Padrões

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Loucura nada mais é
Do que um estado emocional
Estabelecido como
Fora dos padrões pela sociedade

Liberdade é artigo de luxo, para quem vive presa à padrões de beleza.

Há uma sociedade que diz que há padrões, onde julgam o certo e o errado, o moral e imoral, o racional e emocional. Uma sociedade que aponta para julgar, mas nunca repara suas próprias falhas.

Vivemos em uma geração de estereótipos, com padrões de beleza que rotulam as pessoas. Ou se é magra, bonita, com uma pele impecável, ou então você é a gorda, esquisita, desengonçada. Ou se gosta do que todos gostam, do que está na moda, ou você é antiquado e velho. Ou você usa roupas caras e de grife, ou você não faz parte do grupo dos "populares" da escola. Eu sei bem o que é isso, nunca fui do grupo dos populares, nunca fui um padrão de beleza admirável e muito menos nunca gostei do que os outros gostam e do que está na moda, por esse motivo, sim sempre fui a esquisita.
Sempre odiei ser igual a todo mundo, ter o pensamento igual o de todos, sempre fui meio "do contra" e defendia minhas ideias. Gostava de ler enquanto as outras garotas gostavam de dançar, gostava de assistir jornal enquanto as outras garotas assistiam à novela, gostava de falar sobre política, socialismo, literatura, enquanto as outras garotas gostavam de falar de moda e de garotos. Por ser assim tão antiquada para a minha idade, as vezes preferia o silêncio, ficar sozinha comigo mesma.
Mas sempre fui muito curiosa e debatedora, sempre me indagava: Afinal porque tenho que ser igual a todos? Porque tenho que agir como todos agem, sorrir se eu não quero sorrir, fingir que gosto quando não gosto, porque não posso simplesmente ser eu? Bom, a resposta eu ainda não tenho ao certo. Talvez seja porque as pessoas tenham medo de revelar quem elas realmente são, do que elas realmente gostam, com medo das críticas, dos olhares de desaprovação. Mas até onde isso tudo é sadio?
Por que rotular pessoas se não somos mercadorias? Porque julgar pela aparência se não vemos o interior?
Meu caro leitor, creio eu que isso não vale a pena. Pois quanto tempo é perdido tentando ser alguém que os outros querem que sejamos, sendo que não somos felizes. É necessário nos soltarmos das amarras da sociedade, que dita, ainda que invisivelmente padrões de vida e estilo, e enxergarmos que não somos produtos de consumo, somos pessoas, com vontades, desejos, gostos, e é isso é perfeitamente normal. O mundo tem mais de milhões, bilhões de pessoas e nenhuma delas é exatamente igual a outra. É a nossa peculiaridade que nos tornam pessoas únicas, e não há nada de errado nisso. Louco seria se todos nós fossemos fantoches que fazem, dizem e pensam o que o governo e a mídia querem. Somos seres racionais, com um poder absurdamente grande, para sermos tão pequenos a ponto de acharmos que devemos ser iguais. Devemos ser iguais, sim, em direitos e obrigações, sem vantagem nem desvantagem por qualquer que seja o motivo. Mas não em relação a nossa personalidade, a nossa individualidade.
Que possamos SER mais do que TER, que possamos valorizar mais o CONTEÚDO do que a APARÊNCIA.

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Sobre beleza ou comportamento, sempre há o que ler ou ouvir. As pessoas emitem suas opiniões e achismos. Todos, consciente ou inconscientemente, fazemos isso. Não há como se abster. (Prova disso sou eu, também dando aqui minha opinião).

A verdade é que todos querem estabelecer regras e ideais. As vezes os próprios criadores, não vivem metade do que discursam, mas a ânsia de opinar é maior do que o esforço para ser alguém melhor.
Se fôssemos exemplo perfeito de algo, não necessitaríamos de remissão. E ao que me consta, o único perfeito que já existiu é o próprio CRISTO. Homem algum, pôde alcançar esse nível. E se pudermos em algum momento galgar algo que sugira bondade ou justiça, também vem dEle, não é nosso mérito. Não quero com isso, dizer que não precidamos ser imitadores dEle. Mas me refiro ao fato de que o padrão à seguir é do próprio, não nosso. Porque ao usarmos a justiça própria, nos colocamos como juízes. Somos totalmente repreensiveis, em nossa condição humana. Por isso, a importância de sermos justificados pelo único que é justo. (Mas isso é assunto para outra instância).
A questão é, quão medíocres são alguns pensamentos que acabamos verbalizando. Como é fácil se colocar como juiz dentro da imundície alheia. Como é fácil ser portador de críticas destrutivas. Como é fácil ser mensageiro da desgraça vizinha. Como é fácil se abster da empatia e não sentir a dor do outro. Como é fácil colocar os nossos gostos e escolhas em oposição a outros. Como é fácil definir o que é aceitável e o que não é, quando o "barulho" não vem da nossa casa. Como é fácil achar soluções, quando os problemas não são nossos. Como é fácil resolver a vida de todos, enquanto temos o nosso telhado de vidro.

