Pacto
“Não se enganem, não existe um pacto com o diabo, ele é destruidor; o que existe é uma aliança com o pecado, onde o salário é a morte."
Há falsos gestores que têm pacto com o demônio; praticam toda sorte de atrocidades, como assédios sexuais e morais, violações aos direitos humanos, ebriez em serviço, desvios de condutas; mesmo assim, ainda duram uma eternidade no exercício de suas podres funções.
O conceito do "pacto da branquitude" carrega consigo um dos fundamentos do racismo: a premissa de uma cor "normal" e "universal" - a branca.
Essa ideologia atravessa gerações e impede qualquer tentativa significativa de mudança na estrutura hierárquica das relações sociais. Dentro desse pacto de cumplicidade, os detentores do poder permanecem firmes até serem substituídos por pessoas de características semelhantes.
Deixou me corroer as dúvidas,
Em pacto com a solidão.
Levou me a fé as últimas.
Fez me escuridão.
Dispersou minha alegria,
Prendeu me ao isolamento.
Ventou sobre minhas fantasias,
Quebrou o encantamento.
Restou apenas breu, nem chão já existia.
Desfez minha harmonia,
Impossível foi não sofrer,
Com guerra interior.
E todo o amanhecer,
Era mais um dia de dor.
Me vi perdida, até aprender renunciar.
Perdoei, mas dei distância,
Perdi sem relutar.
Eu tinha grande valor, ele não pode notar.
O caminho dele frustrou, assim optou retornar.
Eu senti a pancada, degluti o amargor, digo que a regra é clara, ele desconhece o amor.
O incenso de sândalo
foi aceso com a poesia,
Há um interno pacto
e por nós silenciado.
Envolvente é a brisa
que beija a espera
e a preludia como
presença convertida.
Você se entretém
com tudo aquilo
que sempre me fascina:
Sou eu o amor bonito
para toda a sua vida.
O Saci é meu amigo
e como reconhecido
Guardião da Floresta,
nós dois temos
um pacto antigo,
Comigo ele também
anda sem que por
você seja percebido.
Um pacto de constante
sedução como devoção
a ser praticada por nós,
Um Quebra-queixo
amoroso para brindar
nossos gentis desejos,
Uma Peteca de Banana
seguida de muitos beijos,
Uma doceria inteira
cheia de imaginação
e de poesia para divertir
com estilo os nossos dias,
para um ser para o outro
a mais alegre companhia.
O pacto de amizade entre
Grozny e Mariupol
não gerará esquecimento,
porque neste bastidor
de letras tem o suficiente
para que não haja
nunca mais apagamento.
Ondeia o trigo das estepes
e o azul da Soberania na Bandeira
para lembrar onde começa
e onde se celebra a Independência.
Enfeitei os meus cabelos
com girassóis e fiz um
canteiro com camomilas
porque ainda não vou
parar de escrever poesias.
As minhas poesias
imparáveis serão espalhadas
de boca em boca
porque são indomáveis,
esta poética imparável
é Motanka giratória.
Se por acaso conseguirem
fazer com que eu pare
de escrever: as minhas
poesias continuarão
sendo escritas sozinhas.
Os mercenários muito tarde
tomaram posse da realidade
e foram pelos ares,
e eu ainda testemunho
povos querendo conquistar
as suas liberdades.
Para cada um que chora
os seus mortos aceno
o meu respeito e entrego
este poema como quem
planta um lírio pacífico
e profundo para que findem
de uma vez com a guerra do destino.
Entender o quê se quer
para um ponto de vista defender
é um pacto de risco porque contra
a realidade ninguém tem poder.
Por mais que seja difícil
às vezes é melhor admitir
e ao diálogo se permitir,
o quê sempre salva é o bom senso.
O capricho é sempre será
um castelo construído no ar,
por isso é melhor pacificar.
A vida passa rápido e devagar,
o importante é não parar
e a evolução sempre buscar.
"Modifique-se o nosso pacto social, mas conserve-se a essência do sistema adotado. Faça-se tudo quanto é preciso, mas evite-se a revolução" - Álvaro Vieira Pinto - (Consciência e Realidade Nacional: 138)
Nosso pacto era pra descobrir os concertos que deixamos por fazer, e, acontecemos juntos em reviver, nossas mãos sem nos ancorar pra prosseguir, é uma linda conclusão, pra novas e merecidas emoções aos que saberão por vir.
Não existem pactos sociais, apenas controle de massa. Para haver qualquer pacto, os dois lados precisam ter o conhecimento. O povo sabe do que? Isso seria o mesmo que dizer, que o macaco tem um pacto com o dono do Zoológico.
Confiança guarniança de lembrança que sela pacto com a lança, estas que fere as feras causo ambos de um lado erras.
Exageros? Não, receio que desconheços pelo vislumbro que logo anseios.
Tenho em mim um pacto de despertar e agradecer, cantar, sorrir, enaltecer, ser distinto sem deixar de ser eu. De ser Íntegro, de ter coragem para resistir, cumprir e usufruir do bom êxito.