Pai para Filho Recém-Nascido
A certeza de um amigo sempre presente na figura de um pai é um pai sempre presente na infância de um filho.
Pai ela não ouviu, tentei explicar mas ela não ouviu, agora está difícil gerir a dor, o vazio e a raiva. Uma raiva que mexe com a minha identidade. Pai porque preciso que ela esteja comigo, que eu tenha a sua atenção. Mas somos casos perdido ela é um diamante eu sou um maldito grafite, ela está a brilhar e eu apenas rabiscando esta vida.
Meu pai me entregava silhuetas de caubóis que ele desenhava e recortava. Não me interessavam muito os caubóis. Gostava mais de ver meu pai brincando.
Ser um pai não é fácil:
tem que tomar decisão
que pode desagradar;
tem que saber dizer "não".
O bom pai nem tudo dá,
mas, se o filho precisar,
ele estende a sua mão.
...
Há dezesseis anos eu me descobri pai de menino. Sempre tive muita intuição, principalmente durante minhas horas de quietude. Portanto, não só intuí o gênero como também já sabia que ele seria enviado e curado por Deus. Assim como da primeira vez, também foi algo muito natural, orgânico e incondicional. Minha disponibilidade para amar meu filho e o seu universo foi e sempre será infinita, e nossa história já começou prematuramente. Foram apenas sete meses de gestação e quase um mês na UTI Neonatal para ganho de peso.
Quase que por um lapso, abandonei as trevas do egoísmo e caminhei na direção da luz do altruísmo. Me despedi dos meus recifes egocêntricos novamente, e saí gritando para o mundo que Deus agora tinha confiado um de seus anjinhos aos meus ensinamentos. Já era mais maduro na ocasião, mesmo assim evitei lançar os dados e deixei Ele me mostrar o caminho, assim como fiz no nascimento da minha primogênita.
Quando algo mágico acontece pela segunda vez e alguém – também mais importante que você próprio - cai nos seus braços, você se reinventa de novo, se recomeça mais uma vez. Foi aí que me vi com a responsabilidade dobrada – e mais calejado – me preparei para o que estava por vir.
Depois de algum tempo você entende a diferença entre andar de mãos dadas e andar de mãos algemadas. Entende que amar não significa cobrar, prender ou até mesmo se apoiar em um estereótipo falido. Entende que presença nem sempre significa liberdade. E entende também que amor não é algo angariado contratualmente. Ninguém é livre parcialmente. A parcialidade aqui pode colocar o “ter” na frente do “ser”, e assim como anseio para sua irmã (e já escrevi isto para ela), desejo profundamente que o meu menino seja tudo que ele sempre sonhou. Pois é, resolvi colocar a liberdade na frente do amor, e por mais que este espaço me consuma, meu consolo é muito maior ao ver o quanto você está crescendo lindo, inteligente e responsável.
Hoje no dia do seu aniversário, afirmo que minha saudade virou orgulho e que meu coração (assim como a porta da minha casa), também estão escancarados para a essência e o amor do meu eterno Raphael.
Ser pai é mais que um destino traçado; é uma missão tecida nos fios invisíveis do tempo. Não se trata apenas de perpetuar a vida, mas de adentrar as profundezas da própria alma, onde os mistérios da existência se entrelaçam com os laços do amor. Os filhos, esses seres que nos atravessam, não precisam necessariamente brotar de nossa carne, mas devem cruzar o nosso caminho, tocando-nos e sendo tocados por nós. É quando o belo se revela, quando o inesperado se concretiza, e almas destinadas a não ser acabam se tornando.
A paternidade é um processo singular, forjado no calor das alegrias e no frio das dificuldades. Reconhecido, sim, mas quase sempre silencioso, escondido nos gestos simples e nas palavras não ditas. Em cada uma das suas ações, os pais, com o seu jeito finito de ser Deus, nos revelam o Divino que se faz homem. Semelhante a Ele nas tangentes da vida, por vezes invisível aos olhos, mas sempre presente, sustentando nosso mundo.
