Pacto de Sangue

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Pactos. Acho que é isso. Não de sangue nem de nada que se possa ver e tocar. É um pacto silencioso que tem a força de manter as coisas enraizadas, um pacto de eternidade, mesmo que o destino um dia venha a dividir o caminho dos dois.

Estou ligado em você por um laço feito em dor,contrato,pacto feito em sangue,com juras de amor.Um sentimento eterno o qual jamais acabará,inexplicável,completo e que a todo momento me faz sonhar.Loucamente teu serei até o fim,tu és minha alma gêmea,nasci pra você e você nasceu pra mim.

Amigos passam tempo juntos, compartilham o prazer e a dor um do outro e formam um pacto de sangue...
(Asmodeus Alice)

A FORÇA DE UMA GOTA .......

Tudo começou no ano de 1973, precisamente no dia 05 de maio, um sábado de outono, naquela época as estações eram bem definidas, sabíamos exatamente em qual delas estávamos, verão fazia calor, inverno fazia frio, primavera florida com temperatura amena e as folhas caiam das arvores por causa do vento do outono...

Naquele sábado como em todas as tardes, eu uma garota de quase dez anos de idade, saia no alpendre da minha casa com a minha bicicleta vermelha Caloi, isto mesmo naquela época a maioria das casas não tinha garagem, então o espaço coberto entre a casa e a calçada chamava-se alpendre, com muro baixo e portão pequeno.

Aquele sábado foi diferente de todos os outros dias, alguém ,ou melhor, um garoto havia invadido meu espaço para andar de bicicleta, isto mesmo invadiu porque aquela calçada com um pequeno trajeto de uns 15 metros até a árvore era minha por direito, afinal eu morava ali desde os 3 anos de idade, como ele ousava andar com sua bicicleta azul no meu espaço sem me pedir permissão..., fiquei com cara de boba, frustrada, entrei com a minha bicicleta pra dentro de casa porque alguém que eu nem sabia o nome tinha roubado a minha rotina de todas as tardes..., fazer o que, o jeito foi brincar de boneca.

No domingo novamente, o mesmo invasor estava lá pedalando, se deliciando usando aquilo que era meu, a calçada!!

Durante aquele final de semana ouvi minha mãe comentar com meu pai que tínhamos novos vizinhos, conclusão o invasor era meu vizinho!!

A surpresa maior foi na 2ª.feira já de manhã, precisamente as 7hs, 4ª.série do primário, primeiro ano de um projeto pedagógico onde as 4ª.séries teriam 03 professores para que assim fossemos preparados para o ano seguinte (5ª.série) onde teríamos cerca de 07 professores. Formávamos duas filas no pátio, uma de meninas e outra de meninos, uma ao lado da outra, eu como uma das mais altas ficava no final da fila, e quando olho para o lado quem eu vejo na fila dos meninos da minha classe, ele o invasor de calçada, que me deu um sorriso meio encabulado (hoje sei que ele sempre está sorrindo..) e eu mais encabulada ainda, mesmo morrendo de vergonha e sentindo corar o meu rosto retribui. Toca o sinal no final da aula, hora da saída da escola, como éramos vizinhos o caminho que era curtíssimo até as nossas casas seria o mesmo, bastava atravessar a praça e já estávamos em nossos lares. Não me lembro direito de como ocorreu, só sei que daquele dia em diante e durante os próximos 16 meses nos tornamos inseparáveis, nos estudos, nas brincadeiras, dividindo até a calçada...., éramos cúmplices, amigos, enamorados, apaixonados e qualquer outra palavra que possa descrever um encontro de almas, estávamos juntos todos os dias das 7horas da manhã até a hora de dormir. Brincávamos de tudo, brincadeiras de meninos e meninas, havia um consenso silencioso e nato entre nós... tínhamos nossas filhas que eram duas galinhas a Pipa e a Dita quando brincávamos de casinha, inclusive a Pipa foi dada a ele por mim... e o mais interessante que tínhamos a conivência de nossos pais que gostavam de nos ver sempre juntos, eu até comecei a comer feijão que eu detestava e não fazia parte do meu cardápio por causa dele, o invasor.

Hoje mesmo forçando minha memória que não é das piores, não consigo me lembrar a data correta destes 16 meses que literalmente nos misturamos, nos tornando um só. Lembro-me apenas que assistimos a um filme, à tarde na TV e que o casal de garotos da história fazia um pacto de sangue, furando o dedo e colocando um dedo sobre o outro para que o sangue se misturasse. Comentamos o fato no dia seguinte com o meu irmão, ah o maluco do meu irmão que não pensou duas vezes e nos perguntou se queríamos fazer o pacto igual ao do filme, acho que nem tivemos tempo de responder e lá estava meu irmão com uma faca de cozinha com a ponta bem fininha furando o meu dedo e o dedo do “invasor” que naquela altura já era o meu melhor amigo, namorado e tudo que descreva querer estar junto com alguém todo o tempo, dizendo as palavras “eu os uno em pacto de sangue”!

