Paisagem
A beleza física compõe a paisagem. O arrebatamento dela provem de dentro do admirador. Isso prova que aquilo que nos encanta os olhos é o reflexo do nosso abstrato no mundo tangível.
A paz branda, contente, chega de mansinho fazendo afagos na alma, mesclando as cores da paisagem, repousa os sonhos num abraço e dorme, ela está nos seus olhos, esses olhos tão tristes, renovando-se sempre após um temporal, observe que o pôr do sol faz moradia aí dentro, e a cada lágrima que cai é o prenúncio que um arco-íris irá surgir.
A deliciosa paisagem ia ter enfim uma alma; o elemento humano vinha coroar a natureza.
No ciclo dos passos não se vê efemeridade.
Os pontos permanecem, refletem um estado;
A paisagem se converte, simula a novidade;
Mas o ciclo ainda é ciclo, e não há efemeridade.
Transcenda a sua estreita visão; tire o foco de si mesmo(a); e coloque a eternidade, como paisagem e deleite principal-- Jesus Cristo, ao seu dispor-- sendo o Élan de seu maior campo de visão!
Então mais uma vez,
Rodeou por toda a cidade,
Se perdeu pelas ruas,
E viu uma bela paisagem,
Admirou o grande muro cinza,
Imaginando o que se encondia,
Pensou em milhares de teorias,
Mas não enxergou a maldade,
Pensou em pular,
Teve outra ideia geniosa,
E correu ao bar que havia na esquina,
Serviu-se com doses de bebedeira,
Mentiras ditas e verdades omitida,
São os assunstos que os bares oferecem
Notou estar rodeado por miseráveis,
Se sentindo igual,
Pagou uma cerveja,
Permitindo assim que o papo continuasse,
Contou aos sugas suas dores,
Mas ele estavam interessados em outra parte,
Decepcionado e extasiado,
Falou sobre o tal muro que havia na cidade,
Disseram-lhe que como o tal muro,
Existem milhares.
Mas não há.
Levantou-se da cadeira em que se assentava,
Deu um soco na mesa derrubando a cerveja,
Todos se assustaram e se afastaram,
O homem agora estivera como começará,
E como deveria continuar,
Só.
Seguiu em direção da sua peça de arte,
Encarou o muro,
Talvez por instinto,
Ou por efeito do que se bebe,
Abriu o zíper e empoçou o dito muro,
Agora todos que por ali passam,
Sentem seu odor,
Até que o lavem.
Eu sou a imagem abstrata que a tua precária visão não enxergou; e a paisagem secreta que você, na sua parca e limitada imaginação, nem sequer encontrou, nem tampouco desvendou...
A chuva na janela traz pingos de saudade, uma paisagem pode render lágrimas em nossos olhos, saudade é vontade de reencontro, minúcias convidam a recordar que a felicidade é justamente o que na vida não pode faltar, isso me faz imaginar porque será que demoramos tanto, para valorizar as pessoas ao nosso lado, me parece burrice reservar o amanha quando podemos ser feliz hoje, é tolice achar que a felicidade vai esperar a conclusão das frustrações de uma vida inteira, é incompreensível a interrupção do certo pelo duvidoso, é inaceitável conformar-se com coisas piores a ponto de não enxergar coisas melhores, chega a ser desumano desperdiçar o tempo, não aproveitar os dias, esperar que as coisas boas aterrissem do céu, infelizmente a surpresa virá em pingos variantes de chuva, o tempo aos poucos dirá que o importante é se importar com a presença dos que estão ao nosso lado, e não dos que gostaríamos que estivessem.
Das mínimas coisas que aprendemos sobre a vida, ser feliz é primário, por mais que custemos a entende que amar é secundário.
única!
Quando olhamos para uma paisagem verde e no meio daquela mata surge uma árvore florida de matizes rosadas, é fácil se apaixonar, porque o diferente chama a atenção, o inusitado é apaixonante…Ah, mas maravilhoso é descobrir em meio as milhares, ou milhões de tons de verde, um lá perdidinho no infinito das folhas, que orienta os olhos e dirige o coração. Isto acho que é amor…quando o comum torna-se único, quando o simples atinge a complexidade de um sentimento que sei lá como definir. Mas é maior que tudo e, aquela paisagem toda verde derrepentesome e, lá está ela, uma folhinha, a mais importante de todas…porque tem o meu amor!
Uma fala, um gesto, uma canção, uma paisagem, um semelhante que passa diante dos meus olhos tem o poder de me levar de volta ao passado ao rejuvenescer minha rica, mas envelhecida memória
As coisas aqui sempre passaram rápido demais e longe do meu controle. A paisagem que eu vejo é só um vulto, não por que eu estou correndo por ela, mas por que ela está correndo por mim- ou de mim, ou para mim, ainda não consegui descobrir.
E então você apareceu e toda a sua rapidez fez a minha paisagem se parecer com um quadro de biblioteca e os meus passos de leopardo se transformaram no caminhar de uma joaninha comparado ao correr frenético do seu relógio.
Mas isso nunca pareceu te incomodar, você segurava a minha mão e apesar dos meus pensamentos seguirem o seu ritmo, minhas pernas se embolavam ao tentar te alcançar.
Eu sempre pensei demais antes de agir e talvez isso tenha me tornado na covarde que você sabe que sou. Você também é um covarde, mas sua covardia nada tem a ver com pensar demais e agir pouco. Você age muito e tem medo de ser deixado sozinho na pista, dançando sem ninguém ao seu lado ou ao menos ouvindo a mesma música.
Só que, meu bem, eu nunca aprendi a dançar a dois e a sua velocidade me fazia sentir que a música acabaria rápido demais.
E se ainda me sobram 20 segundos, a você sobram 10 e mesmo com a minha covardia gritando para que eu saia da pista, meu corpo não obedece e minhas mãos ainda se enlaçam na sua.
O nascer do Sol é uma paisagem que devemos agradecer sempre a Deus, pois é uma nova oportunidade, lembre se que depois do por do sol tudo é passado, apenas lembraças e nostalgia.
Onde impera o amor, a alegria e a felicidade se encarregam de dar vida e beleza a qualquer paisagem...
Uma paisagem...
Um poema...
Um brilho...
Um brilho aqui, ali, lá e acolá em um conjunto de brilhos
Uma beleza rara...
Celeiro de luz!
Praça da magia...
Campos Novos seduz!
Reler um bom livro é como deslumbrar várias vezes uma bela paisagem, sabendo que nela você sempre encontrará um detalhe especial que anteriormente não fora observado.
Janela
Paisagem distante
Tem coisas que não dá
Pra enxergar ou definir
Espaço e tempo
Prenúncio de tempestade
Um buraco no Céu
O Sol ainda arde
Mas agora é tarde
Difícil
Segundo a segundo
O dia escurece
Não se pode dizer
Quando a chuva cai
Mas é fácil dizer que ela vem
Janela aberta
Paisagem distante
Nada ou ninguém
Calado
Penso no passado
Tem dias que tudo passou
Eu murmuro uma oração
Ela há de ecoar pra sempre
A janela se fecha
Deserto por dentro e por fora
Agora só me resta uma certeza
Fechou-se a janela certa
A tarde parecia tão morna
Noite morta
Esquecida eternamente
Essa sensação parece boa
Somente a oração
Que no silêncio ecoa.
Edson Ricardo Paiva.
Os pobres injustiçados fazem parte da paisagem de deus no cenário religioso. Para a garantia da sobrevivência da religião é bom que os problemas não se acabem “porque deus quis assim”.
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