Padrão
Não há padrão para relacionamentos. Cada um é feliz como quiser, inclusive só.
( Edileine Priscila Hypoliti )
( Página: Edí escritora )
Vivemos uma época marcada por um padrão de comportamento social, onde o "eu" não sustenta a sua pessoalidade, ele necessita se expor negando a sua individualidade para se sentir integrado, pois a sua autorealização está na busca de seguir um modelo imposto pela sociedade a qual pertence.
Os que mais contribuíram para o progresso da consciência humana tinham algo em comum, não viveram padronizadamente.
Contrariando várias teorias psicanalíticas, valorizar o recolhimento pode indicar ampliação do significado atribuído às coisas simples em vez de acreditar que todas as importantes estão fora de alcance e precisam ser buscadas em algum lugar. Invertendo o estabelecido, esta incessante necessidade de buscar fora pode apenas indicar a incapacidade de encontrá-las em si – ou de entender formas que escapam aos padrões ditos “normais” de felicidade – enquanto a referência deveria ser o quanto cada qual se sente bem com sua própria receita.
Onde fica o respeito pelo outro quando se libera o uso, por quaisquer meios e em qualquer lugar e hora, de conteúdos áudios-visuais pornográficos, imorais, violentos e que fazem apologia às drogas? Permitir isto em nome da liberdade de expressão e da liberdade de imprensa não é um ato irracional e um atentado ao bem estar social?
Ei psiu, o mundo vai mal
E parece que todo mundo acha normal
Ei, o mundo não tá legal e tu não precisa acompanhar
Não deixe eles que ditem como tu deve andar
É, tá tudo por um triz
Não deixe que te construam embaixo do teu nariz
Tenha pensamentos e os exponha em voz
Não se afogue em silêncios, não se embarace em nós.
Ei psiu, o mundo não tá normal e existir humanamente parece um desafio
E cade o manual, quem inventou as regras?
Diga a esse sujeito que única regra que aqui rege é ser feliz.
Tua pele, teu cabelo, teu corpo há de ser seu maior prazer
Diga a esse sujeito que é tu quem escolhe como vai viver
E pra quem disser ao contrário, que cale a opinião, que vá lá pra esquina com seu padrão
Pois o padrão que aqui rege é de felicidade, respeito e reciprocidade.
Eu gosto do completo.
Do que é repleto do que é raro.
Eu amo o imperfeito
Que não foi feito pra agradar ninguém
Alem de si.
Eu sou uma sobrevivente. Desde muito nova, desde antes de nascer enfrentei inúmeras tribulações. Mais velha, pensei em desistir. Pensei sim, pensei mesmo, não me envergonho. Quantos não pensaram? E quantos ainda não pensam? Mas, de alguma forma, eu sobrevivi. Eu resisti, mesmo sem forças. Mesmo quando aparentemente o mundo não precisava de mim. Hoje ele precisa, porque eu sobrevivi. Hoje eu resgato uns poucos com minhas palavras, mas já fui vítima das palavras duras, dos pensamentos duros, dos sentimentos ainda mais duros de quem destrói por não ser inteiro. Eu fui vítima da palavra da moda, quando ainda ninguém se dava conta do que ela era, exatamente. Eu fui vítima do bullying. Fui vítima da mídia, fui vítima da sociedade, vítima de colegas, de “amigos”, e me tornei vítima de mim mesma. Como se eu merecesse tudo de ruim que as pessoas diziam, como se a moda estivesse certa em dizer que eu estava errada. Como se estar acima do peso (existe mesmo um peso certo?), como se ter um cabelo rebelde, como se ser tímida, ser protestante e ter propósitos de vida que, muitas vezes, vão de encontro com a sociedade autojulgada normal fosse anormal. Como se eu fosse digna de pena. Como se eu não tivesse motivos para acreditar em mim mesma, como se eu precisasse me moldar pra me encaixar. Ainda assim, eu sobrevivi. Sobrevivi porque ninguém é melhor do que eu. Sobrevivi porque não há um padrão a seguir. Sobrevivi porque me desnudei de toda a carcaça sobrecarregada da ignorância alheia. Porque aprendi que não há ninguém melhor do que eu mesma pra me amar, me entender e me aceitar. Sobrevivi porque quebrei os rótulos e, mais do que tudo, porque fiz questão de fugir do padrão. Fiz questão de ser eu mesma, original, única, em uma sociedade que só prega a tolerância à diferença na teoria. Resisti porque eu posso muito mais do que os julgadores são capazes de imaginar. Porque eu sim quero fazer a diferença. E graças a toda essa história, de alguma maneira, eu posso fazer diferença. Graças a toda dor eu entendi o quanto sou forte, mais do que aqueles que só apontam o dedo. Eu sobrevivi e descobri que até posso me abalar, mas não quebro.
Se a sua concepção de beleza é moldado pela ''perfeição'', modelado por um grupo de pessoas, acredite, você não sabe o que é beleza!
O grande problema da humanidade não são os desajustados, mas sim aqueles que trazem tudo para si como se fossem o padrão para a humanidade
Glória Kalil já alertou os desavisados: "Hoje o consumidor é volúvel, mimado, exigente e infiel”.
Competitividade avassaladora, facilidade de acesso a informações pela internet, crescimento do mercado online. Diante deste cenário, tenho piedade do destino de um prestador de serviço que não se preocupa em entender e agradar o seu cliente, superar suas expectativas, adaptar-se às suas necessidades e captar feedback a fim de sempre aprimorar os seus produtos e serviços. Se você não tem essas habilidades, reflita, repense, mude ou desista - você não nasceu pra isso.
O consumidor de hoje quer um excelente atendimento, um produto ou serviço que corresponda ao seu padrão de qualidade; quer entender o que ele está consumindo e sentir que aquilo realmente é um gasto válido. Ele é informado, crítico, chato e questionador. Não me venha com marketing ordinário, ˜fru frus˜ e lorotas. Seja eficiente, eficaz e efetivo. Apresente-me um ótimo (no mínimo) custo-benefício.
Pior do que o barato que sai caro é o caro que sai ainda mais caro.
Se determinados grupos étnicos, sob condições minoritárias, já são alvos de preconceito e discriminação por possuírem uma identidade diferente da maioria da população... Imagine, então, quando se trata de alguém que nem mesmo faz parte de um grupo; um indivíduo que por si só escolheu viver da sua própria maneira, mesmo sendo por apenas em relação a alguns aspectos?
Aqueles que por algum motivo, não toleram um grupo ou um indivíduo, pelo simples fato destes não serem/viverem conforme os padrões culturais de sua sociedade, só contribuem para o aumento da desigualdade social. Pois, igualdade social não implica em fazer do outro uma cópia do todo, mas sim, aceitar o outro como parte do todo.
Minha personalidade desviou de ser uma cantora clássica. Fiz música experimental, me vestia diferente do padrão. Depois, cantei de um jeito clássico também. Sou todas essas.
Somos todos capazes, porém diferentes. A questão é que a sociedade padronizou o conhecimento. Aqueles que estão fora dos padrões são tidos como incapazes.
Se tudo que você pensa vem de um poeta, então você não tem pensamento nenhum.
Tudo se tornou um derivado de derivados, não somos mais originais, quem realmente somos está perdido, impregnado com as ideias de outras pessoas.
Pelas leis da física quântica, o Universo é um imenso oceano infinito de energia, frequência e vibração. Por isso, nada é estático na vida, muito menos você, eu, sua molécula ou seu DNA. Tudo é regido por frequências e padrões vibratórios de energia. Em decorrência disso, tudo pode ser modificado e alterado a todo instante.