Pai Nao Entende nada
Não deveriam ficar alimentando fantasias de princesas nas crianças...
Comigo sempre foi assim, quando descobri a farsa, fiquei com medo de sonhar!
Quanta gente má ...
Não culpe os outros por seus sonhos não realizados.
Preste atenção nas palavras
SONHOS E SEUS
Somos os únicos que podemos realizá-los!
Nascida em agosto
A gosto de Deus
Pra fazer o meu gosto
E se possível o seu...
Não tente mudar meu caos
Minha bagunça
“Eu”...
Não me anulo por ninguém!
É preciso distinguir as frases
" Você me iludiu "
" Você não é do jeito que Eu queria "
As duas tem significados muito diferentes,
e é necessário humildade para aceitar nossos erros.
Nós podemos ser muito egoístas com nossas expectativas.
Não sei se estou triste ou só cansada de pessoas que me entristecem
E o pior é que muitas vezes estou no topo da lista dessas pessoas
A gente precisa se amar mais e se cobrar menos
caso contrário viveremos de tristeza
Isso é triste e cansativo!!
Eu sou o espirito
Eu não sou o meu corpo físico,
eu não sou os desejos que o afetam,
eu sou a mente;
eu sou a divina chama dentro do meu coração,
eterna, antiga, sem começo e sem fim!
Mais radiante que o sol.mais puro do que a neve,
mais sutil que o éter,
É o espirito - o EU,
o ser dentro do meu coração!
xx
Eu sou esse ser, esse ser sou EU!
Se não é amor ,penso então que seja da mesma familia,veio de forma sutil e agradavel,me faz tão bem quanto sede e água,cansaço e cama ,fome e comida .. digo assim porque sentimos sede , necessidade e fome de amor, carência de ter um bem que pense mais em você do que nele mesmo,de deitar do lado quietinho quando precisamos de calor,de uma mão em momentos que nos encontramos verdadeiramente aflitos,desesperados.Se não é amor ,penso então que seja da mesma familia,pois não há satisfação maior do que um olhar contagiante e sincero como esse,somos tão pessimistas que quando brigamos,armamos discussões,já não dá mais , é hora de ficar sozinho , não vemos que não era uma briga era AMOR, não era uma discussão era AMOR ,não era ciúmes era AMOR,não era medo era AMOR, não era tarde era Amor,não era inverno era AMOR,não era só um sorriso era de verdade o amor,o unico remedio que você esqueceu que não se compra e sim se constrói,o único sentimento que não exige apenas pede.É preciso entender que ninguém vem perfeito pra nós,não podemos arrepender por um amor dado,sempre fará parte arriscar-se por um sonho ,mesmo que por alguma mudança do destino você venha a sofrer.O amor é feito de várias fases e enigmas,enfrenta-lo não é resolve-lo para resolver precisamos muito mais do que enfrentar,precisamos da ajuda de alguém que consiga pegar em nossas mãos e encontrar conosco um caminho seguro para resolver tal situaçao,mais quando se está só e nem ao mesmo o enfrenta ele acaba nos devorando,não precisamos de dinheiro,não precisamos de inumeras pessoas ao nosso redor porque não precisamos de ser carregados e sim de uma companhia que nos faça levantar sozinhos,não precisamos de andar de maõs dadas por ai,e sim de um abraço quado o coração as vezes chega a apertar,precisamos de um sorriso encantador,de um beijo sonhado e de verdade do que não precisamos é de sofrimento,em troca disso poderiamos agradecer por ter conhecido alguém amavel e por toda companhia que ela lhe fez ,em um momento que você tende admitir que foi feliz.
Ai sim quando você encontrar o verdadeiro amor,você vera que é inutil sofrer .. ai é sua vez ;
vez de perder a cabeça,de perder a hora de morrer de amor,hora de se entregar,hora de chorar para alguém aliviar sua dor,hora de alguém lhe tirar o sono,lhe enxer de desculpas por ter atrasado,hora de saber que não precisamos de uma pessoa que fiquei 24 horas do nosso lado mais que esteja a vida inteira dela esperando pela gente,hora de ver que precisamos de uma pessoa errada para nós mesmos lapidar esse amor e transforma-la na pessoa certa.Há um momento na vida que sentimos isso,é quando você aprendeu a amar!
(Auto)Biografia Não Autorizada
Escrever uma (auto)biografia já é uma árdua tarefa por si só. Viver é biográfico. Por mais público e notório que se seja, a distinção entre o público e o privado é ou será sempre a distância elementar entre a cozinha da casa e sua latrina.
Os cômodos de uma casa são praticamente a realização da vida de uma pessoa. E é nela, esse pequeno feudo chamado lar, em que escrevemos com sangue, suor e lágrimas os momentos significativos e significantes de nossa estúpida e singular existência.
