Paisagem
Uma brisa outonal, que por aqui passeia, traz um perfume de saudade do que foi, do que não foi e do que poderia ter sido. Ela deixa também o coração com um gostinho de quero mais, mas nem ele sabe do quê. Apenas a percebemos quando nos envolve em carícias, perpassa os ramos, dança entre as flores e rompe qualquer espaço, fazendo um brinde à poesia dela mesma, pois é a própria.
É a vida acontecendo no crepuscular outono de todos nós. O tempo promete a virada, o calor forte arrefece aos poucos e pela paisagem já sente-se o ar de boas vindas à alguma chuva e frio.
Quão incrível é a natureza, contemplá-la é aproximar-se do divino, é entrar em contato com o que está além da nossa capacidade humana de entendimento, é purificar a alma e o pensamento. É transcender.
Cintilação encantadora, noite elegante, emoção acolhedora, vislumbre da lua entre as nuvens, paisagem exultante, uma precisão bela e exuberante de detalhes, a inspiração de um simples instante, rica em profundidade.
Apêndice
§
Um simples fio de beleza, excede minha casa;
constrange-me, o clamor da arte
A paisagem é meu poema.
A linda tarde pede calma,
mas ela é a própria
que assim veste -se,
entra n`alma provocando
admiração e prece
Cenário simples, muito agradável, abrilhantado por uma serenidade rica, romântica, uma beleza que naturalmente se destaca, avivando ainda mais a rara simplicidade através da sua doçura e a veemência fascinante da sua alma.
Faço de bom grado esta interpretação lúdica que denota a tua importância que traz tanto significado, pois adoças com a tua emoção, és um raio de sol em um dia nublado, existe muito amor no teu coração que torna cada ocasião memorável.
Até mesmo em um fim de tarde com o pôr do sol se aproximando, tens facilmente o destaque e em pouco tempo, passas a pertencer a uma linda e calorosa paisagem, a arte celeste somada a uma mulher amável e sua tamanha graciosidade.
Brevemente, nesta tarde, os meus olhos puderam avistar uma liberdade coletiva pelo nublado celeste, a riqueza de uma paisagem viva de alguns pássaros voando livremente, tipo de sutileza que inspira, avivando com eficácia, a mente.
Vem a leve chuvinha,
cai devagar em doce prece,
a natureza se esbalda
e verdejando agradece...
Pingos, pingos, pinguinhos,
chuva calma e persistente,
que devagar, bem de mansinho,
é para todos um grande presente
Janelas
Sou feita de vidro
Vidro, composto de areia
Como verá o lado de fora,
Sem uma janela?
Abro-me, fecho-me
Todos passam por mim
Fecho e abro
Vêm a paisagem
Eu abro e fecho
O ar precisa circular
Sou necessária
Pra proteger da chuva
Existo em todo prédio
Alguns para decoração
Eu faço o ar circular
Transparente pra ver a paisagem.
Início da Primavera
Hoje começa a primavera
A estação de todas as cores
Que contemplamos o desabrochar das flores
Essa estação é muito linda
Tudo parece ganhar vida
A paisagem é bem colorida
Vamos aproveitar cada dia
O sol está presente para completar a beleza
Vamos observar cada detalhe dessa nossa natuteza
Lampejo discreto entre as nuvens de cor intensa, fragmento de uma grande exposição celeste, sapiência divina, arte resplandecente, sutileza profundamente expressiva, austeridade evidente, tranquilidade genuína, atraente, destarte, paisagem que muito inspira inevitavelmente.
OBRA DE ARTE
A beleza do Nordeste
nem parece que é real,
é como obra de arte,
uma peça escultural.
O que vemos é paisagem?
Ou será uma miragem?
Um encanto surreal.
Quando penso em quanta beleza Deus criou, em quanta alegria espalhou; Céu e Terra Ele fez!
Grandiosa obra!
Magnífica perfeição!
Como Deus é bom em cada tempo da Criação!
Deus é Belo em cada ilustração que ele retocou na paisagem, seja ela física, humana, emocional!
O homem pode criar belezas sem fim
Mas só Deus é capaz de criar emoções, sentimentos, vibrações
E colocar tudo na tela da vida,
De cada minuto que passa e vamos construindo coisas, objetos, seres…
Tudo obra de Tuas Mãos!
Ó Perfeita Criação!
Ó Perfeito Deus, Único, Senhor, Amado, Eterno…
Vou tentar pintar a tela dos meus sentimentos
Das minhas orações
Das minhas conversas com Deus!
[…]
O destino não é o fim da jornada; é apenas uma desculpa que você mesmo inventa para justificar as escolhas que faz ao longo do caminho. Aprecie a paisagem.
Enquanto pedalo vejo a cidade e as paisagens passar pelos meus olhos, porém em minha mente se passam milhões de pensamentos.
Tu és minha!
Não de uma forma possessiva e patrimonial, mas de uma forma sublime como a alvorada ou o pôr do sol que foram criados para estar no seu devido lugar para serem vistos, admirados e sentidos. Eu tenho uma vantagem, posso tocá-la! Se todas as pessoas te olham da forma como te vejo, então compreendem o porquê respiro fundo e fecho os olhos.
Tu és minha por que o teu sorriso me serve como guia e a tua tristeza me leva a te dar colo.
Tu és minha por que o teu olhar transparece o desejo e me convoca a estar perto.
Tu és minha por que o teu abraço tem o encaixe perfeito e me atrai para ouvir o seu coração.
Tu és minha por que o teu beijo faz parar o tempo e o teu corpo me leva trilhar pelas mais belas paisagens.
Tu és minha e saibas que a te pertenço.
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