Paisagem

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Voa menina



Ao invés de admirar a linda paisagem, apreciar a liberdade, o misturar das cores na sua frente e de si mesma à ser colocada diante daquela situação. Pássaros em bando, ensinando humanos. Será o que?
Amar, estar juntos e conectados para fazerem a diferença.
Aquele ditado: "Uma andorinha só não faz verão"... Nunca fez tanto sentido!
Ela só tinha medo.
Não admirava nada.
Nada era proveitoso.
Ela tinha medo de despencar dali.
Achava o galho fino demais para suportá-la. Via a rocha como outro perigo se decaísse.
Mal sabia ela, que quando olhasse aos céus e respirasse fundo se tornaria um daqueles pássaros, perderia o medo e voaria alto.

⁠A estética do modernismo, com sua negação do passado, sua vandalização da paisagem e da paisagem urbana, e sua tentativa de purgar o mundo da história, foi também uma negação da comunidade, lar e assentamento.

Roger Scruton
Why I became a conservative. The New Criterion, fev. 2003.

A QUE ESTÁ SEMPRE ALEGRE

Teu ar, teu gesto, tua fronte
São belos qual bela paisagem;
O riso brinca em tua imagem
Qual vento fresco no horizonte.

A mágoa que te roça os passos
Sucumbe à tua mocidade,
À tua flama, à claridade
Dos teus ombros e dos teus braços.

As fulgurantes, vivas cores
De tua vestes indiscretas
Lançam no espírito dos poetas
A imagem de um balé de flores.

Tais vestes loucas são o emblema
De teu espírito travesso;
Ó louca por quem enlouqueço,
Te odeio e te amo, eis meu dilema!

Certa vez, num belo jardim,
Ao arrastar minha atonia,
Senti, como cruel ironia,
O sol erguer-se contra mim;

E humilhado pela beleza
Da primavera ébria de cor,
Ali castiguei numa flor
A insolência da Natureza.

Assim eu quisera uma noite,
Quando a hora da volúpia soa,
Às frondes de tua pessoa
Subir, tendo à mão um açoite,

Punir-te a carne embevecida,
Magoar o teu peito perdoado
E abrir em teu flanco assustado
Uma larga e funda ferida,

E, como êxtase supremo,
Por entre esses lábios frementes,
Mais deslumbrantes, mais ridentes,
Infundir-te, irmã, meu veneno!

"...parecia que tínhamos chegado ao fim da estrada e afinal era apenas uma curva a abrir para outra paisagem e novas curiosidades"

O verde das águas,
O verde das plantas,
Esse é o lugar onde
Minha alma descansa.

Olhos da razão

Natureza glorificada...
Me traz a paz desejada...
Conectando minha essência...
A toda essa existência...

A fauna e flora
Deste lugar
Me faz imaginar
A onde a vida pode estar

Paisagem magnifica
Que desmistifica
Que nós, seres humanos
Somos o centro destes planos...

O céu noturno
Revela a imensidão
Para aqueles que enxergam
Com os olhos da razão...

Enxergando profundamente
A insignificância
Da raça humana
Com toda a sua petulância

⁠Pedalar ao ar livre não te faz apenas ver paisagens, faz você se tornar parte delas.

Quero sempre da poesia
ser a tua inspiração,
ser o torpor da tua insônia
e o ritmo do teu coração
Quero ser da tua música
o teu exclusivo compasso,
e toda a afinação
que possa haver num abraço

Fotografar é capturar todas as flores, pássaros e paisagens; de todos os tipos, de todas as cores, de todos os lugares!

Então quero que você venha para deitar comigo no meu quarto novo, para ver minha paisagem além da janela, que agora é outra, quero inaugurar meu novo estar-dentro-de-mim ao teu lado, aqui, sob este teto curvo e quebrado, entre estas paredes cobertas de guirlandas de rosas desbotadas. Vem para que eu possa acender incenso do nepal, velas da suécia na beirada da janela, fechar charros de haxixe marroquino, abrir armários, mostrar fotografias, contar dos meus muitos ou poucos passados, futuros, possíveis ou presentes impossíveis. Dos meus muitos ou nenhuns eus. Vem para que eu possa recuperar sorrisos, pintar teu olho escuro com kol, salpicar tua cara com purpurina dourada, rezar, gritar, cantar, fazer qualquer coisa, desde que você venha, para que meu coração não permaneça esse poço frio sem lua refletida. Porque nada mais sou além de chamar você agora, porque não tenho medo e não estou sozinho, porque não, porque sim, vem e me leva outra vez para aquele país distante onde as coisas eram tão reais e um pouco assustadoras dentro da sua ameaça constante, mas onde existe um verde imaginado, encantado, perdido. Vem, então, e me leva de volta para o lado de lá do oceano de onde viemos os dois.

Sabe, não descanso nunca...tais reticências me fazem ir em frente...sempre.

Basta estar de pé, talvez até mesmo que não, mas não descanso minha mente e um dia quero uma cadeira de frente a uma janela com bonita paisagem, onde apreciarei a obra da Natureza ali fundamentada e outra cadeira, de frente pra uma parede branca, onde poderei criar na mente qualquer obra.

Continuarei em frente, forte como um trator e sábio como um pincel.

Inserida por cidadepensa

⁠Não é o poeta que faz a poesia, ela é quem o faz. Apesar dos pesares - em todo momento bom ou ruim - ela está junto a ele, num laço apertado envolvendo sua alma que não consegue calar.

Inserida por neusamarilda

Impressionantes são as noites que não tem luar.
O que impera na paisagem, é o céu negro sobre nossas cabeças, mas se observar bem, pode ver estrelas brilhando.

A estrada da vida é uma paisagem interna como uma pintura de Van Gogh.

O Amor é uma estrada pela qual se perco nas curvas do teu corpo, e me guio na paisagem do teu olhar.

Por fim, nos dias de chuva.
Ao abrigo das marquises
Meu coração se acalma
Na paisagem riscada pelos pingos
Minha alma refletida nas poças
Espreguiça na calçada
Navega em Barcos de papel

Vladimir Wingler.

CARTÃO POSTAL


Paisagem impressa
Impossível observar
O que resta.

As árvores secas são belas e contribuem para a paisagem, mas por dentro estão mortas e só são capazes de dar vida aos fungos.

Dependendo da velocidade que você anda, fica difícil apreciar a paisagem!

O olhar que não condiz com a paisagem,
é um olhar perdido e profundo.