Pais Idosos
Proteja, cuide, dê atenção, carinho e muito amor às pessoas idosas!
Lembre-se que no futuro você também será uma pessoa idosa!
Devemos sempre respeitar pessoas idosas porque devemos respeitar qualquer ser humano, independentemente de sua idade ou de qualquer outra coisa. O que não devemos fazer é transformar pessoas idosas em pessoas automaticamente boas e transformar todos os vovôs e vovós deste mundo em santos, pois não são, não todos.
Lembro que te amo
Eu lembro que te amo
Todos os dias quando acordo
Então eu me apresento,
Te faço um café e conto minha história
Você me acha estranho,
Mas não é por mal,
Eu já tive incontáveis nomes!
Tadeu, Romeu, Dirceu
E até nome de quem já morreu..
Mas eu sei tudo sobre você
Conheço todas as suas fases de humor
Tem dias que você é uma gracinha
Mas tem outros que não dá nem uma risadinha
Em 24h nos tornamos bons amigos
E Você fala tudo o que sente
Apesar de eu já saber até de trás pra frente
Então ao final do dia
Eu me despeço
Apago a luz e saio discreto
Então você adormece
E no dia seguinte já não me reconhece.
As pessoas são como árvores, demoram a crescer e quanto mais velhas aumenta o seu valor!
Obs. Não que pessoas novas não o tenham, pois, valor é relativo. Aumenta seu valor de/em sabedoria, diminui seu valor no mercado, e o valor que as pessoas dão a essas pessoas (entanto, no caso está ao contrário). (20/12/2017)
Cabelos brancos, aparência sofrida
Sorriso no canto do rosto
Sempre fazendo o máximo pelos seus netos
Ajudando eles pois não pode ter um bom passado, mas sabe que eles terão
E logo depois que eles crescem, os netos passam a odiá-la por ela ser velha demais.
Por ela ser sofrida demais, por ela ser doente demais.
Mas no fundo eles sabem que ela ama eles, mas ela não pode, mas fazer muito por eles.
A vida você aprende com seus erros, mas no final as pessoas te abandonam.
Os netos crescem e ela morre sozinha em um asilo.
As pessoas são ruins o tempo todo, não é só bandidos que arrancam vidas hoje em dia, as próprias pessoas não vêm suas ingenuidades.
Esquecem as pessoas que amam simplesmente por preferir a um outro que lhe abandonará em breve.
Respeitar pessoas mais velhas não significa apenas respeitar aqueles que se tornaram "obsoletos",
Obsoleto: "Quando a unidade de energia ou as unidades de carga se tornam obsoletas não é necessária a substituição de todos os elementos."
Ou em um termo mais amistoso "Obsolência vem de obsoleto, ou seja, algo que já não existe. Normalmente este termo é empregado à alguns objetos de origem fabril que são feitos propositalmente no intuito de ter pouca duração."
Significa MUITO mais respeitar aqueles que nos deram lugar nesse mundo. Não só no âmbito da experiência prática, mas também das experiências teóricas, que foram vividas por esses antes de nós.
É também olhar para o passado, e enxergar, e também reconhecer, que eles podem nos trazer algum tipo de carga de experiência e vivência, reconhecer muito mais, deixando o orgulho de lado, que só somos o que somos hoje, graças a esses "velhos", que, ainda, em suas devidas épocas, pensavam da mesma maneira que nos pensamos hoje.....
ISSO É O QUE MAIS ME ENTRISTECE NA JUVENTUDE DE (2016)
Atenção e carinho estão para a alegria da alma, como o ar que respiramos está para a saúde do corpo.
Fabulosos tomates nascendo do barro,
vermelho intenso e gigantescos,
molhados pela chuva,
enterrados na poça
entre minhocas, terra
e grama cortada
no jardim impecável
de um casal de idosos
velhos de mais para colhê-los.
É elegante ter um coração grande, caráter grande, vontade grande, paciência grande e respeito grande pelos idosos.
A vida tem momentos difíceis a serem superados, e os mais habilitados a dar boas sugestões são os idosos.
Cuide bem dos velhos e dos doentes, cuide como você gostaria que cuidassem de você.
Ao se pôr no lugar dos outros, você se verá em condições muito melhores para ajudá-los e tentar aliviar-lhes o sofrimento da melhor maneira possível. Quando você se coloca no lugar do outro, você tem a oportunidade de errar menos. Lembre-se, o mundo dá voltas, hoje é o outro, amanhã pode ser você.
A incivilidade egoísta humana erra quando acha que os abusivos direitos das crianças sem controle e alguma educação familiar podem em algum momento de legalidade, sobrepujar os direitos e respeito adquiridos dos idosos.
ASSIM CAMINHA A HUMANIDADE...
Nove de Outubro de 2015, Sexta-feira, 7:45h da manhã.