Talvez por isto, essa distância tão hegemônica à tantos mundos, em que quartos e salas, áreas distintas entre o lazer e o serviço, sejam tão pouco comensais. Um olhar sobre si mesmo recai muito mais sobre nossas mentiras do que sobre nossas imprudentes verdades.
Ao certo e para tanto: verdades não nos interessam. Por si mesmas já desencantam. Desmistificam. Desmitificam. E isto é trágico.
Ser sincero é ser sozinho: egoísta demais para conviver com a fragilidade da existência e sua incompletude.
Caso não queira ser contrariado, por favor: não nasça! Desejas ser perfeito? Morra!! Somente a morte nos torna, retorna, reflete em si, o que por ventura ou desventura é perfeito.
Há quem diga da perfeição divina. Nem nela, aos 120 anos de idade, um homem de bom senso crê.
Não por sua latente companhia. Aliás, de ambos: Eros e Tanatos. Juventude e decrepitude sempre andam juntas. É como saber e ignorância: como necessitamos de justificativas para nos dizermos sãos. Como precisamos tanto da palavra igualdade para nos afirmarmos únicos e tão únicos, tão donos de nós próprios: livres. Encarcerados em uma bolha de ares não respiráveis, mas livres!
E nada como afirmar: o amor é azul! A terra é azul. O mar é azul. O ouro é azul. A morte azul. A chama da vida: o fogo é azul!!
É... A lua, no entanto, é cor de burro quando foge! Ou algo meio insonso, insípido. A lua é sem sal. E tudo sem sal é, na modernidade de nossos pré-tumulares, bom. É preciso iodo. Não etos, atos. Sei lá mais... Em um mundo formatado em óides, úricos e ídricos, apenas os hídricos e hesitantes são totalmente descartáveis para o bem maior da integridade econômica (reciclável) glocal.
O êxito é uma palavra sagrada. Secreta. Guardiã da eternidade. Mãe da sobriedade. Talvez natimorta. Já que o que se revela no hoje o é em sua totalidade. E há que fale sobre sustentabilidade. Vá entender lá o que é isso!? Na antiguidade, e nunca sequer saímos de lá (se é que lá estivemos ou chegamos!?), era a legalidade da escravidão! O que não está longe, mas bem presente! Enfim, nada como ser troglodita.
Outro dia estava lá, debruçado sobre os escombros de si mesmo e solicitando piedades aos transeuntes, o meu precursor: algo de resto entre o preto, o branco e o qualquer coisa chamado de índio. E rio-me quando afirmam-nos cinza. Acaso trate-se da cor: ainda há como escolher entre escuro ou claro; mas tratando-se de ou da existência, resistência, força, qualidade, propriedade, serve ao menos para salgar a caça que sobrar. Acaso sobre.
Falava-se outro dia sobre a fome. Não a conheço. O que conheço possui outro nome. Chama-se estupidez. E nada é tão farta no mundo quanto a estupidez. Estupidez e ignorância são sinônimos da igualdade que se busca e da sustentabilidade que se conquista no “por ora” das horas extras não pagas.
E cobrá-las acaba por ser direito, porém, incoerente. Afinal, a previdência é a previdência. E para ela hora extra não existe. Não conta como tempo de serviço. Ou se conta, onde estão os dez, quinze anos nelas embutidos e consagrados à vã gloria do proletário. Assiduidade. Nada como ser assíduo. Nada como a mais profunda competência. Relevância. Excelência. É bom também! É ser sustentável... No mínimo: auto-sustentável, ainda que imóvel.
Imóvel. Creio bem mais nesta palavra do que na liberdade ou esperança. Um dia foi-se criança. E hoje é-se velho, arcaico, deprimente, descartável – principalmente se não possuir renda ou recursos. E tem-se apenas vinte anos... O que dizer de quem chegou – sobrevivente – aos sessenta, setenta, oitenta, cem...
E sem é uma palavra derradeira. Porém cada vez mais comum. Assim como imóvel. É... O latifúndio venceu: a cova rasa é um direito legal, porém, distante, bem distante do lugar comum. É um imóvel. Como cada vez mais nos tornamos...
O pedágio está nas ruas, nas vielas, nos becos e avenidas, está nas praças, nos concretos e congressos, nas concretudes constituídas no pânico e no medo nosso de cada dia.
É o patrimônio que somos. O legado que deixamos. A biografia. A historiografia real e ampla de nossas palavras, atos e omissões. E tudo é trabalho. Tudo se resume ao servir, ao prestar, ao eficiente e eficaz. Aos meios e recursos recebidos. Às habilidades e competências adquiridas. Ao uso. Usufruto, talvez!? Usucapião, sempre.
Memórias são assim: fragmentos de nossas conveniências.
E como somos tão determinados por nossas inconveniências. Como somos julgados segundo nossas misérias. Como nos espelhamos tanto em dependências.
