Paisagem

Cerca de 992 frases e pensamentos: Paisagem

Medos,

Eu, tão perto... tão cá!
E tu, tão longe... tão lá!

Aprendendo a sorrir...

-- josecerejeirafontes

Inserida por JoseCerejeira

Sol,
esse encantador de olhares!

-- josecerejeirafontes

Inserida por JoseCerejeira

por uma fresta
, vislumbro
o sol em festa!

-- josecerejeirafontes

Inserida por JoseCerejeira

A tarde cai,

Num sorriso...
, eternamente noivado!

-- josecerejeirafontes

Inserida por JoseCerejeira

A medida que vamos vivendo, nosso coração constrói novas pontes enquanto outras vão se rachando e estragando nossa paisagem sentimental pra sempre. Igor Brito Leão

Inserida por IGORBRITOLEAO

O pior cego não é aquele que não quer enxergar. É aquele que não quer ter olhos. A verdade é uma paisagem muito feia para os orgulhosos.

Inserida por TorquatoVency

É tarde...

Agora é tarde...
Lágrimas cristalizaram
O sal desandou o doce
Os cristais se quebraram.

Agora é tarde...
O vento disseminou o verbo
Entre o certo e o errado
O tempo pediu passagem.

Agora é tarde!
A chuva cessou o canto
O sol não secou o pranto
Seu calor é miragem.

Será que é tarde?
O galho que não floresceu
Só agora entendeu:
Sempre foi paisagem!

Inserida por Christinnyolivier

Dentre esta confusão de belezas que contemplo ao olhar você e este lugar, eu diria que você conseguiu deixá-lo ainda mais bonito.

Inserida por Joice88

⁠Domingo no Parque

Um domingo de sol maravilhoso
A vida veio nos proporcionar
E o céu num azul esplendoroso
Nos deu energia para trabalhar

A grama verde parecia de veludo
Como um lindo tapete para pisar
Seu cheiro impregnava em tudo
Um ar puro pra gente respirar

Um lago com essa imagem refletida
Com águas calmas veio completar
A paisagem que transbordava vida
Fazia um convite para aproveitar

Crianças correndo em todo canto
Vários pássaros vem nos rodear
Um lindo dia cheio de encanto
Para o amor ao próximo cultivar

Esse domingo no parque inesquecível
Veio uma lição nos ensinar:
Aproveitar a vida é imprescindível,
Não podemos deixar passar!

Inserida por DanyBorges

⁠027 -"Não busco mais as fantasias que pelos caminhos deixei cair. Hoje viajo na imaginação dos meus dias. Vivo estradas floridas, paisagens deslumbrantes. Nada fantasioso, apenas sonhados e possivelmente vividos."
Idemi®

Inserida por ide

⁠Exite beleza
Em alegrar-se
Com a liberdade
Do outro...

Existe beleza
Pairando por cima
Dos muros que os
Homens levantam

E mais beleza ainda
Existe nos olhos de
Quem para pra
Observar tudo isso:

Um "Bico-de-lápis"
Escrevendo sua
História e um
Pardal procurando
Seu ninho.

Inserida por CarlaRamires

⁠O azul do céu misturava-se com o azul do mar e não se identificava mais o Horizonte.

Inserida por jose_nilton_de_faria

⁠Poesia é a arte, o poeta é apenas seu tradutor. Não pode fugir disso, pois foi o escolhido.
A poesia não tem explicação, não pode ser definida e cada um a sente de uma forma.

Inserida por neusamarilda

⁠Crítica

Existem muitos poemas
Tecidos sob as nuvens
Cujos repetidos temas
Nada mais intuem

São reles afirmações
Sequências de quase nada
Daqueles que sem inspirações
Querem dos outros a estrada

Inserida por neusamarilda

A Rua do Ouvidor - na cidade do Rio de Janeiro - pode nos oferecer um exemplo interessante de acorde-paisagem. ⁠Essa rua, de lado a lado de suas margens de calçadas, possui edifícios que já estão ali há tempos. Alguns, embora restaurados, surgiram há mais de século; outros, são mais recentes. De todo modo, os prédios de uma rua constituem um acorde de notas duradouras na sua paisagem. Nem mesmo a especulação imobiliária pode substituí-los muito rapidamente. Quanto há tombamento do edifício que é declarado patrimônio público, então, a permanência é mesmo protegida por lei, e promete se estender contra a especulação imobiliária, ou mesmo contra as mudanças de formas e funções demandadas pelos sucessivos modelos econômicos e tecnológicos. Alguns dos majestosos edifícios históricos e das construções arquitetônicas da velha cidade de São Petersburgo – uma cidade que já mudou de nome algumas vezes ao sabor dos diversos regimes – atravessaram perenemente as rússias do czarismo, do bolchevismo, do stalinismo, da glasnost, e do neoliberalismo.

