Pais Idosos
É urgente um plano de resgate do tratamento cortês para fazer este país voltar a ser hospitaleiro e suportável. Não dá para conviver num país onde as pessoas de todas as classes sociais andam se tratando de forma brutal.
Dizer como um mantra que odiamos o nosso país já custou caro demais para a nossa caminhada, é preciso resgatar os vínculos afetivos com a nossa Pátria.
Senhores Pais,
Os hábitos que vocês não mudaram em vocês serão transferidos para seus filhos.
As pessoas só podem dar o que tem.
"A imensidão dos idiotas,fantasiados de patriotas deterioram o povo e o país.Criam monstros e dificuldades,vivem sem dó nem piedade de quem se quer tem pão para ser feliz!".
(Rodrigo Juquinha)
A cultura de nosso país é uma escória, essa maneira fatídica de pensar e conduzir esse curral que aborrece os anseios prudentes, pois eu vejo pessoas capazes e armadas para efetuar uma direção honesta e sensata em nossa prefeitura e certamente em outros lugares ai de surgir muitos corações fortes e nobres, mas a esquisita resposta da camada cega e profundamente habitada no terceiro mundo extingue o próprio benefício, uma vez que os olhos arregalados da ganância e as mentes usurpadoras, os vaqueiros de ternos que manobra os currais fedorentos e nojentos calculados de imprudência e ignorância, oh céus vivifica a esperança e a luz sobre a mente de nosso povo, já dizia as escrituras, o povo padece por falta de conhecimento.
Giovane Silva Santos
" A QUEDA DO PRÍNCIPE MAMBICE"
Num país longínquo, onde a população era composta por mais de duzentas pessoas com o mesmo finalidade de tornarem espelhos da sociedade, os edifícios daquele país eram contáveis, os homens viviam no palácio de lado esquerdo e as mulheres viviam no palácio do lado directo e na província que fazia fronteira com a comunidade viviam os senhores de sangue azul conhecidos com formadores, os pedagogos que lançavam sementes de metodologias de ensino e conduziam os formandos do país de príncipe Mambice.
O tempo como de hábito é o amigo mais cruel de todos os tempos. A cada segundo que o ponteiro de relógio marcava, o tempo sempre corria vertiginosamente como a corrente elétrica num condutor eléctrico e príncipe Mambice era o melhor governante já visto pela sua majestade rainha Celestina Toalha, elogios caiam sobre o príncipe como chuva torrencial com granizos e ele mesmo andando se sentia voando mais que um míssil de longa alcance projectado na correria do Norte.
Durante o seu mandato, o príncipe era mais amigo do seu ministro de guias e efectivos, o Cláudio Matsinhe, o homem que carimbava passaportes para os cidadãos poderem sair do país para irem passar fins de semanas e férias nos países dos seus pais.
O príncipe era casado e pai mas a sua mulher morava noutro país tão distante, talvez foi devido a distância que os separava o que fez com que o príncipe se apaixonasse por duas mulheres, a Inácia e Celeste que compartilhavam o mesmo quarto, conhecido como camarata, no palácio do lado directo conhecido como dormitório feminino.
Às leis daquele país i tão severas que até condenavam à quem às fez!. Num dos artigos da constituição daquele país era expressamente proibido lutar dentro do reino e muito menos bater alguém e caso isso aconteça todos seria deportados do país sem direito de pedido de desculpas.
O príncipe comovido e vencido por ciúmes falou para uma das suas namoradas chamada Inácia:
-Vamos bater papo lá fora do país onde vendem mandioca e vamos aproveitar contar os carros que vêm de ambas direções, Cruzamento de Tete-Chimoio, Chimoio-Cruzamento de Tete. A namorada sem saber qual era a intenção do príncipe, e chegados lá o príncipe começa a fazer chibongozozo, malhando e agia por impulso e mergulhado no mar de nervos de sem fronteiras começou a espancar a sua namorada e as pessoas que passavam pelo caminho atreveram-se em a acudir a briga e apaziguar os nervos do príncipe que estavam a transbordar como a panela de quiabo na lareira tradicional.
A informação alastrou-se em todo o país e na edição do jornal Massoko, era a notícia mais destacada. A informação foi pousar até nos ouvidos da sua majestade rainha Celestina Toalha, o príncipe foi solicitado juntamente com o seu pai para o gabinete real onde foi julgado e ao lado estava o primeiro-ministro daquele país o dr. Pedro, carinhosamente chamado de Tio Pé e ficando com fogo nas mãos por um tempo, chegaram até à conclusão e solução que era de retirar o príncipe do trono e finalmente foi substituído pelo ministro Jossefa Montana, que velava pelo palácio do lado esquerdo conhecido como dormitório masculino. Assim foi a queda do príncipe Mambice.
Baseado em factos reais vividos no IFP-CHIBATA, 2019
Xadreque Pedro Janasse.
Antigamente os pais não diziam nomes feios com os filhos, digo palavrões nem queriam que nem hipótese alguma eles dissessem, até ai tudo bem. Em compensação, chamava-os de peste, pestilento, praga, quizila, murrinha, bobonica, sua gota, gota serena, infeliz da costa oca, infeliz, triste, nojento, amaldiçoado, retardado, abestalhado, idiota... Tanta negatividade, que eu vou te contar que era melhor que jogasse um palavrão mesmo.
"Vejo um país carente de empatia,que vive a fazer alquimia, da mistura perigosa de recurso público com corrupção.Vejo crianças dormindo ao relento,pessoas que não conseguem seu sustento,idosos nas ruas frias da solidão!".
(Rodrigo Juquinha)
Um pensamento, uma palavra e uma atitude carinhosa por dia para o nosso país e para o
continente têm a capacidade de mudar os nossos destinos
"Em um país onde não há espaço para divergências, sempre perdurará a hegemonia da elite dominante''.
Viver em família, é viver em pleno verdadeiro amor, entre pais e filhos, eternamente em AMOR.
Efésios 6: 4. E vós, pais, não provoqueis à ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor.
Estamos precisando de doses cavalares de calma, lucidez e elegância neste país. Ninguém investe num país de gente geniosa e sem educação.
"[…] o Brasil é o único país do mundo onde a filosofia é uma especialização, dispensável para os intelectuais de todos os outros ramos, e onde – numa espécie de perversão complementar – um diploma de bacharel em filosofia dá direito ao título de 'filósofo'. [...] por dentro fico me perguntando quando uma similar identificação funcional começará a ser exigida aos poetas, aos santos, aos heróis, os quais formam, com o filósofo ou aspirante a sábio, a quaternidade das formas superiores de existência, que nós outros, passadistas empedernidos, imaginávamos irredutíveis a qualquer carimbo de identidade profissional."
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