As pessoas falam tanto contra padrões de beleza e comportamento,e que odeiam padrões,mas acabam criando mais padrões para que um dia alguém diga o mesmo deles...

Sair da mesmice é isso: Ser e fazer diferente... quebrar padrões e protocolos e deixar de seguir as regras impostas. E aí? Quer entrar no grupo dos diferentes ou prefere insistir na mesmice? Seja o dono da sua identidade!

As pessoas se prendem muito a padrões e aparências, e esquecem que dentro de cada um existe um ser único a ser compreendido.

Mudar é notar o que não está mais funcionando e sair dos padrões familiares e aprisionadores.

Tamanha hipocrisia é viver pautado em padrões impostos e tidos como imutáveis por uma sociedade que se alimenta do erro social, pra ser feliz não existe regra, não existe um padrão de conduta, nada é errado se te faz viver, viver de forma plena e feliz.

Estão todos tão alienados a padrões que "ser diferente" gera indignação! Por que será? Eu gosto do diferente, do inacabado, do imperfeito. Enfim, tenho uma enorme atração pelo que é verdadeiro!

Beleza está além dos padrões, da moda. Ser bonito é ter estilo, personalidade, ser generoso. Ser bonito é fazer aquilo que se tem vontade de verdade, é se olhar no espelho e se ver de uma forma carinhosa, ter consciência de que você pode não ser "perfeito", mas pode ser único. Ser bonito é ser produtivo, trabalhar naquilo que ama e viver a vida intensamente, sabendo aproveitar cada minuto. Ser bonito é ser feliz com suas escolhas, saber se impor diante dos obstáculos e encarar as pessoas de cabeça erguida. Ser bonito é ter orgulho das suas atitudes, saber o seu valor e aceitar da vida somente aquilo que você merece. Ser bonito é saber selecionar aquilo que lhe faz bem, aqueles que lhe tratam bem e aquilo que faz bem ao seu coração. Ser bonito é saber se respeitar e também respeitar o próximo. Acima de tudo, ser bonito é saber escolher aquilo que lhe faz feliz, aquilo que lhe faz sorrir e aquilo que faz seus olhos brilharem.

Eu sempre tive ambições diferentes dos padrões, diferente dos patrões, referente a lições que a vida me deu. A conclusão que eu chego hoje é de que o mundo é meu.

O belo é algo que transcende os teus padrões de normalidade.
O louco é também assim.
Não sendo incomum que exista, entre os dois, um elo.

A Beleza Real não se mede por padrões ate porque padrão de beleza e só nas passarelas, na vida real a beleza vem de dentro pra fora, são palavras, gestos, um sorriso, existem pessoas lindas que nunca pisarão numa passarela no entanto estas mesmas são responsáveis por tornar a vida de outros mais bela com cheiro suave de flores.

Nesse mundo de cegos padrões de beleza é definido por palavras soltas ao vento de uma forma vulgar.

Sou aquém dos padrões aceitaveis, me enquadram em formas que não existem. As normas são mornas e os valores me dão pavores. Vivo em desordem e regresso.

⁠Empoderar mulheres é fundamental para elevar a autoestima feminina e quebrar padrões da sociedade.

Padrões que vão vindo e indo a contemplar, o padrão de sua beleza, que a todos fazem desejar.
Uma virtude de repente apareceu, como em um céu límpido e bonito, como sempre prometeu.
Tal virtude trouxe sinais de poesia, como em um vento caloroso que é trazido na maresia.
Olhe agora para trás, você sente o meu amor? Será que um dia no futuro, serei os versos do teu clamor?
No balanceio deste amor, me lembro que dizia, você é azul celeste no limiar azul piscina.

Grão de areia, Grão de areia! Como consegue tantos ao seu redor e produzir esse calor em uma constância que só de pisar já sinto ardor. Será que é assim, da mesma espécie de dor, os espinhos do amor?

Não me encaixo em padrões preestabelecidos de comportamento e beleza. Se fosse para eu me espremer dentro deles, Deus não tinha me feito única.