Outros
Não quero guerra nem paz
nem saber se há céu, mar,
terra, flores, ar
passarinhos, outros bichinhos.
Não vou lembrar de safados
de honestos, dos modestos,
dos cometas dos planetas
dos continentes
de idiomas diferentes
hoje eu quero o vazio
o nu.
que importa o vento
o frio ou o calor
quero o nada.
Nem sonhos
menos ainda realizações
nem fastio me atrai.
candura, ardil
frescura ou secura
tanto faz,
não quero.
Eu não quero existir
sentir.
Não estou a fugir
só não quero
nem fingir.
Me dispo de tudo,
esvazio.
Que importa a poluição
a má intenção
que interessa a solidariedade
o rancor, o amor?
Fico parada, sem pensamento
nem que seja por um momento
não quero saber de nada.
Por que temos tanto medo de ser quem realmente somos?
será que porque pensamos nos outros antes de nós?!
“A verdade de cada um”
Somos formados em falar mal dos outros, estamos dispostos a exceder desgostos, não ouvir nem um pouco e de tudo tirar nossa errada conclusão.
Uns se acham deuses, outros se acham capazes, alguns inconseqüentes, outros não é bom nem falar. Vivemos nossa vida por aparência, algumas vezes vivemos em função de outros, não por gosto, talvez um incompreensível desconforto.
Eu tenho certeza que sou o dono da razão, e isto, claro,você também tem,somos donos de opiniões repetitivas e moldadas pela mesmice e pela falta total de raciocínio e também por medo de não ser aceito pela maioria que sempre caminha para lugar nenhum.
Os simples bate-papos já não têm a mesma verdade, os sentimentos estão maquiados, a gratidão deu lugar ao orgulho, a simples canção perdeu-se no escuro e nosso pensamento continua, infelizmente, obscuro.
Nada está mal, tudo vai bem, não posso mais me expressar, mas tudo bem, não é meu pífio pensamento que conseguirá mudar o mundo, e é assim que pensa meu vizinho e o dele e o dele e etc.
Somos fantoches da situação, porém um é mais chique que o outro e isto é o que importa, um possui uma roupa mais expressiva e seu carro do ano, enquanto o outro é apenas um coitado, e assim desgracadamente vamos remando nosso barquinho, sem saber o rumo que seguiremos, desconfiados é verdade, entretanto, sorrindo.
Não dedico este cotidiano a ninguém, apenas digo que talvez seja o momento de efetuar a troca de nossos espelhos, pois a velha imagem já não agrada ninguém.
Eu cansei de me importar com os outros, cansei de importar com o sentimentos dos outros e esquecer os meus!
Agora eu quero curtir minha vida sem pensar no amanhã... quero ser feliz, deixar de lado tudo o que me fez mal.
Chorar? Nunca mais! Posso conseguir coisas muito melhores com meu sorriso :)
Agora quero gostar de quem gosta de mim, quero quem me quer. Pra mim chega. Vou mudar porque me decepcionei demais, mas agradeço, porque foi através dessas decepções que eu aprendi, as decepções não vão acabar, mas eu só vou aprender com elas!
E quem gostar de mim, virá comigo, os que não vierem, eu não me importo, porque valeu a pena!
Te Amar Assim...
E bom te amar assim,
sem medo do que os outros possam pensar ou falar,
é me envolver nos seus braços inocentes.
Um simples gesto não é o suficiente,
diante de tanto amor que posso te dar.
Meus finais de semana até parece sonhos,
que nao desejo acordar...
Nós não conhecemos por acaso,
porque nao acredito no acaso.
Em você encontrei a sensibilidade
de suas palavras, a inocêcia de seus gestos,
e a delicadeza dos seus beijos...
amar alguem assim como você,
me faz acreditar que todas as pessoas,
por mais que sejam simples, inocentes,
tem sempre algo a mais pra ensinar.
Por isso Te Amo Tanto Assim ...
Antigamente eu me importava muito com os outros,não só com os amigos/conhecidos e afins,mas também com inimigos e com pessoas que não gostavam de mim. Eu passei anos vivendo brigas repetidas com pessoas diferentes. Perdi muito do meu tempo criticando,julgando e odiando pessoas que também perderam o seu tempo comigo. E o que eu ganhei com isso? absolutamente nada!
