Ovo
"Nos deram frigideiras e vimos um ovo frito doente".
O ovo, exemplo de célula, nos mostra o oposto que vemos no mundo, uma superfície com AMARELO da cor do Sol, e BRANCO - quando aquecida, da cor da Lua, em seu interior.
Teríamos castigo pior que esse, sermos o oposto do que vemos.
LEITE MUNGIDO
.
Cuscuz, queijo e ovo cozido
Copão de leite mungido
Eis meu café da manhã.
Ao lembrar do meu sertão
Bate uma baita saudade
Nas veias do coração.
O tempo... quanta maldade
Parece não ter noção
Do estrago que fez na alma
De um poeta setentão!
COISAS DO INTERIOR
.
Adoro cuscuz com leite
No café ou no jantar
Com ovo ou carne moída
Comida melhor não há.
Além de muita sustança
Com pouco se enche a pança
E é bem "facim” de preparar.
CUSCUZ.
Cuscuz com carne assada
com ovo frito e picado
derretendo e amanteigado
na mistura com buchada
junto com vaca atolada
frango feito a cabidela
com leite e pó de canela
charque frita com miúdo
e o cuscuz é bom tudo
que se faz numa panela.
Eu colheria mais margaridas
É claro que não se pode desfritar um ovo, mas não há nenhuma lei que proíba pensar no assunto.
Se eu pudesse recomeçar minha vida, tentaria cometer mais erros. Eu relaxaria. Seria mais bobo do que fui nesta viagem. Sei de poucas coisas que eu levaria a sério. Eu seria menos higiênico. Iria a mais lugares. Escalaria montanhas e nadaria em mais rios. Tomaria mais sorvetes e comeria menos cereais.
Teria mais problemas reais e menos problemas imaginários.
Sabe, eu fui um desses sujeitos que vivem com prudência e sanidade, hora após hora, dia após dia. Ah, eu tive meus momentos! Mas, se eu pudesse fazer tudo de novo, teria mais desses momentos – muito mais. Nunca vou a lugar nenhum sem um termômetro, uma bolsa de água quente, uma capa de chuva e um paraquedas. Se pudesse fazer tudo de novo, viajaria com menos bagagem.
Talvez seja tarde demais para um cachorro velho desaprender os velhos truques, mas talvez um conselho de alguém insensato seja benéfico para uma geração futura. Eu posso ajudá-los a cair em algumas das armadilhas que eu evitei.
Se eu pudesse recomeçar minha vida, daria menos atenção às pessoas que pregam o esforço contínuo. Neste mundo de especialização, nós temos, naturalmente, uma superabundância de indivíduos que gritam conosco para levarmos a sério sua própria especialidade. Dizem-nos que temos que aprender Latim ou História, senão, seremos desgraçados, arruinados, reprovados e fracassados.
Depois de uns doze ou mais desses protagonistas terem exercido sua ação sobre uma mente jovem, é provável que eles o deixem com sérias dificuldades para a vida. Queria que eles tivessem me convencido de que Latim e História eram divertidos.
Procuraria mais professores que incentivassem o relaxamento e a diversão. Felizmente, tive alguns assim, e acho que foram eles que impediram que a minha vida fosse muito pior. Foi com eles que aprendi a colher as poucas e míseras margaridas que colhi pelo caminho ingrato da vida.
Se eu pudesse recomeçar minha vida, começaria a andar descalço desde o começo da primavera e continuaria até o fim do outono. Mataria aula mais vezes, jogaria mais bolinhas de papel nos professores. Teria mais cachorros. Iria para a cama mais tarde. Teria mais namoradas.
Pescaria mais. Iria mais ao circo. Iria a mais bailes. Andaria em mais carrosséis. Seria despreocupado enquanto eu pudesse, ou, pelo menos, até ter alguma preocupação – em vez de me preocupar com antecedência.
A seriedade provoca mais erros do que a alegria. Os atritos da vida familiar acontecem, em geral, mais nos momentos de grande seriedade do que nos momentos de alegria. Imagine quão melhor seria se as nações – para ilustrar meu ponto –, em vez de declararem guerras, declarassem festivais internacionais!
G. K. Chesterton disse, certa vez: “Uma característica dos grandes santos é seu poder de leveza. Os anjos conseguem voar porque dão pouca importância a si mesmos. (…) A gente "se fixa" numa espécie de seriedade egoísta; mas é preciso erguer-se para um alegre esquecimento de si mesmo. Um homem "se afunda" num escritório marrom; mas ele tenta alcançar um céu azul.”
Num mundo em que todos parecem obcecados pela gravidade da situação, eu me levantaria para glorificar a leveza da situação. Pois eu concordo com Will Durant que “a alegria é mais sábia do que a sabedoria”.
Mas duvido que eu cause muito dano com a minha crença. A oposição é bem forte. Há muita gente séria tentando fazer com que todo o resto do mundo fique sério também.
