Paisagem
Não mudo mais
Fiz-me eterno no todo dia
Serei para sempre
a luz por traz da paisagem
Não a iluminar...
(esse Dom é seu)
Não a perseguir...
(és para junto caminhar)
Não para te aquecer...
(pois tem luz própria)
Muito menos vigiar...
(o Amor confia)
Serei luz a te envolver
Como numa oração diária
olhar de bem querer
Lágrimas de saudade
dum dia chuvoso
E Sol na paisagem do dia todo
Estarei aqui, lá e ali...
Sempre, pra sempre
.
Meu desejo? Era ser uma bela paisagem
Que você admirasse
O brilho nos teus olhos
De quem de tal beleza gostaste
Meu desejo? Era ser como o mar
Que em seus pés podem tocar
A onda que ao lhe ver
Se dissipa e expande procurando em seus pés morrer
Meu desejo? Era ser como a brisa
Que em seu rosto faz tocar
O sorriso de alivio
De quem sente o lenitivo
Meu desejo? Era ser o seu sonho
Que ao acordar permaneceria
Ser a imaginação mais real
Nas esperanças do dia-a-dia
Meu desejo? Era ter coragem
Que fizesse eu lhe falar
O quanto és importante
Para eu poder voar
Seus olhos tinham o brilho das cores da aquarela,
Seu cabelo ao vento era a paisagem mais bela,
Tinha a complexidade de uma Vênus moderna,
Ascendeu ao azul do céu nos seus próprios pensamentos,
Não pensou no seu futuro, ela era o momento,
Vi a ponta dos seus pés no gelado do cimento,
Entre olhares meu desejo, povoar seu pensamento. ♪
NOITE...
Lua, estrela, núvens,
sonhos, desejos, ilusão.
A paisagem é escura
tudo é silêncio,
tudo é paz...
Uma paz irreal,
uma paz quieta, calma,
uma paz sem paz...
NOITE.
Momento de pensar, sonhar
recolher do ser.
Momento de confronto,
confronto entre sonho e realidade.
NOITE...
Momento de viver,
momento se sonhar,
momento de ser...
Ser da noite...
Vai chegar um dia que a paisagem de árvores perderá espaço para as paisagens de grandes construções.
Hoje, a mão da saudade levantou o veu do passado.
A paisagem interior de minha alma, sempre tão vazia e cinzenta, surgiu cheia de sol, radiante de beleza.
Ñ era a paisagem do moment, ñ era as horas de agora tão cheias de tédio, de monotonia e de amargura...
eram as horas vividas nun passado distante. Eram as horas de alegria, quando o meu amor por ti florecia, potente e belo. Quando eu tinha o sol radioso das manhãs festivas da existência. Quando eu trazia dentro da alma a alegria da noite de luar e da beleza das estrelas romântica...
Tudo isso eu ocultava numa tristeza profunda a trás do véu do passado.Tudo isso estava extraviado, imerso num universo fantástico de mistérios e sonhos.
Só a beleza de um sonho pode reviver a felicidade passada. só mesmo a saudade pode, com seu toque macio, encontrar o passado imerso pela ação do tempo...
Nesta paisagem distante, do tempo que ñ volta mais, onde tudo está longe, com lembranças dolentes, pálidas, obscura e sombrio.Só a visão bonita e formosa de quem eu ainda amo continua destacada e bela.
Você vem para mim nesta hora de recordação pura e bela. E meus lábios, trêmulos, buscam o contato dos seus...
mas a figura se esvai lentamente,como a nablina se esvai das montanhas ao amanhecer porque não passa de uma fantasia criada pela minha imorredoura saudade...
TE AMO
E JAMAIS TE
ESQUECEREI!!!
Do teu olhar fiz poesia
Do teu sorriso paisagem
Do teu andar fiz meu caminho
Da tua presença a ausência de mim mesma
Da tua ausência a falta da minh'alma
Dos nossos momentos fiz minha vida
Da minha liberdade me prendi a você
Do meu amor tu tens a chave
Que só a ti pode pertencer
Não existe lugar melhor que a praia,onde posso apreciar a paisagem e perceber o quanto a vida poderia ser bonita,se todas as pessoas soubessem aproveita-la da forma correta
A razão atrapalha o curso da vida que, por suas razões, muda o percurso e a paisagem torna-se cada vez mais simplória. Perde todo o mistério e a beleza. Estamos caminhando rumo a um abismo onde não existe mais nada, apenas razões, boas ou más, não importa, não vêm ao caso, pois não nos seduzimos pelo acaso. Apenas pelas boas más e velhas razões!
Como numa noite escura e fria, eu preciso de você, como em um dia feliz a frente de uma paisagem linda, eu quero você.
Ela, tinha olhar de paisagem, do tipo que não se prendia a detalhes, era tão leve que chegava a dar medo de tocar. Ele, era o perfil desapegado, descrente, desligado, autosuficiente. Se encontraram num dia assim sem aviso, nem quente, nem frio, chovia levinho sem apagar o sol insistente de setembro. Se toparam numa rua, num parque, entre folhas secas e bancos de pedras, entre crianças e pessoas anônimas, não que tenham colidido fisicamente, mas suas vidas, ou apenas seus olhares, se enlaçaram sem pedir opiniões, e assim foi.
Ela, gostava do vazio, do simples, do abstrato que dava espaço para ela ser o que quisesse afinal. Ele, curtia as aventuras, as intensidades, as loucuras que não davam espaço para pensar no que queria ser enfim. Se encontraram num ano qualquer sem planejamento algum, sem idéias, nem futuros, pareciam-se nas diferenças sem deixar de se completar, não que fossem metades, nem que procurassem continuar ser no próximo. Ele aventurou-se nos vazios. Ela intensificou os simples. Os dois enlouqueceram de um amor abstrato, e não há quem diga que daria certo, e assim deu.
Ela, encantou-o com a leveza, mostrou os sonhos, as estrelas, os grãos de areia e o som dos pássaros nos amanhecer de sábados. Ele, conquistou-a com o inseguro, apresentou sensações, recordações, cores para os seus espaços p&b, enxeu de fotografias suas paredes outrora vazias, desnudas, sem qualquer tipo de ilusões, desiluções, passados, pessoas. Se envolveram sem idealizar segundos, sem olhar pro fundo, sem tocar o chão. Apagaram a existencia da saudade, a probabilidade de acabar e deixar sequelas..
Pra ela paredes de fotografias velhas, recordações que destruiriam o vazio, o abstrato, o simples ato de não ter, não querer, não sentir.
Pra ele a necessidade de simplificar, de abrigar, de se deixar, de se levar.
Observar a paisagem,
com anelo
e pensar em alguém,
e imaginar o amor em câmeras lentas,
vivendo em felicidade
para sempre numa doce eternidade.
***
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