Na Rua do Ouvidor, podemos encontrar antigos sobrados convivendo com construções bem mais recentes. Essa diversificada arquitetura de fundo, e a estreiteza de seu passeio público, constituem o acorde de base na paisagem desta famosa rua do Rio de Janeiro. Entrementes, como dizíamos atrás, existem em uma paisagem urbana muitas notas mais breves, de meio expediente. As barracas de camelôs abrem-se às dez horas da manhã, e ao final da tarde já estão se recolhendo. São notas de duração mais curta, por assim dizer. Cíclicas, porém, elas retornam no dia seguinte.

O mesmo se dá com as aberturas para o interior das lojas e repartições, disponibilizadas ao público durante todo o dia. Também elas se fecham ao fim do expediente, substituindo suas chamativas vidraças pelas sóbrias persianas de ferro, e retirando da paisagem todo o seu colorido e movimento diário. O dia seguinte as trará de volta. Ao final da tarde, e adentrando a noite, a paisagem é invadida pelas mesas e cadeiras desmontáveis que se oferecem como extensões para os bares da rua e que recebem os trabalhadores em sua busca de alguma diversão e relaxamento ao final do expediente. Todas estas notas que retornam ciclicamente a cada expediente constituem como que acordes de duração média que se alternam sobre o acorde mais permanente dos edifícios e do passeio público.

Há, todavia, os passantes. Uma multidão diferente a cada dia percorre a rua, conformando um fluxo contínuo de pedestres, mas com uma radical variação de pessoas e com sensíveis mudanças na intensidade do fluxo de acordo com o horário e conforme seja este ou aquele dia da semana. Alguns passam apenas ocasionalmente pela rua. Outros fazem dela um caminho rotineiro, a certa hora aproximada do dia.Os passantes constituem sempre um acorde fluido formado por notas de curta duração: são as ‘notas de cabeça’ que rapidamente se volatilizam. Atravessam fugazmente uma paisagem e não mais retornam.

Os prédios, contudo, perduram, como notas de fundo que se fixaram intensamente na pele urbana, ou como graves baixos a ressoar sob a melodia infinita da paisagem. Alguns destes prédios viverão muito, e talvez estejam ali daqui a um século, carregando um pouco da nossa época para as paisagens futuras. Outros prédios vão durar menos; serão um dia substituídos por novas notas. Isso é um acorde: uma superposição complexa de notas de durações distintas, umas mais permanentes que outras, e algumas delas bastante fugidias. No caso, temos mesmo um poliacorde – à maneira dos músicos modernos e dos mestres-perfumistas –; um acorde formado por três acordes com tendências a diferentes durações: o acorde-base dos edifícios, o acorde-coração do comércio ou da boemia de meio expediente, e o acorde-de-topo formado pelas inúmeras pessoas que vão e vem para passear, comprar, vender, trabalhar, fiscalizar, infringir leis, beber, ou somente passar a caminho do seu destino.


[trecho de 'História, Espaço, Geografia'. Petrópolis: Editora Vozes, 2017, p.109].

Inserida por joseassun

SOBRE A DINÂMICA DOS ACORDES-PAISAGENS]


⁠Não é senão através de uma música repleta de dissonâncias que se encadeiam, por vezes, algumas das mais decisivas mudanças no acorde-base de uma região. Eis que então, sob o peso de uma nova estrutura de produção, ou na enxurrada de uma nova onda de especulação, pode ruir ou se revolver de modo mais ou menos rápido um acorde de longa duração que já perdurava há muito em uma certa paisagem. E não são raros os casos em que uma estrutura econômica nova se instala contra a Natureza. Foi o que ocorreu, do século XVI ao XIX, no litoral do nordeste brasileiro, com a implantação da monocultura do açúcar. Jamais poderia imaginar Pero Vaz de Caminha o destino daquele acorde-paisagem que, desde épocas imemoriais, era perpassado pela exuberância da Mata Atlântica. Não tardaria muito para que aquele acorde “que tudo dava”, e que se impunha aos olhos através de muitas tonalidades de verde e de todas as outras cores, começasse a ser substituído pela monodia imposta pela Cana – a princípio demandando queimadas para a abertura de clareiras com vistas ao cultivo; depois, com os clarões se espraiando cada vez mais até a quase-extinção de toda uma estrutura harmônica que um dia fora a da floresta litorânea. Como um câncer, ou como uma doença de pele que encontra poucas resistências, a Cana se alastrava.