Talvez o maior pecado dos pais seja a ausência, essa escolha silenciosa de prover o bem-estar que, paradoxalmente, impõe a distância. E assim, de herói a vilão, transita o pai a cada repreensão, a cada tentativa de moldar o caráter, sem perceber que, em sua finitude, é reflexo de algo maior.
No entanto, é justamente nesse dilema que reside a grandeza da paternidade. Pois ser pai é caminhar na corda bamba entre a presença e a ausência, entre o querer proteger e o precisar deixar ir. É viver no eterno dilema de dar o melhor de si, mesmo sabendo que o melhor nem sempre é suficiente. Divergir, e por vezes reconhecer que o ideal nem sempre é o necessário. Mas, acima de tudo, é aprender que a grandeza de ser pai não está na perfeição, mas no amor que, mesmo imperfeito, é capaz de construir pontes onde só havia abismos e de transformar o vazio em plenitude.
E assim, na vastidão desse papel, o pai descobre que ser grande é dissernir entre o estar perto e se fazer próximo, saber que, mesmo na ausência física, sua essência perdura, enraizada no coração e nas ações daqueles que, passaram e se eternizaram por ele.
Já vi pai bom para os seus filhos, já vi pai mau também, assim como mãe boa ou má. Não é por ser mãe ou pai que se sabe amar aos filhos, pois o título recebido não se estende, mesmo que por obrigação, à necessidade do ser. Parabéns aos pais que sabem ser pais, e as mães que também sabem deste seu valor para os filhos, que desejam apenas crescer recebendo o melhor de nós.
Ser pai e mãe adotivo vai além de uma escolha; é um chamado para vivenciar o amor divino na prática.
Ao adotar uma criança, os pais abraçam a dádiva de cuidar e amar uma vida que, talvez, nunca seria tocada por esse tipo de amor.
Como imitadores de Deus, vocês estão abrindo as portas da oportunidade e do coração para oferecer um lar e um porto seguro com oportunidades para seu filho, proporcionando uma base sólida para que ele possa prosperar.
A adoção é um dos testemunhos mais poderosos do amor e da graça de Deus em nossas vidas.
Isso mostra que todos nós podemos e merecemos vivenciar o amor de uma família. Portanto, ser pai e mãe adotivo não é só um privilégio divino, mas é um caminho de Deus para que nos transformemos em unidade e exploremos do mais profundo mistério de sermos pais.
Em Efésios (1:5), a bíblia nos conta que fomos adotados por Deus como seus filhos, mostrando que a adoção humana reflete esse amor divino em ação.
Ou seja, ao adotarem esta criança, vocês estão manifestando o propósito divino de oferecer uma chance por misericórdia e amor.
Que está criança seja o motivo e o sol que cobrirá todas as noites que chorou, todas as cirurgias que enfrentou e todos estes anos que lutou para alcançar o privilégios de amar um filho incondicionalmente.
Que esta criança traga energia e aumente o amor deste lar. Que ela seja o cumprimento das promessas. O testemunho e exaltação de quem foi fiel até o fim.
Que não falte amor, descobertas, discernimento, sabedoria e paciência. E que a presença de Deus seja base da educação e rotina da família. E que todo dia, acordar se torne motivo... De ALEGRIA!
"O pai pode ser responsável por garantir aos filhos; boa alimentação,
boa educação escolar, boa moradia...
O pai pode ser responsável por dar aos filhos bons conselhos,
por dar bons exemplos, por indicar bons caminhos...
A única coisa coisa que o pai não pode ser responsável é pelo acabamento no caráter de cada filho!"
☆Haredita Angel
Só um verdadeiro pai entende a vontade de dar a própria vida para garantir mais um sorriso de um filho seu.
Antes de ter filhos eu pensava que já havia amado alguém, depois de tê-los, descobri que nunca amei ninguém.
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