O mundo não é um mundo de luzes. Ele é constituído e consagrado através da escuridão. O obscuro e o oblíquo são as forças motrizes da existência. Precisamos muito mais dos vícios do que das virtudes... Pessoas virtuosas não nos são úteis.
E no fim desta, assim como as demais, pouco nos importa ser Dante ou Cervantes: de nada ou pouco a prata abasta. Tanto faz perguntar sobre o caminho: “as aves do passado não repousam no mesmo ninho do agora”.
Ter um Deus apenas, não é algo de bom senso.
Falar de amor não é bom. Amar faz bem, só isso. Saber amar é que é difícil: tanto de aprender, quanto mais, ensinar...
Perdão?! Não conheço! Mas esquecer vale a pena.
Vou viajar. É comum ao tempo fazer-se espaço. Na bagagem quase nada levo. O suficiente para uma semana, ainda que a jornada leve décadas. Esteja onde estiver, lá estarei completamente nu. E isto me é bom e sagaz: ser sempre incompleto. Satisfatoriamente, incompleto...
Eu não me enterrarei debaixo da terra, porque alguém me diz que a morte está chegando.
Acho que as coisas verdadeiramente naturais são os sonhos, os quais a natureza não pode tocar com decadência.
O sentimento de amor é uma coisa separada do que chamam de caráter. Tem gente que ama mas não sabe o real significado disso. Gente que ama e trai, que na verdade pode até amar, ou melhor, pensar que ama, mas tudo isso porque é algo paralelo ao caráter de não trair. Mas é claro que o amor verdadeiro de fato é aquele em que o amor e o caráter estão unidos. Jamais a separação deles.
A indiferença não é ingratidão. Podemos ser gratos, indiferentes e ingratos. A gratidão purifica nossa alma; a indiferença significa não ser grato, nem ingrato, não nos alterando em nada, nem nos outros; porém, a ingratidão é uma doença, quem a pratica com certeza não vale nem o que pode oferecer, ingratidão é ir contra uma pessoa que nos foi solidária, e ainda assim não dar valor aos feitos dela para si.
O melhor beijo é o que não se espera retribuição. O beijo na cabeça, no rosto, na testa. É um beijo em que você só quer dar aquele carinho.
Lembro da primeira vez que te vi. Não me apaixonei de cara, mas senti algo diferente. Não cogitei o futuro, mas senti que acontecia algo no presente. Sejamos francos, uma das primeiras coisas que surge é o interesse, a vontade de saber quem é aquela pessoa que chama atenção. Numa comparação com o dito popular, não é que tenha julgado o livro pela capa, mas foi a capa que me deu o interesse de ler.
E poder desvendar o que de repente surgia em mim.
Recordo nossa primeira conversa. Se ali pudesse saber o que aconteceria depois, sairia correndo. Apesar de ser um romântico incurável, também possuo meus mecanismos de defesa. Não gosto de estar entregue, mas, se me entrego, o faço de corpo e alma. Não é uma equação tão simples já que dependo das variáveis do lado de lá (o seu, no caso em questão). É difícil ter coragem de apostar tudo sem medo de sofrer no final.
Costumo dizer, então, que se a gente já soubesse o que aconteceria na nossa história, não haveria graça vivê-la. Entre os passos mal calculados no caminho e alguns cortes que acabaram acontecendo, no final perdurou um amor tão lindo e limpo, tão claro e vivo, tão forte e amigo que o inevitável flashback na minha cabeça me faz sorrir sozinho onde quer que eu esteja. Você ali, parada, prestando atenção em alguma coisa que não era eu e eu pensando:
– Você tem tudo que eu gosto, falta só gostar de mim.
Demorou até. Aprendi mais ainda contigo que nada cria raiz da noite pro dia, mas que as mais inesperadas surpresas podem contribuir para os seus alicerces. O que se constrói beijo a beijo, olhar a olhar, cumplicidade a cumplicidade, é o mesmo que se fortalece na distância, se assegura na saudade e se renova nos reencontros.
Queria eu poder ter uma memória mais privilegiada e lembrar cada acontecimento. Cada vez que dormi ao seu lado, cada gosto novo que experimentamos juntos, cada sorriso. Se transformasse nós dois num filme, com certeza seria o meu predileto. Sem cortes, sem censura, com direito a rotina comum a todos os casais e os dias inesquecíveis exclusivamente nossos. Tudo.
Lembro da primeira vez que te vi, mas seria impossível dizer quantas vezes mais me demorei em você. Ainda assim, lembro de tudo que já senti e sinto. E, então, me pego imaginando como será nossa próxima cena, lembrando da última, e tendo certeza de que te encaro toda vez que fecho os olhos.
Sem close pro fim.
[ Gustavo Lacombe ]