Paisagem
Parabéns!
O tempo é a paisagem de teu sucesso,
Pois por onde andas o verde é de esperança
E eu ao teu lado em tuas andanças
Traçando de mim e de ti as retas do nosso universo
Pinta-se em teu mundo a silhueta do amor
Que se reflete numa vertente de águas cristalinas
Sinto-me abençoado por ser minha esta menina
Que transforma meu íntimo e faz de mim o que sou
Minha vida junta-se às tuas vividas primaveras
Para colorir uma plataforma de horas sinceras
Em que possamos edificar um paraíso daqui até o além
Sim, eu mereço mais que um "LINDA", mais que um "PAISAGEM", mereço respeito pela minha pessoa.
Só fala isso, quem me pertence.
O livro é livre.
Fez da paisagem da capa seu mundo .
Fez das suas paginas suas asas .
Fez da imaginação do escritor sua Alma .
Assim como o conflito o confronto a necessidade de se movimentar .
Independência ou morte
A minha paisagem interna são rabiscos.
Transfixa o que sinto e o que esqueço;
Inaudíveis lamentos imprecisos.
Sigo inerte. Encontro-me e me perco!
Sou como uma bússola sem eixo Norte-Sul.
Um livro não escrito, uma dor não sentida.
Algo intangível, inacessível azul
Do além, do aquém. Ventura sonhada e não vivida.
Perplexo sorrio no meu desalinho.
Torpor constante e involuntário;
Disperso de tudo, sinto o teu carinho
No esquecido templo mortuário.
Hoje congelei o tempo;
Pois minha mente já não o acompanhava...
Foi por causa desta paisagem que avistei, ao redor desta estrada
O vento soprava em minh’alma enquanto eu caminhava
Logo, meu ser aos poucos se purificava...
Nada de ruim em meu ser permaneceu
Somente uma linda melodia, composta pelo dia
Senti a presença de Deus ao meu lado;
Permaneci calado, tentando decifrar o que Ele tinha para me mostrar
Os pássaros cantando nas arvores, as ondas do mar quebrando...
Tudo foi se encaixando, calando minhas dúvidas,
Meus pés descalços na areia, foram gravando cada passo dado;
E para trás foram ficando, pois continuei caminhando...
Sei que o Mundo não é perfeito, pois assim o criamos;
Através dos nossos erros aprendemos, mas também nos enganamos;
Assim como a Terra gira em tono de si mesma e do Sol
Nós giramos em torno de nossas crenças à procura da verdadeira fé.
Para que possamos nos manter em pé ao logo desta estrada;
Cada pessoa nascida, já é destinada a percorrê-la;
Pois a única certeza que temos é que em algum quilometro dela ficaremos.
A paz branda, contente, chega de mansinho fazendo afagos na alma, mesclando as cores da paisagem, repousa os sonhos num abraço e dorme, ela está nos seus olhos, esses olhos tão tristes, renovando-se sempre após um temporal, observe que o pôr do sol faz moradia aí dentro, e a cada lágrima que cai é o prenúncio que um arco-íris irá surgir.
Como numa noite escura e fria, eu preciso de você, como em um dia feliz a frente de uma paisagem linda, eu quero você.
Ela, tinha olhar de paisagem, do tipo que não se prendia a detalhes, era tão leve que chegava a dar medo de tocar. Ele, era o perfil desapegado, descrente, desligado, autosuficiente. Se encontraram num dia assim sem aviso, nem quente, nem frio, chovia levinho sem apagar o sol insistente de setembro. Se toparam numa rua, num parque, entre folhas secas e bancos de pedras, entre crianças e pessoas anônimas, não que tenham colidido fisicamente, mas suas vidas, ou apenas seus olhares, se enlaçaram sem pedir opiniões, e assim foi.
