Outros

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Mas chega uma hora na vida que a gente tem que parar de ser boa com os outros e ser boa primeiramente com a gente. Fiquei amarga? Não mesmo. Agora eu sou prática. Vacilou? A porta está aberta, meu bem. Sem dó nem piedade. Me desculpem, então, os que larguei á deriva. Salve-se quem puder!

Bem se engana quem julga encontrar em si o bastante para dispensar os outros.

"Inventámos a felicidade", dirão os derradeiros homens, a piscarem o olho uns aos outros

Tem dias que eu sou legal com todos, tento passar por cima dos erros dos outros e finjo que está tudo bem. Mas quando eu fico chata, começo a falar dos meus problemas e não ser tão legal assim, as pessoas acham que eu estou ‘diferente’. Não, esse é o meu jeito. Isso é o que sempre se passa dentro de mim quando estou sorrindo. Eu guardo tudo pra mim. Mas chega uma hora, que tudo se junta e explode, e é horrível. Isso acontece com várias pessoas, mas mesmo assim, é difícil de entender.

Todo ser humano passa por turbulências em sua vida.
A alguns falta o pão na mesa; a outros, a alegria na alma.
Uns lutam para sobreviver.
Outros são ricos e abastados, mas mendigam o pão da
tranquilidade e da felicidade.

Um coração nobre não pode suspeitar que haja nos outros a baixeza e a malignidade que não existe nele.

"Nada sabemos da alma
Senão da nossa;
As dos outros são olhares,
São gestos, são palavras,
Com a suposição
De qualquer semelhança no fundo."

Você começa a precisar de outros lugares. E de outras pessoas. E de bebidas mais fortes.

'Felicidade'. Por causa dela, seriam buscados outros bens, como os materiais, por exemplo, cuja ausência poderia comprometer a felicidade, mas cuja presença não bastaria para que se pudesse alcançá-la.

O amor é certo, o ódio é errado e o resto é uma montanha de outros sentimentos, uma solidão gigantesca, muita confusão, desassossego, saudades cortantes, necessidade de afeto e urgências sexuais que não se adaptam as regras do bom comportamento.

Martha Medeiros
MEDEIROS, M. Coisas da Vida. Porto Alegre: L&PM, 2009.

Nota: Trecho da crônica "Todo o resto"

...Mais

Quanto mais você faz pros outros, menos te dão valor.

Chamas selvagens e ferozes outros carnívoros, os tigres, os leões e as serpentes, enquanto manchas no sangue as tuas mãos e em espécie alguma de barbárie lhes ficas inferior. E para eles, todavia, o assassínio é apenas o meio de se sustentarem; para ti, é uma lascívia supérflua. De facto, não são leões e lobos que nós matamos para comer como em defesa própria o poderíamos fazer - pelo contrário deixamo-los incólumes; e entretanto, aos inocentes, aos mansos, aos que não tem auxilio nem defesa, - a esses perseguimo-los e matamo-los, àqueles que a natureza parecia ter dado vida para sua beleza e graça...

Nós não precisamos de muitas coisas, só uns dos outros.

Quem fala que não está nem aí para o que os outros pensam é porque está querendo que os outros pensem isso.

O que os outros recebem de mim reflete-se então de volta para mim, e forma a atmosfera do que se chama: eu.

Clarice Lispector
A paixão segundo G. H. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Eu procurei em outros corpos encontrar você, eu procurei um bom motivo pra não falar, procurei me manter afastado, mas você me conhece, faço tudo errado. Vou te esquecer nem que vou, só por uma noite... mas só de ouvir a sua voz, já me sinto bem, mas se é difícil pra você tudo bem, muita gente se diverte com o que tem.

"Ninguém erra por si só, apenas repete o erro dos outros."
Da Felicidade

E a principal regra: Não deixe que os outros influenciem os seus pensamentos.

Diz-me, por que não nasci igual aos outros, sem dúvidas, sem desejos de impossível?

É sempre assim que acontece – quando a gente se revela, os outros começam a nos desconhecer.

Clarice Lispector
A maçã no escuro. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.