Ovo
Arroz, feijão e ovo...
Um estudante universitário, chegando da universidade de uma cidade vizinha, já tarde, desce no mesmo ponto de ônibus de todas as noites no centro da região de São José dos Campos.
Um menino se aproxima, balançando as mãos, e diz:
- Tio, eu tô com fome.
- O que você está fazendo na rua nessa hora?
- Ah eu tenho que levar comida para meus irmãos.
- Quantos anos você tem?
- Nove anos.
- E irmãos, quantos são?
- Tenho mais cinco irmãos.
- Qual a idade deles?
- Eu sou o maior.
- Sabe que eu te vejo por aqui quase todas as noites?
- Eu também vejo o tio.
- Sua mãe sabe onde você anda?
- Sabe sim, ela pede pra eu só voltar quando tiver comida pra levar.
- Você tá com fome?
- Tô sim.
- O que você quer comer?
- Arroz, feijão e ovo.
- Olha, vai ser difícil achar um lugar aqui nessa hora que tenha o que você tá pedindo, pode ser um lanche? (mostrando-lhe um carrinho de cachorro-quente).
- Não, quero arroz, feijão e ovo.
- Tá bom, vamos procurar.
- Ali tio, ali...
- Onde?
O menino aponta para um restaurante famoso, na Av. Dr. João Guilhermino, ao lado da então Faculdade de Direito, posteriormente UNIVAP.
- Tá bom, vamos ver se eles ainda atendem.
- Eu também quero guaraná.
- Por favor, o menino está comigo, é possível vocês prepararem um prato com arroz, feijão e dois ovos fritos?
Entreolhares, garçons, quase meia-noite de um dia de semana, o gerente faz um discreto movimento, autorizando o pedido.
Escolhida a mesa, toalha e guardanapos branquinhos e lá estava o menino, pés no chão, camiseta e calção surrados, atento a tudo.
Logo chega o prato, arroz, feijão e dois ovos estrelados, acompanhado de guaraná.
- Tio eu quero comer de colher.
- Prontamente o garçom providencia a troca de talheres.
O menino comeu gostoso e rápido, mostrando bons modos à mesa, conversava bem, logo terminou também o guaraná.
Não havia mais clientes no restaurante, toalhas recolhidas, cadeiras de pernas pro ar e já sobre as mesas, garçons varrendo e limpando o salão, portas semi-fechadas.
Conta paga, o cliente mais especial da noite, pelas circunstâncias talvez da história, com um inesquecível sorriso de felicidade no rosto, deixa o restaurante que ainda hoje mantém a aura de seus tempos de referência na região.
Já se passaram cerca de 32 anos, onde andará aquele menino?
O ovo no qual se encontra um ser, se transforma em larva (lagarta). Durante esse período, de sutilização da matéria, com a duração necessária do Ser, o ser come mais, para se desenvolver e guarda energias. Nesse período, a larva produz fios de seda ou matérias próximos, que se prendem à superfície onde ela se encontra. Apesar de não ser o casulo, esses fios de seda tem como finalidade abrigo contra os predadores.
Ao inicio da fase de pupa, depois de várias mudanças na pele, o ser usa esses fios para construir o real casulo. É nesta terceiro momento que acontecem as grandes mudanças. A larva fica em estado de total repouso por um período que varia de uma semana a um mês e os tecidos do seu corpo sofrem modificações. Quando a borboleta nasce, ela rompe o casulo e abre as asas.
O processo do homem ao Ser Humano, do insensível ao Sensível, do ser de caos e desespero ao Ser de Paz e Sabedoria, Equivale, é como o da lagarta(larva) à Borboleta.
Muitas mulheres querem ser independentes, mas não sabem fritar um ovo...muito homens querem ter várias mulheres, mas não dão conta de uma.
