besta
Que ao nosso amor só rejeita!
Quanta ampla bobagem!
Quanta imbecil inverdade!
Você diz que sou eu.
Eu digo que você não me deu
A chance de em teus beijos provar
Que eu saberia tão bem te amar!
Nara Minervino
Pausa
Presos nas teias do amor
Até quando faremos do dia, noite
E da noite, desespero?
Até quando o pensamento viciado
Formará apenas uma imagem?
E todos serão estranhos
E tudo será vazio...
Até quando o fogo da paixão
Irá nos consumir
E nos afogar em lágrimas e gritos surdos?
Até quando seremos dominados por esse feitiço?
E seremos meros fantasmas em corpos jovens
Mortos por um sentimento doente
Até quando estaremos cercados
Pela sombra de um amor
Nascido do engano?
E seremos meros zumbis
Alimentando-se de restos de amor perdidos
Até quando suportar a dor
E reprimir a explosão
Sempre iminente?
Até quando engolir as mágoas
E sentir o gosto amargo
De uma dúvida
Que quer se fazer certeza?
E nos joga para caminhos escuros
Dentro de nós mesmos...
Até quando sonhar com o que
Não pode ser sonhado?
E se perder pelo o que
Já está perdido?
“A vida é uma dádiva de Deus! E o Amor é o livre arbítrio de cada um, porém é implacável, cruel, ditatorial, por ser um sentimento ímpar. ..Na frase “
A MINHA SORTE
Quis Deus dar-me a sorte dum amor amado
Como o pôr do sol no cerrado, pura poesia
Dar-me uma cumplicidade, ser apaixonado
Um bailado de emoção em boa companhia
Quis Deus dar ao fado fortuna e empatia
Com sensação ardente e olhar enamorado
No prazer ter a sede com volúpia e ousadia
Incrível, como é bom ter o afeto povoado!
Quis Deus mimar-me com áurea dourada
Da satisfação, e então, a graça encantada
Dos carinhos e dos beijos que eu sonhei!
Anda! Depressa! Onde? Eu posso embalar?
Nada mais se esconde, no vão, quero amar
E suspirar o viril sentimento que encontrei!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
27/11/2020, 20’01” – Triângulo Mineiro
Amor é uma decisão, não um sentimento. Os sentimentos afloram quase que inexplicavelmente, como a paixão, e oscilam constantemente. O amor não; ele é estável. Os sentimentos dependem do que recebemos. O amor reflete sempre o desejo de dar algo de nós, independente de qualquer coisa ou retribuição. Os sentimentos se acabam com o tempo, enquanto que o amor permanece para sempre!
Monologo
.
Se me fosse meu o teu amor
Não me haveria assim
Tamanha dor,
.
De não ter a quem eu amo
E me lhe entregar
A esse amor.
.
O meu prologo de dor,
Que de mim se apoderou,
Não minorou o meu amor.
.
Só aumentou a minha voz
No ecoo forte do silêncio
Em que lhe entrego o monólogo deste amor.
.
Edney Valentim Araújo
1994...
AMOR
O amor é uma balança que precisa ser nivelada. Se começa com muita força, tende a acabar mais rápido, se começa devagar demais, tende a não ter forças o suficiente para solidificar-se. Se não é recíproco, um lado da balança vai cair e não conseguirá mais subir. Tudo é questão de medida, é como o funcionamento de um sistema solar: se um planeta ou até mesmo o Sol sair do eixo um pouquinho que seja, todo o resto pode ser comprometido.
O que é o Amor?
O que é Amar?
O amor não se define
Se sente!
Se dúvidas então...
Com certeza não ama!
O amor?
Ele é a certeza no coração
É aquilo que não se tira facilmente
Algo que não sai
Apenas fica e se acostuma a tê-lo
Sim ele supera!
Sim ele aguenta!
Ele é o remédio para qualquer ferida
Mas é preciso cuidar
Para não amar as coisas erradas
Como deve ser você?
O próximo amor que ira me enlouquecer;
Aonde você está?
Eu estou pensando em você;
Acha que vai demorar?
Eu queria te ligar, mas nem sei aonde te encontrar.
Você ainda não chegou, mas eu já posso te sentir, vem logo!
Que te caiba amor. e transborde
tanto quanto mereces
e vivas as alegrias dos anos
debaixo deste amor
e seja lá quem for que o desperte
que esteja ao teu lado sempre, para dizer-te todos os dias
com gestos e palavras
te amo, te amo, te amo...
O amor não fala, mas, se consegue ouvir a sua voz, mesmo escondido no silêncio do coração, apenas ecoa na mente de quem a paixão se tenha apossado.
Dentre as muitas faces do amor moderno, sem dúvidas, as que mais se destacaram, cresceram e ganharam adeptos, foram os namoros através das redes sociais.
Pipocaram sites de relacionamentos, onde com um simples clique, você encontra o amor de sua vida.
Mas que maravilha!!! Bingo!
Grande visionário, criatura geniosa, quem reinventou a maneira de amar, que consegue fazer, o que nem Santo Antonio, macumba, ou seja lá a mandinga que for, desencalhar moçoilas sofredoras, que ha décadas esperavam por "príncipes" encantados.
Maravilhas tecnológicas, como o photoshop, maquinas digitais, celulares de ultima geração, tomaram o lugar de velas, terços e simpatias.
Quando acessamos estes sites de relacionamentos, vemos perfis, com mocinhas,senhoras e pasmém, até homens fazendo biquinho, olhinhos sonhadores, em fotografias tiradas nos mais diversos ângulos, e que deixam até um celibatário e moças recatadas com a cabeça nas nuvens.
Ora pois, Santo Antônio agradece o sossêgo, e se livra de ficar dias de pernas pro ar.
Porem, na contramão dessa moderna forma de amar, descobriu-se um problema ainda maior que mocinhas encalhadas e seres solitários.
Traições cibernéticas escancaradas perambulam pelas fibras óticas mundias, desnudando perversões reprimidas a séculos.
Casamentos acabados, famílias desestruturadas, sem falar nos pervertidos.
Sofremos um pandemônio de emoções e pagamos altíssimo preço por essa prazeirosa banalização do amor.
O “Eu te amo”, virou clichê barato, propagado aos quatro ventos.
Não nos sentimos a vontade para dizer “eu te amo” para pessoas de carne e osso, como nossos irmãos , pais e amigos, mas dizemos “eu te amo” para pessoas que vemos através de gélidos monitores de 17 polegadas.
Sem parecer nostálgica ou démodé, ou tampouco entregar a idade de ninguém, mas que saudade das cartinhas perfumadas, dos platônicos e sofridos amores, que demoravam anos a serem declarados, mas que vinham acompanhados de uma emoção avassaladora.
Que me perdoem os moderninhos mas, olho no olho , mãos tremulas e coração palpitando, ainda é o melhor jeito de amar...
O que é o amor, senão uma efêmera quimera, onde nada é duradouro e ilusório à uma eternidade vazia?