Ovelhas
Elias foi arrebatado ao céu porque além de justo e sincero, havia nele uma ovelha que voava sem saber, e profetizava pela boca de Deus. E a mão direita de Deus o levou para o céu, sem morrer da descrença dos velhos homens de seu tempo.
Tudo segue uma cadência, ou você se adapta a ela ou você sempre será a ovelha faltante – daquelas cem.
Às vezes, a ovelha desgarrada saiu para estudar e ter conhecimento, para parar de ser enganada e manipulada.
O verdadeiro pastor é aquele que utiliza o seu suor para se alimentar, e não a ovelha para lhe suprir."
Ovelha que segue o lobo
Em breve será levada
Para uma caverna escura,
Perderá a visão da luz,
Da fé, e sua esperança
Será destroçada.
nen tudo são amor
Os cães roubar o mais precioso
Depois ele vomitar
Vai ama que ovelha
Você é
Minha avós viajar o amor fui
Minha oração
Sou uma ovelha perdida
Senhor, senhor, contigo começo este andamento de redação, coloco minhas palavras, minhas petições e efetuo minha oração, meu clamor deste momento é pelo resgate, pois do rebanho tenho me apartado e o inimigo feroz fica a espreita para devorar minha vida, a muito tempo andei procurando a direção, com o olhar do mundo e desejos contraposto ao teu querer, meu salvador, meu redentor, senhor Deus, pelo nome de Jesus, me disponho a enxergar o rebanho do senhor, sua pastagem e sua fonte de água viva, permita que eu possa reatar a amizade dentro do teu rebanho, derrame teu espírito neste momento meu pai, sustenta minha caminhada, visite minha família, visite os lares necessitados, as casas dos enfermos, ouça e atenda oh pai o clamor, muitos corações chamam por ti, várias são as ovelhas apartadas do teu caminho, resgate e oportuna vidas alimentar de tua palavra e saciar do teu espírito, fortaleça meu vigor e reviva teu poder em mim senhor, tudo para honra e glória do teu nome ao qual a cruz do amor demostra toda misericórdia por Jesus.
Giovane Silva Santos
Quando o pássaro tem asas
A gaiola impede o voo
Estando lanosa a ovelha
O homem vem e lhe tosa
Às vezes
devorado, desarvorado
e arrependido
Não me perdoo
Por ter estado aqui
Cantando para quem
Jamais me quis ouvir
Doando minha carne, meu sangue
o que me restava de paciência
Além de toda uma vida
Vida ingrata
Deus me colocou aqui
Sob a reles condição de primata
No país das maravilhas
Covarde como o leão
Sem coração qual o Homem de lata
Agora não me resta nada
Na noite fria
Qual ovelha tosada
Minhas asas agora cansadas
Me relegam à mercê de predadores
E eles não são tantos
Enormes são suas maldades
Porém, nem precisavam sê-las
Quase nada mais me resta
Uma janela,
luz de estrelas no Céu,
Luz de velas cá na Terra,
vontade de fazer o certo
Um coração ausente, que erra
e o diabo sempre perto
tentando que eu desista
Cuspindo em meus poemas
aumentando meus problemas
Rindo da minha alma de artista
Um dia tudo se acaba
Exceto essas verdades
Que me invadem e orientam
Cada um carrega sua cruz
A minha me orienta a direção
da Fonte Universal de Toda Luz
Que haverá de confortar-me
e dar-me um coração
E um anjo de verdade
Pra fazer companhia
Se ainda persisto
E porque eu acredito
Na existência desse dia.
O cartão vermelho no jogo da vida vai para os revestidos em pele de ovelha e se escondem atrás de versículos biblicos, mas são lobos que se alimentam de ódio e indiferença.
As vezes a busca da ovelha perdida, é a busca pela nossa própria cura emocional ou sinônimo de salvação de nossa espiritualidade.
Carta a uma ovelha
Há muito me questiono sobre o que me atormenta...
Que não recaiam sobre a minha cabeça o título de cético
Ou as baratas ironias dos manipuladores da verdade:
A fé que move montanhas aquece o meu espírito;
Os templos que louvas abrigam a arte em que mergulho;
Os versos de que tu necessitas, mesmo que despidos de significado,
São proferidos em nobre oratória;
A força com a qual defendes teus princípios faz até grandes mestres se espantarem.
Mas, algumas coisas ainda são uma incógnita para a minha pobre compreensão...
Por que a tristeza que os teus olhos encerram teima em ofuscar
A alegria que a tua boca propaga?
Por que os castigos de que tens medo parecem pequenos diante
Da agonia da tua alma?
Por que os caminhos nos quais andas não contém a marca dos teus passos
E sim os teus rastros?
Por que a voracidade com que juntas as duas mãos é a mesma
Com a qual apontas o teu dedo para criticar o semelhante?
Por que vives à margem de ti mesmo?
Por que pagas um preço pelo dom que já tens?
Por que morres um pouco a cada dia?
Eu vi um leão. Eu vi uma selva inteira. Vi um leão, uma girafa, um gato, uma cobra, uma ovelha e um caminhão. Eu vi gente, eu vi muita gente. Eu vi um cachorro um gato e um rato. Vi tudo isso em um dia. Eu vi a áurea das pessoas, a áurea dos animais, a áurea dos objetos e até do ar. Eu ouvi me chamarem, a música estava por toda parte. Gritos e chamados por todos os lados. Gente, muita gente, animais de todos os tipos, o som invadindo os meus tímpanos. Luzes, muitas luzes. As luzes tinham áureas e havia várias luas. Luzes piscavam no céu. Era noite e as luzes passeavam desinibidas pelo céu. As luzes brilhavam, encantavam. As luas dançavam ao lado das estrelas e tudo tinha vida. Estava tudo vivo. Está tudo vivo. Tudo em perfeita sintonia. Pela primeira vez eu sentia, ou melhor, eu via. Eu testemunhava o que todo mundo já sabia. Há muita vida contida. É hora de acordar.
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