Onde agora? Onde? Tenho uma casa de campo, tenho um diamante do tamanho de um ovo de pomba... Eu pintava os olhos diante do espelho, tinha um compromisso, vivia cheia de compromissos, ia a uma boate com um banqueiro. Enrodilhada na cama, ele tocava na surdina. Meus olhos foram ficando cheios de lágrimas. Enxuguei-os na fralda do saxofone e fiquei olhando para minha boca. Os lábios estavam mais finos assim crispados. Desviei o olhar do espelho. Se você me ama mesmo, eu disse, se você me ama mesmo então saia e se mate imediatamente.
Tudo se Repete
O Quadro na Parede
O Carpete
Tudo Igual de Novo !
A Mesma forma do OVO
Quebrado na Panela
Fecharam a janela
Do Povo
Fizeram Tudo de NovO
Não era Eu o SintineLa
De Novo
Quebraram o OvO
O ovo da frustração nacional
é chocado por galinhas que
se agacham na palha pútrida
do comodismo fácil.
Atualmente o mundo muito se assemelha a um avestruz gerado em um ovo de galinha, e a Humanidade atônita, na esperança de que nasça um beija-flor azul...
A vida é como um ovo, tem que segurar na proporção certa, se forte demais quebra, se levianamente cai. Se quebrar fica podre.
Ao ser chamado de “poeta” sempre me remetem à velha questão do ovo e da galinha: é o Poeta ou o Pensador quem vem primeiro? Inclino-me a acreditar que
o Poeta já traz a poesia em seu sentir, ao nascer, e sua expressão – falada ou escrita – é que é desenvolvida, bastando para isso aprender a falar ou escrever.
O Pensador, em contrapartida, é construído a partir de sua auto-observação, bem como do mundo à sua volta. Dessa feita, enquanto já se nasce poeta, é a vida que reúne as informações necessárias à reflexão do Pensador. A poesia, portanto, se mostra inata e primária em sua essência. O refletir é secundário, resultante de aprendizado. A razão do Pensador inibe a emoção do Poeta, que se faz mais autêntica sem ela. Já a poesia do Poeta precisa do Pensador tão somente para dar forma ao que já se mostra completo em seu interior.
Antigamente, cebola e uva baratos e kinder ovo, barato tbm podemos dizer.
Hoje kinder ovo virou um artigo de luxo e a cebola e a uva continuam baratos podemos dizer.
Então, se fosse criarmos o "kinder Cebola"?
Ou de brinde colocar uva no Kinder ovo?
Será que reanimaria esses setores "em crise"?
Capim Novo
Nem ovo de codorna,
Catuaba ou tiborna
Não tem jeito não
Não tem jeito não
Amigo véio pra você
Tem jeito não
Amigo véio pra você
Tem jeito não, não, não
Esse negócio de dizer que
Droga nova
Muita gente diz que aprova
Mas a prática desmentiu
O doutor disse
Que o problema é psicologico
Não é nada fisiológico
Ele até me garantiu
Não se iluda amigo véio
Vai nessa não
Essa tal de droga nova
Nunca passa de ilusão
Certo mesmo é
Um ditado do povo:
Pra cavalo véio
O remédio é capim novo
Ovo de Codorna
Eu quero um ovo de codorna pra comer
O meu problema ele tem que resolver (bis)
Eu tô madurão
Passei da flor da idade
Mas ainda tenho
Alguma mocidade,
Vou cuidar de mim
Pra não acontecer
Vou comprar ovo de codorna
Pra comer
Eu quero um ovo de codorna pra comer...
Eu já procurei
Um doutor meu amigo
Ele me falou
"Pode contar comigo"
Ele me ensinou
E eu passo pra você
Vou lhe dar ovo de codorna pra comer
Eu quero um ovo de codorna pra comer...
Eu andava triste
Quase apavorado
Estavam me fazendo
De um pobre coitado
Minha companheira
Tá feliz porque
Eu comprei ovo de codorna pra comer
Eu quero um ovo de codorna pra comer
O meu problema ele tem que resolver
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