Ao final de um processo de apenas dois pares de séculos – extensão de tempo algo modesta em comparação com os milênios precedentes – a Cana já tinha devorado silenciosamente toda a Música anterior. Uma melodia rica e perpassada pelas mais variadas sonoridades naturais havia sido substituída pelo seu implacável e monódico canto gregoriano. Se um novo Pero Vaz de Caminha acaso pudesse contemplar a paisagem que agora se oferecia aos olhos viajantes, teria talvez de se referir àquele monótono verde de um mesmo tipo que a tudo recobria, estendendo-se horizonte adentro, para oferecer um único produto: o açúcar de exportação.

A.história desta transição acórdica é também a da asfixia de uma diversificada policultura antes estabelecida sobre este solo de grande riqueza mineral, que era o do litoral nordestino, de modo a permitir a instalação do Engenho monocultor. Assim se substituiu o acorde-base da paisagem litorânea de quase todo o litoral nordestino. Uma nova melodia se anunciava, com sonoridades trágicas


[trecho extraído de 'História, Espaço, Geografia'. Petrópolis: Editora Vozes, 2017, p.114].

Inserida por joseassun

⁠[HOMEM, ESPAÇO E MEIO]


Nesta tríade geográfica – o Homem, o Meio, o Espaço – tudo se interpenetra. Até mesmo o homem – um determinado indivíduo, por exemplo – tem dentro de si espaços e é ele mesmo um meio para todo um universo microcelular, apresentando em seu organismo diversos fixos (os vários órgãos e dutos condutores) e fluxos (corrente sanguínea, impulsos nervosos, processo respiratório, cadeias de ações comandadas pelo cérebro). Definitivamente, meio, homem e espaço entram um por dentro do outro, em um fascinante imbricado, para onde quer que olhemos.

Como na Música, as notas implicadas na tríade HEM (homem, espaço, meio) não estão uma por sobre a outra (em que pese o que pareça mostrar a grafia em uma pauta musical), mas sim uma por dentro da outra. No interior mesmo de um único nível acórdico – tomemos o Meio como exemplo – as notas também se interpenetram. O clima, de um lado e no longo prazo, é o escultor do relevo, constituindo-se no grande “arsenal dos agentes externos do modelado” . É ele quem esculpe os planaltos através da erosão, as planícies através dos processos de sedimentação. De um outro modo, certas notas do clima acompanham determinações do relevo em decorrência das altitudes (e latitudes, que já se referem ao espaço). A temperatura reduz-se nas serras; o vento sopra com a autorização do relevo. Enquanto isso, se o clima implica a distribuição das águas atmosféricas através dos regimes pluviométricos, a distribuição espacial das águas oceânicas em proporção às terras é, de sua parte, “um dos principais fatores de sua formação regional” . Uma nota age na outra. Condições atmosféricas e distribuição das águas constituem notas mescladas no interior de um mesmo nível acórdico (o acorde-Meio); e, mais além, em um grande poliacorde geográfico.


[extraído de 'História, Espaço, Geografia'. Petrópolis: Editora Vozes, 2017, p.120].

Inserida por joseassun

Estrada
Uma estrada longa e de curta duração, que me faz lembrar dos estilhaços em meu coração, talvez por ela eu andarei sem a certeza que no fim dela chegarei.
Sem rumo, sem direção, igual à um cantor que não consegue compor sua canção, ela é bonita ao redor mas traiçoeira para quem à percorre, se não tiveres cuidado uma sútil lágrima pelo seu rosto escorre. Ser forte não é para todo mundo e o amor é uma fraqueza, se fordes fraco se machucará com toda certeza.

Inserida por Tete2021

Voa ave,
encontre as nuvens
Voa sem parar,
segue teu destino
sinta tua liberdade,
feliz sempre serás
olhando em detalhes a paisagem,
pouse nela teus olhos, por nós,
pois nunca a veremos
com seus mistérios,
voa por nós e nossa pequenez
em não descobrir o que há mais além...

Inserida por neusamarilda

⁠Eu quero ser para você
a letra de uma
linda canção,
um vulcão em erupção
e a paz de uma
bela paisagem.

Inserida por girle_nunes