Paixão
Se tudo for amor em meu coração
E de ser paixão no calor do seu prazer
Que por mim queima nas veia sem cessar .
No desespero da noite a paixão morre.
O amor nunca existiu apenas o escuro da noite...
No abraço da morte singela alma perdida.
Sentimentos relapsos se arrastam pelo chão.
Transcendendo a vontade de viver...
Tão pouco a ausência de qualquer sentimento...
A paixão precede o amor, pois o amor é uma escolha, a paixão é pura química, acabando ela se foi o desejo, já o amor mesmo sem nada a oferecer ainda permanece. Logo, eu escolho te amar!
O amor hoje em dia é confundido com a paixão.
E por conta disso, muitos estão cheios da escuridão...
Seria eu capaz de sentir esse calor?
Essa dúvida me persegue a tempos...
Enquanto não tenho uma resposta, meu coração só conhece a dor...
As esperanças estão morrendo,
A desgraça em busca por tal sentimento
Chega em mim como o vento...
Essa fadiga se estabelece em meu coração
Como uma rosa que brota no chão.
Minha vida segue em um constante rotina
Não sinto,
Não vejo
E não desejo...
Parece que acabei me tornando uma pessoa fria.
As lágrimas caem sobre meu rosto
Pois não sei como amar novamente...
Me pergunte
O que é maior
A primeira paixão?
Ou o primeiro amor?
Bom meu caro senhor
É fácil e difícil de dizer
Você mesmo pode responder
A paixão acaba ou evolui
E caso se esqueça
Não há tempo
Que a história reescreva
Mas o amor
É sinônimo de dor
E ele não passa
Ele fica, mais do que palavras
EM CONFISSÃO (soneto)
Meu amor, minha paixão (dor e o contento)
Meu fado azarão, dedo turvo na predileção
O meu devaneio vestido, e desnudo o alento
Quanto o vulgo, sentimento, pura desilusão
Santo confessor! Ao meu flagelo fique atento
Sabeis tudo, tudo.... - dos segredos do coração
Meus lamentos, em vão, desastrado juramento
Nas juras, ao luar, evolou só insensata emoção
Um cativo na noite infinita, ó noite tão infinda
Sabeis que sem afeto o mundo é uma mentira
E que rude é a lágrima que escorre tão sofrida
Eis o meu amor, quebrável, em súplicas ainda
Santo confessor! Deste desventurado caipira
Quem pode detê-lo sem pô-lo de partida? ...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
28/03/2020, 23’13” – Cerrado goiano
E assim a cada espaço que diminui entre nois o nosso amor aumenta. Beijos,desejos, nossa paixão infinita vai além de qualquer coisa nessa vida. Corpo alma e coração,tudo está envolvido...sempre esteve . É tão belo tão singelo o que sinto por ti.
Amor ou paixão?
As vezes em nossa vida,
Acontece o que não esperamos.
De uma doce amizade,
Um sentimento entre ambos.
São pequenos gestos de carinho,
Incentivo e coragem.
De repente uma declaração,
Por você estou apaixonado!
Isso é coisa da vida,
Que por nós não é compreendida.
É amor ou será paixão?
Eu só sei, que estou vivendo uma emoção!
Decidir então viver,
O que a vida está proporcionando.
Sendo amor ou amizade,
Eu te quero como nunca antes.
Guardo em mim as mesmas paixões de sempre. É o amor que coordena tudo e diz o que de fato deve ser alimentado.