Ouvir
Costumamos ouvir que tudo tem o seu tempo. De fato. Todavia, o tempo do adeus é uma canção amarga, quando inevitável.
Nem sempre sei ouvir e nem sempre sei falar. Como consequência, aumentam as dificuldades na resolução de muitos problemas.
Ela sempre lá... pensando em tudo e em todos menos nela, reclusa entre as dores do corpo e da alma, no seu canto enquanto ouvi mil risos e gargalhadas, enquanto a música toca e todos cantam e dançam ao seu redor, triste vida, triste vida pra quem??...Só pra ela, por que lá ela tem que estar pra tudo o que o outro precisar.💔
Logo agora que precisava ouvir uma mentira, colocaram a figura mais honesta na minha frente. Mas que espelho estupido!
Escutamos metade daquilo que nos é dito - 50%;
Ouvimos metade do que escutamos - 25%;
Entendemos metade do que ouvimos - 12,5%;
Acreditamos em metade do que entendemos - 6,25%;
Lembramos de metade do que acreditamos - 3,125%.
Se você estiver escutando com toda sorte de preconceitos, essa é a maneira errada de escutar; esse é realmente o modo de não escutar. Você parece estar escutando, mas você está só ouvindo, não escutando. Escutar corretamente significa que você deixou de lado sua mente. Isso não quer dizer que você tornou-se ingênuo, que você começou a acreditar em tudo que é dito a você. Isso não tem nada a ver com crença ou descrença. Escutar corretamente significa, “Eu não estou agora mesmo preocupado se acredito ou não acredito. Não existe a questão de concordar ou discordar nesse momento. Estou simplesmente tentando escutar seja lá o que for. Mais tarde posso decidir o que está certo ou o que está errado. Depois posso decidir se devo seguir ou não seguir.
E a beleza do escutar corretamente é essa: que a verdade tem sua própria música. Se você puder ouvir sem preconceito, seu coração irá dizer que isso é verdade. Se isso for verdadeiro, um sino começa a tocar em seu coração. Se não for verdadeiro, você permanece separado, despreocupado, indiferente; nenhum sino toca em seu coração, nenhuma sincronicidade ocorre. Essa é a qualidade da verdade: que se você escutá-la com um coração aberto, ela imediatamente gera uma resposta em seu ser – seu próprio centro é elevado. Asas começam a crescer em você; subitamente o céu inteiro é aberto.
Não é uma questão de decidir logicamente se o que está sendo dito é verdadeiro ou inverídico. Pelo contrário, é uma questão de amor, não de lógica. Verdade imediatamente cria um amor em seu coração; alguma coisa dispara em você de uma maneira bem misteriosa.
Mas se você escutar erradamente – isto é, cheio de sua mente, cheio de seu lixo, repleto de seu conhecimento – assim você não irá permitir seu coração responder a verdade. Você irá perder a tremenda possibilidade, você perderá a sincronicidade. Seu coração estava preparado para responder a verdade… ele só responde a verdade, lembre-se, ele nunca responde ao falso. Com o inverídico ele permanece inteiramente silencioso, impassível, indiferente, quieto. Com a verdade ele começa a dançar, começa a cantar e os lótus se abrem, e a terra inteira é despertada.
Você se acha injustiçado por ouvir o que não gostaria? Simples, não diga o que não deveria dizer. Para uma boca grande, ouvidos iguais, não há injustiça.
Alguém consegue me ouvir? Existe um eco enorme quando meu coração pulsa, pulsa forte, aos poucos se acalenta, quer parar e não existe dor maior do que um coração tão vivo buscando repouso no frio.
CÓMO SABER ESCUCHAR
Las palabras más comúnmente usadas significan cosas distintas para personas distintas.
A la mayor parte de nosotros nos preocupa casi siempre exponer nuestros propios puntos de vista, y tendemos a considerar lo que dicen otras personas como una tediosa interrupción del flujo de nuestras proprias ideas. Ideas cuya mayor parte son creencias sin experiencia. Lo que creemos no es descubierto por una serie de actos en la realidad, sino que nos es inculcado desde la infancia por nuestros padres, la escuela, la presión socio-comercial-religioso-política.
Ayer conversé con una persona que me pareció completamente ajena a lo que yo le estaba comunicando. Tuve ganas de decirle:
"Digo lo que digo, pero lo que tú escuchas no es lo que digo sino lo que tú crees que estoy diciendo. Olvídate de tus creencias, vacía tu mente, abre tu corazón y entonces escucharás lo que te dicen."
Vaciar la mente? ¿Cómo?
Cada uno de nosotros posee no solamente un yo, sino un auto-concepto. Todos suprimimos, hasta cierto punto, aquella información con la que no nos gusta enfrentarnos, ya sea sobre nosotros mismos o sobre cualquier otro asunto. El auto-concepto incluye solamente lo que somos capaces de decirnos a nosotros sobre nosotros mismos.
De la misma manera que el mapa no es el territorio, el auto-concepto, de igual modo, nunca incluye todo el yo.
Como el propósito básico de nuestra actividad vital es la protección, manteniemiento y perfeccionamiento de nuestro auto-concepto, teniendo gran prisa en llegar a ser más de lo que somos, defendiendo nuestras particularidades, no nos damos tiempo de escuchar a los otros. Pêro sí nos damos tiempo de enfurecernos y atacar a todo lo que se nos presenta como ajeno.
Esta actitud no nos permite desarrollarnos plenamente. Vivimos enquistados en nuestra personalidad infantil, encerrados en un mundo limitado, tal un pollo que no quiere romper la cáscara del huevo que lo contiene. Ese huevo está formado por la sociedad estacionaria, aquella que rechaza todo cambio esencial.
Una persona plenamente desarrollada está en y es de la sociedad de la que es miembro, pero no es prisionera de dicha sociedad. Sabe ver el autismo de los otros pero también puede reconocer y admirar cualquier valor que tengan los otros.
"Dado que pocos son verdaderamente sinceros con ellos mismos, es indudable que pueden existir en ellos pensamientos, sentimiento, deseos y necesidades que no han tenido ocasión de sentir. Si cambiara su actitud de defender tercamente sus auto-definiciones podrían despertarsus valores sublimes."
Cambiando nuestra mirada interior podemos liberarnos de esos problemas debidos a la carencia de conocimiento de nosotros mismos. Y el conocimiento de nosotros mismos es necesario y anterior a todas las demas clases de conocimiento.
¿Cuando decimos "nosotros mismos" debemos comprender que estamos separados de los otros, cual una isla? De ninguna manera. Somos una infima parte de una unidad eterna e infinita. Más que individuos somos una humanidad. Y más que eso: somos una unidad cósmica. No vivimos en un país, en un planeta, sino en un gigantesco, inmenso, misterioso, tremendo universo. Conocerse a si mismo es conocer el mundo infinito y eterno que está en nosotros.
Oir a los otros es oirnos. Amar a los otros es amarnos. Dar a los otros es darnos. Para saber escuchar es necesario saber hacer reinar el silencio en nuestro interior. El cerebro jace resonar en su materia, sin cesar, palabras que lo ensordecen. El corazón no piensa, late y esos latidos se unen a los latidos de todos los otros corazones.
Escuchar al otro es acompañar cariñosamente al auténtico yo del otro, sin aprobar o desaprobar su auto-concepto.