Avistei ao longe um casal de velhinhos já octogenários. Ela na frente, os pés inchados por alguma patologia, arrastava com dificuldade um carrinho de feira vazio. Ele, logo atrás, magrinho-de-dar-dó, se equilibrava em uma bengala em passos trôpegos. Verdade que não havia faixa de pedestres ali; rua tranquila, sem outros carros passando. Parei o meu e fiz sinal para que pudessem atravessar calmamente, não me custando nada esperá-los. Um meio sorriso se esboçou na fronte da senhorinha e, passo a passo, foram tomando a rua rumo ao outro lado. O senhorzinho segurou o ombro de sua senhora com uma mão para dar impulso ao passo e ajudar a bengala em seu equilíbrio, vagarosamente.
Avistei pelo retrovisor uma motociclista que vinha logo atrás em uma velocidade baixa, mas suficiente para que eu pudesse colocar o meu braço para fora e balançá-lo, em sinal de “venha devagar… mais devagar”. A motociclista ignorou o meu gesto, ignorou a esquina… possivelmente embalada musicalmente pelos fones de ouvido logo abaixo do capacete. Ultrapassou o meu carro e freou bruscamente em cima do casal de velhinhos. O susto foi tamanho que os dois foram ao chão… corpos, bengala, carrinho de feira, respeito, civilidade. Tudo caído no asfalto.
A motociclista continuou “empinada” em sua moto e não fez nenhuma menção de ajudá-los, não moveu um músculo sequer… e eles estatelados no chão. Abri a porta do meu carro e saí e, antes que eu pudesse fazer algo, o velhinho, com toda a dificuldade e com certa rapidez olímpica para a sua idade, se levantou do chão, levantou a sua senhora com os joelhos ensanguentados e pegou a sua bengala. Em pé na porta do meu carro, pude ver uma cena similar às populares surras que ocorreram nas novelas globais “Senhora do Destino” e “Celebridade”. O velhinho, juntando as forças de seus braços magros, “empunhou” a sua bengala como se fosse uma espada e, como se tivesse tomado um elixir da juventude, desferiu golpes na motociclista posuda. Um, dois, três, quatro, no retrovisor da moto, no ombro dela, no tanque na moto, nas pernas dela. Aí sim, ela reagiu, se movimentou, pois AGORA sim, era com ela, antes não! Ela começou a gritar “velho louco! velho louco!” e ele, com a sua “bengala-sabre-de-luz”, tentava fazer alguma justiça com as próprias mãos, ainda muito trêmulas, pela idade e também pelo susto.
A motociclista arrancou a sua moto dali “gesticulando palavrões” deixando o velhinho ainda agitado e nervoso. Deixei o carro em direção aos dois para prestar alguma ajuda, pois os ferimentos físicos e emocionais eram visíveis. Peguei a minha garrafinha de água e ofereci a senhorinha sentada na calçada. Perguntei se poderiam entrar em meu carro para levá-los até o Pronto Atendimento, mas não aceitaram, alegando que estavam bem e precisavam fazer a “feira do mês”, em um supermercado próximo dali. Se levantaram, sacudiram a poeira; a senhorinha enxugou o suor e as lágrimas com um roto lenço, ajeitou seus cabelos e também o boné na cabeça de seu senhor, e, ambos, continuaram os seus vagarosos passos apoiados um no outro (creio agora que mais tristes e decepcionados do que quando se levantaram pela manhã).
Isso tudo não durou 5 minutos de relógio, e escrevo para que fique uma pequena eternidade em registro. Foi tudo muito rápido, mas não pude deixar de notar que, no veículo da descerebrada motociclista estava adesivado: “Livrai-me de todo mal, amém”.
No mínimo, irônico.
Envelhecer com alegria é aceitar que seu tempo de juventude foram bem vividos,apesar dos percalços no meio da caminhada,é reconhecer que envelhecer é benção que nem todos tem de chegar a ver as marcas do tempo em cada linha do seu rosto,envelhecer é caminhar mais devagar sem muita pressa,pois viver cada minuto é precioso daqui pra frente.
Somos eternas crianças,
mesmo quando passamos da adolescência e maturidade pois tais indicadores ainda que espontâneos reiteram que somos limitados e aprendizes constantemente brincando com nossas debilidades ainda que adultos porém morreremos todos adultos idosos de agir infantil...
A vida é mesmo engraçada, só entrega os segredos do caminho, ao final do percurso, quando o tempo já é curto e os ouvidos muito jovens para ouvir experiências.
Não sou orgulhoso, é que cai tantas vezes que eu tive que me virar sozinho e aprendi a não depender de ninguém.
Eu nunca tinha me dado conta do que as pessoas idosas têm de suportar! (...) Mas não acredito que um lobo vá me comer. Eu devo estar muito seca e dura. Isso já é um conforto.
Minha audição é falha,
Levo a bengala na mão,
Já vivi oitenta anos,
Já perdi tanto irmão,
Vivo fazendo lambança,
Ajo como uma criança,
Dos filhos levo sermão.
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