Pai e Mae Importancia na minha Vida

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A diligência é a mãe da boa sorte.

A necessidade é a mãe das artes, mas também a avó dos vícios.

E você, sozinho e pensativo em sua dor, buscará sua mãe e esconderá seu rosto nesses braços; no seio que nunca muda encontrará descanso.

A pátria é como a mãe, de quem o filho não pode falar como se tratasse de outra mulher.

Tem alguém por quem você pode dar a sua vida: Sua mãe, ela realmente vale a pena.

Quem tem menos medo de sofrer, tem maiores possibilidades de ser feliz.

Quando a vida me deixa triste, eu toco a minha guitarra. O resto do mundo pode seguir as regras, mas eu tenho que seguir o meu coração.

Uma vida mansa e isolada no interior, com a possibilidade de ser útil a quem é fácil ser bom, pessoas que não estão acostumadas a ser servidas. E trabalhar com algo que pode ser útil. Além de descansar, natureza, livros, música, amar seu próximo. Essa é a minha ideia de felicidade. E, então, acima de tudo, você como parceira e, quem sabe, filhos. O que mais o coração de um homem pode desejar?

Se quer algo na vida, vá atrás e pegue.

Meu pai era um rapaz branco, minha mãe era uma mulher negra e eu fiquei no meio. Como você sabe, eu não sou nada. Eu só tenho Deus.

Quando nasci era tão feio que minha mãe perguntou ao meu pai: "Ele não é um tesouro?" E meu pai respondeu: "É sim, vamos enterrar!"

Minha mãe foi tão maravilhosa na minha educação que nem consigo criticar meu pai ausente.

Pergunta errada

Se eu acredito em Deus? Mas que valor poderia ter minha resposta, afirmativa ou não? O que importa é saber se Deus acredita em mim.

Mario Quintana
Caderno H. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.

Se minha Teoria da Relatividade estiver correta, a Alemanha dirá que sou alemão e a França me declarará um cidadão do mundo. Mas, se não estiver, a França dirá que sou alemão e os alemães dirão que sou judeu.

Albert Einstein
CALAPRICE, Alice. The Ultimate Quotable Einstein. Princeton University Press, 2010.

Nota: Trecho de um discurso a Sociedade Filosófica Francesa na Universidade Sorbonne em 6 de abril de 1922.

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A minha consciência tem milhares de vozes, / E cada voz traz-me milhares de histórias, / E de cada história sou o vilão condenado.

Quando pratico o bem, sinto-me bem; quando pratico o mal, sinto-me mal. Eis a minha religião.

Os Três Mal-Amados

O amor comeu meu nome, minha identidade, meu retrato. O amor comeu minha certidão de idade, minha genealogia, meu endereço. O amor comeu meus cartões de visita. O amor veio e comeu todos os papéis onde eu escrevera meu nome.

O amor comeu minhas roupas, meus lenços, minhas camisas. O amor comeu metros e metros de gravatas. O amor comeu a medida de meus ternos, o número de meus sapatos, o tamanho de meus chapéus. O amor comeu minha altura, meu peso, a cor de meus olhos e de meus cabelos.

O amor comeu meus remédios, minhas receitas médicas, minhas dietas. Comeu minhas aspirinas, minhas ondas-curtas, meus raios-X. Comeu meus testes mentais, meus exames de urina.

O amor comeu na estante todos os meus livros de poesia. Comeu em meus livros de prosa as citações em verso. Comeu no dicionário as palavras que poderiam se juntar em versos.

Faminto, o amor devorou os utensílios de meu uso: pente, navalha, escovas, tesouras de unhas, canivete. Faminto ainda, o amor devorou o uso de meus utensílios: meus banhos frios, a ópera cantada no banheiro, o aquecedor de água de fogo morto mas que parecia uma usina.

O amor comeu as frutas postas sobre a mesa. Bebeu a água dos copos e das quartinhas. Comeu o pão de propósito escondido. Bebeu as lágrimas dos olhos que, ninguém o sabia, estavam cheios de água.

O amor voltou para comer os papéis onde irrefletidamente eu tornara a escrever meu nome.

O amor roeu minha infância, de dedos sujos de tinta, cabelo caindo nos olhos, botinas nunca engraxadas. O amor roeu o menino esquivo, sempre nos cantos, e que riscava os livros, mordia o lápis, andava na rua chutando pedras. Roeu as conversas, junto à bomba de gasolina do largo, com os primos que tudo sabiam sobre passarinhos, sobre uma mulher, sobre marcas de automóvel.

O amor comeu meu Estado e minha cidade. Drenou a água morta dos mangues, aboliu a maré. Comeu os mangues crespos e de folhas duras, comeu o verde ácido das plantas de cana cobrindo os morros regulares, cortados pelas barreiras vermelhas, pelo trenzinho preto, pelas chaminés. Comeu o cheiro de cana cortada e o cheiro de maresia. Comeu até essas coisas de que eu desesperava por não saber falar delas em verso.

O amor comeu até os dias ainda não anunciados nas folhinhas. Comeu os minutos de adiantamento de meu relógio, os anos que as linhas de minha mão asseguravam. Comeu o futuro grande atleta, o futuro grande poeta. Comeu as futuras viagens em volta da terra, as futuras estantes em volta da sala.

O amor comeu minha paz e minha guerra. Meu dia e minha noite. Meu inverno e meu verão. Comeu meu silêncio, minha dor de cabeça, meu medo da morte.

João Cabral de Melo Neto
João Cabral de Melo Neto - Obra Completa

O meu corpo é um jardim, a minha vontade o seu jardineiro.

Tenho de proclamar a minha incredulidade. Para mim não há nada de mais elevado que a ideia da inexistência de Deus. O homem inventou Deus para poder viver sem se matar.

A minha fé, nas densas trevas, resplandece mais viva.