Antigamente colecionar inimigos era inevitável,uma vez que eu adorava provocar os outros e não sabia medir as palavras antes de falar. E sempre me senti como se estivesse sendo vigiada. Nunca tive paz! Pois era todos os dias uma confusão,uma briga boba ou um desentendimento diferente. Até que com o tempo eu fui melhorando nisso e hoje em dia não perco nem um minuto falando de pessoas que me detestam ou que eu não vou com a cara. Hoje eu tenho paz,posso ir e vir aonde quiser,posso dizer o que quiser sem medo de que alguém leia e pense que foi indireta ou provocação. E isso é maravilhoso.Ter amigos é ótimo e não ter inimigos também é muito bom.
Não sou ninguém pra dizer o que as pessoas devem fazer de suas vidas,mas a dica que eu dou é de relevar e desprezar atitudes e pessoas que não nos acrescentam coisas boas. Quem vive brigando com os outros,também experimente se afastar e não fingir que não liga e sim não ligar mesmo!
Vamos gastar nosso tempo com quem faça ele passar rápido e ser único.
O individualismo é uma característica do ser humano, por isso somos vulneráveis uns aos outros, a qualquer momento uma pessoa pode tomar uma decisão que mesmo sem saber que você existe, estraçalha seu presente e talvez até um futuro próximo. Então não me julgue por ser individualista ou inconseqüente, apenas consigo tomar todas as minhas decisões sem importar – me com opiniões alheias!
Evite machucar os corações das pessoas, o veneno da dor causada a outros retornara a você, seja sincero e verdadeiro em todas as situações, a honestidade é o grande teste para a nossa herança do universo...
Antinomias da vida
É impossível querer que os outros interpretem seus sentimentos e os fatos de sua vida com o mesmo realismo de você que os vivencia e vivenciou, então aprenda a falar menos a respeito de sua vida pessoal.
Quando você se expõe, quando você conta seus infortúnios e dores, quando você fala demais sobre seus atos, por mais insignificantes que eles lhe pareçam, se torna vulnerável as criticas e julgamento alheio. Saliente-se que os outros lhe julgam como querem.
É impossível para eles saber exatamente tudo o que você passou, sentiu ou sofreu. As pessoas são frias quando julgam a vida alheia, embora elas queiram a sua indulgência, a sua compreensão, o calor de seu coração e a mansuetude da sua alma para serem julgadas.
É, porém com uma objetividade desproporcionalmente fria com que analisam os atos dos tolos que falam demais, que, confiando, expõem as suas vidas e histórias. A maioria das pessoas não lhe ama o suficiente para lhe compreender.
Quem lhe ama, na verdade, vive com você, sabe do que você passou e consegue sim, ser compreensivo e indulgente, os demais, de regra, exigem de você a perfeição nas atitudes e na mente que eles mesmos não possuem. Quem lhe ama não coloca palavras na sua boca e sentimentos em seu coração, eles sabem o que você pensa e sente, eles acompanharam a sua trajetória.
A vida é realmente antinômica: as pessoas astutas, frias e, realmente maldosas, falam pouco de suas experiências pretéritas, porque se revestem de falso equilíbrio psíquico e, por isso, são admiradas, são bem quistas e não são mal julgadas. Elas mais calam do que falam, aprenda isso com elas, afinal, a sua maldade astuta, de regra, funciona.
As pessoas são tolas, elas julgam os sinceros, os que nada têm a esconder e, por isso, se abrem, mas defendem os que são tão vis que fantasiam sua frieza “psicopática” de equilíbrio emocional demasiado. Jovens ou velhos, experientes ou não, quase todos caem nos truques destes indivíduos. É meu amigo, é muita antinomia nesta vida.
'É uma sensação tão boa fazer sorrir quem a gente ama. Se você parar de ouvir tanto os outros e acreditar mais em você, pode ter certeza que irá sorrir muito mais...'
'Tá faltando pessoas que se apaixonem, sem ligar para o que os outros irão pensar. Se permita amar vai, só pra ver oque acontece...'
"O que fazer com essa "Gentinha" que fica tentando fazer da vida dos outros um inferno?"
sabe o que faz, enquanto ela tenta vc faz da sua vida uma maravilha de emoções,felicidades,brincadeira e muito mais. Pois enquanto eles te invejam e tentam te derrotar, você os derrota com sua felicidade.
Adultos são realmente egoístas, eles causam problemas aos outros por causa dos seus propios problemas.