Ela, gostava do vazio, do simples, do abstrato que dava espaço para ela ser o que quisesse afinal. Ele, curtia as aventuras, as intensidades, as loucuras que não davam espaço para pensar no que queria ser enfim. Se encontraram num ano qualquer sem planejamento algum, sem idéias, nem futuros, pareciam-se nas diferenças sem deixar de se completar, não que fossem metades, nem que procurassem continuar ser no próximo. Ele aventurou-se nos vazios. Ela intensificou os simples. Os dois enlouqueceram de um amor abstrato, e não há quem diga que daria certo, e assim deu.
Ela, encantou-o com a leveza, mostrou os sonhos, as estrelas, os grãos de areia e o som dos pássaros nos amanhecer de sábados. Ele, conquistou-a com o inseguro, apresentou sensações, recordações, cores para os seus espaços p&b, enxeu de fotografias suas paredes outrora vazias, desnudas, sem qualquer tipo de ilusões, desiluções, passados, pessoas. Se envolveram sem idealizar segundos, sem olhar pro fundo, sem tocar o chão. Apagaram a existencia da saudade, a probabilidade de acabar e deixar sequelas..
Pra ela paredes de fotografias velhas, recordações que destruiriam o vazio, o abstrato, o simples ato de não ter, não querer, não sentir.
Pra ele a necessidade de simplificar, de abrigar, de se deixar, de se levar.
Então mais uma vez,
Rodeou por toda a cidade,
Se perdeu pelas ruas,
E viu uma bela paisagem,
Admirou o grande muro cinza,
Imaginando o que se encondia,
Pensou em milhares de teorias,
Mas não enxergou a maldade,
Pensou em pular,
Teve outra ideia geniosa,
E correu ao bar que havia na esquina,
Serviu-se com doses de bebedeira,
Mentiras ditas e verdades omitida,
São os assunstos que os bares oferecem
Notou estar rodeado por miseráveis,
Se sentindo igual,
Pagou uma cerveja,
Permitindo assim que o papo continuasse,
Contou aos sugas suas dores,
Mas ele estavam interessados em outra parte,
Decepcionado e extasiado,
Falou sobre o tal muro que havia na cidade,
Disseram-lhe que como o tal muro,
Existem milhares.
Mas não há.
Levantou-se da cadeira em que se assentava,
Deu um soco na mesa derrubando a cerveja,
Todos se assustaram e se afastaram,
O homem agora estivera como começará,
E como deveria continuar,
Só.
Seguiu em direção da sua peça de arte,
Encarou o muro,
Talvez por instinto,
Ou por efeito do que se bebe,
Abriu o zíper e empoçou o dito muro,
Agora todos que por ali passam,
Sentem seu odor,
Até que o lavem.
Pense na vida como uma esplêndida paisagem que precisamos admirar, que temos de ir ver e assim abusarmos do passeio, sem pressão para querer retornar para "Casa".
Andei quilômetros entre as sombras.
E nessa paisagem dantesca,
perdi-me num universo sem cor.
O negro espreitava-me
e a cada curva perseguia o meu sentir,
aniquilando-o .
Entreguei-me a sensação de ardor
Prostrei-me vencida
e descorada.
Ah!
Sorte minha!
Nenhum inferno dura para sempre.
Os ventos sopraram.
As nuvens se foram.
As cores voltaram.
A inspiração
emergiu em mim
e brilhou.
Abri as asas
e voei sobre o mar
rumo ao horizonte ...
Hoje e sempre atravesso uma paisagem,uma paisagem que nenhum pintor podera pincelar,pois ela é singular para meu coração; Esta paisagem esta ante este poema.
Arsenio duarte sindique
FÁBULA
Ao levantar abro a janela
e presencio o nascer do sol
uma paisagem tão bela!
Os passarinhos logo vêm a cantar
agradecer a mãe natureza
que faz um espetáculo de arrasar
As cigarras começam a chiar
os sapos ficam pulando
e as formigas trabalhando
E durante alguns minutos o galo fica cantando
o cachorro começa a latir
e o gato fica miando
Forma - se um coral divino
uma energia que fortalece a alma
E ao fechar a janela
vejo os galhos das árvores gesticulando em sinal de tchau
e antes de ir trabalhar, reflito:
“que pena que tudo isto está se acabando”.
- Relacionados
- Paisagem poema