Atualmente o mundo muito se assemelha a um avestruz gerado em um ovo de galinha, e a Humanidade atônita, na esperança de que nasça um beija-flor azul...
A vida é como um ovo, tem que segurar na proporção certa, se forte demais quebra, se levianamente cai. Se quebrar fica podre.
Eu fico sem dinheiro, como ovo com farinha, mas pago tudo e a todos que devo. Porque não há nada pior que querer ostentar, e ser caloteiro...
Madura?
A maturidade quis ser cegonha de novo, e comprou um ovo de codorna pra ser chocado pela vida, que gosta de ovos de páscoa, e não liga pra saudade recolhida, muito menos pra cegonha foragida!
Oque mais vejo na minha Vida é as pessoas babando o ovo e ajudando quem mais fala delas e querem ver só a queda, enquanto os que são realmente bons e quer ver todos crescer é os que mais sofrem com os seres humanos lixos e dificilmente alguém ajuda, mas isso Não importa muito oque importa é que Deus ver tudo nada passa aos seus olhos quanto todos morremos voltamos de onde viemos e passarão todos por um julgamento justo!
Tenho medo de perder-te
Assim como um jogador de futebol perder o jogo
A galinha perder seu ovo
Eu faço tudo por você
Até colocar a mão no fogo.
Um dia seremos nós a família feliz
Que eu consiga ter dias e noites incríveis ao seu lado
Levar-te até para Paris
Enfrentar uma guerra com zumbis, beijar a ponta do seu nariz, se tiver alguma dor, quero curar essa sua cicatriz.
Mas peço-te que fique comigo
Não vai embora
Não torne-se um inimigo
Torne-se minha alma-gêmea, meu ponto seguro, meu amor verdadeiro, meu melhor amigo.
Eu poderia ter Chanel, Dior, Saint Laurent, Celine
Tudo, mas a única preciosidade que eu quero se chama Analine
A mais bela mulher que já conheci, um anjo que roubou meu coração
Ela é perfeição, dar-me paixão, exaltação, adoração, proteção, emoção, evolução, representação, conformação…
Só espero que tudo não seja uma ilusão.
O Costume antigo de presentear os entes queridos com um ovo de páscoa, nada mais é que um simbolismo da ressurreição ou do renascimento para uma nova vida ou ainda o despertar da fertilidade natural.
Já a lebre branca, representada aos pés da Virgem Maria, expressaria a vitória sobre a carnicidade
Arroz, feijão e ovo...
Um estudante universitário, chegando da universidade de uma cidade vizinha, já tarde, desce no mesmo ponto de ônibus de todas as noites no centro da região de São José dos Campos.
Um menino se aproxima, balançando as mãos, e diz:
- Tio, eu tô com fome.
- O que você está fazendo na rua nessa hora?
- Ah eu tenho que levar comida para meus irmãos.
- Quantos anos você tem?
- Nove anos.
- E irmãos, quantos são?
- Tenho mais cinco irmãos.
- Qual a idade deles?
- Eu sou o maior.
- Sabe que eu te vejo por aqui quase todas as noites?
- Eu também vejo o tio.
- Sua mãe sabe onde você anda?
- Sabe sim, ela pede pra eu só voltar quando tiver comida pra levar.
- Você tá com fome?
- Tô sim.
- O que você quer comer?
- Arroz, feijão e ovo.
- Olha, vai ser difícil achar um lugar aqui nessa hora que tenha o que você tá pedindo, pode ser um lanche? (mostrando-lhe um carrinho de cachorro-quente).
- Não, quero arroz, feijão e ovo.
- Tá bom, vamos procurar.
- Ali tio, ali...
- Onde?
O menino aponta para um restaurante famoso, na Av. Dr. João Guilhermino, ao lado da então Faculdade de Direito, posteriormente UNIVAP.
- Tá bom, vamos ver se eles ainda atendem.
- Eu também quero guaraná.
- Por favor, o menino está comigo, é possível vocês prepararem um prato com arroz, feijão e dois ovos fritos?
Entreolhares, garçons, quase meia-noite de um dia de semana, o gerente faz um discreto movimento, autorizando o pedido.
Escolhida a mesa, toalha e guardanapos branquinhos e lá estava o menino, pés no chão, camiseta e calção surrados, atento a tudo.
Logo chega o prato, arroz, feijão e dois ovos estrelados, acompanhado de guaraná.
- Tio eu quero comer de colher.
- Prontamente o garçom providencia a troca de talheres.
O menino comeu gostoso e rápido, mostrando bons modos à mesa, conversava bem, logo terminou também o guaraná.
Não havia mais clientes no restaurante, toalhas recolhidas, cadeiras de pernas pro ar e já sobre as mesas, garçons varrendo e limpando o salão, portas semi-fechadas.
Conta paga, o cliente mais especial da noite, pelas circunstâncias talvez da história, com um inesquecível sorriso de felicidade no rosto, deixa o restaurante que ainda hoje mantém a aura de seus tempos de referência na região.
Já se passaram cerca de 32 anos, onde andará aquele menino?