Passaram-se 39 anos deste fato e tenho plena certeza de que aquela pequena gota de sangue entrou em nossas veias, percorrendo nossas artérias e vasos, indo direto aos nossos corações, oxigenando nossos cérebros e todo o nosso corpo como se fosse um “veneno” do bem..., uma pequena gota que se misturou com todo o sangue de nossos corpos e que passou a fazer parte do nosso organismo como um todo.

A força dela fez com que apesar de tanto tempo longe um do outro, sem noticias, vivendo de hipóteses e apesar de todas as condições e situações que vivemos durante esses anos sem nos ver, se apagassem, pois sempre fizemos parte um do outro, nunca esquecendo do que vivemos lá em 1973 e tendo a certeza e a esperança lá no fundo do coração que um dia a vida nos resgataria e faria que nos reencontrássemos para continuar a nossa história juntos até o final dos tempos, pois apesar de SER APENAS UMA GOTA DELE QUE ENTROU EM MIM E UMA GOTA DE MIM QUE ENTROU NELE, EXISTE MUITO, MAS MUITO MESMO DELE EM MIM E MUITO DE MIM NELE.

⁠Para a espiritualidade o sangue é quem mais simboliza e tem valor na importância da alma!

Inserida por eliana_oliveira_3

SUOR ! PACTO DE SANGUE
A violação da constituição, inicia na própria base constituinte,
onde elege direitos baseados, no rompimento do direito alheio.
obrigando a muitos pagar serviços para outros, privando o indivíduo ao direito de escolha!
É para isso que serve impostos é processo ditatorial, um pacto de sangue com o estado, servimos ao estado conforme ele quer, mais somos servidos conforme eles querem.

De batalha em batalha , de vitória em vitória , a cada dia matando um leão a cada dia derrubando gigantes é como a guerra que nunca acaba , onde seu início começa com um discurso, seu auge na caos.
Mais em uma guerra ou batalha há tempo para fugir, desertar, pedir asilo.
Mais aqui não há escapatória, ou enfrenta seu inimigo , ou morre na mão dele, sua espada reflete a luz do sol , e os tambores ecoam o vibrar do seu coração para o auge da batalha ....

O silencio aterrorizante ....

Então com tempo descobrirá que você é o senhor desta batalha quando não houver mais nada , além de você e um mar de corpos , os zumbidos do vento soprando forte na bandeira, então você volta pra casa, mais não vê desejo nisso, onde estava sua casa não há mais nada, e quando vê as pessoas que ama sendo atingidas pelas guerras descobre que seu lugar é no campo de batalha !
Como é triste o homem que vive na ignorância, na superstição, no fanatismo, no orgulho, na intemperança, no vício, na discórdia, na busca da pura dominação de homens sobre homem !
Pois vive este homem no mais sombrio da escuridão ...

UM PACTO DE SANGUE

Me encontro caminhado em direção ao abismo
Com o coração agora calmo sinto-me arder
Eu fiz um pacto de sangue contigo
Na qual você me daria tudo em troca de te obedecer.
Fui escravo das tuas ambições desenfreadas,
Que me fizeram mergulhar na subversão
Eu era apenas um garotinho solitário
Movido pelas incertezas e pela ambição.
Eu sentia todo dia perder minha alma e
Fugir de mim o brilho do olhar
Você me dizia que era divertido perder e fingir
Que nada no mundo era capaz de me mudar
Já que não mais me encontrava no controle
Resolvi cumprir o prometido, não será agora que você vai me dizer que eu não tenho coragem.

Pactos. Acho que é isso. Não de sangue nem de nada que se possa ver e tocar. É um pacto silencioso que tem a força de manter as coisas enraizadas, um pacto de eternidade

Com Deus meu pacto é de sangue.

Filipe Ret

Nota: Trecho da música F* F* M*.

Inserida por Vinischuartz

Tal tempo

são poças de remorsos à natureza prima
de sangue estagnado por dissipações
e sonhos esvoaçados de sujos vestígios
tristezas recorrentes à luz de involuções...

é o eterno que morre malsão entre os dedos
escolhas que convergem à insana escravidão
são dores, desencantos d'infeliz desejo
nos olhos que se atêm à própria escuridão...

e, de toda verdade, o cultivo insosso
dos muitos pesadelos qu'inda hão de vir
são pedras pequeninas por entre destroços...

medos que não dão trela d'alguém arguir
soluçam no vazio dum tal alvoroço
diz ser suma certeza que é chegado o fim.

Inserida por betoacioli

tu vendeste tua alma para o que nao tem nome
ele chega emfim com seu acordo com sua alma e teu sangue
agora ele sera o dono!tua pele é morta para aqueles que o sentem, tua pele é delicada para os que nao temem.
tudo que ama é dele e tudo que é dele, é seu..
verdade ou mentira, o que se imagina?
tudo alem, sua caneta com pressão, tinta é sangue do monstro sem compaixão
se dele é seu, tudo é dele...
"O acordo so sera feito se você cair" caindo na solidão?
"melhor que do que no acordo da retenção"

Inserida por feh_nando