Outros
Não seja maria vai com as outras. Não copie porque os outros copiam. Não copie pra ser aceito por uma galera que muitas vezes nem vai te interessar se você conhecer a fundo. Não tente estar na moda, se no fundo você não quer.
Seja a moda. Invente-se. :)
Sou o intervalo entre o que desejo ser e os outros me fizeram.
O fofoqueiro é uma pessoa frustrada, que perde seu tempo falando mal da vida dos outros, julga sem se certificar da veracidade dos fatos e com isso tece comentários denigrindo a imagem do outro. A vida ensina mas a pessoa simplesmente não aprende. Então concluímos que todo fofoqueiro é um frustrado com a própria vida.
Não devemos deixar o útil de lado para atender as aparências e opiniões dos outros, devemos agir com praticidade para atender da melhor forma oque nos foi atribuído nessa terra, no pouco tempo que ainda temos por aqui.
"Você tem de fazer aquilo que é certo para você. Se você insistir em agradar os outros, vai terminar se odiando, porque mesmo que você seja a melhor pessoa do mundo para todos, nunca será suficiente. Procure ser fiel às suas convicções e saiba fazer aquilo que é certo para você com a condição de que coloque a cabeça no travesseiro todas as noites e sinta paz, não remorso."
Numa equipe, alguém sempre se acha melhor que os outros...
Que não seja eu, NUNCA!
Tenho consciência dos meu valores, mas também reconheço minhas limitações.
Assistindo um DVD dessas bandas gospel. Uns acham uma benção outros escarnecem.
Eu não acho nada, só percebi que a "nuvem de gloria" é feita de gelo seco!
Percebi... que é preciso buscar novos rumos....
Percorrer outros caminhos...
Se vê em novos olhares...
Sorrir com outros sorrisos...
A minha teimosia sempre vai contra aquilo que os outros dizem que não vou conseguir, a minha persistência sempre me motiva a não desistir.
Este aqui é um desabafo. Mais um entre tantos outros. Um desabafo de uma jovem que luta contra a depressão, que luta pra não perder as esperanças nesse mundo ensandecido.
Faço parte de uma geração cada vez mais doente e perdida (ou que está encontrando o verdadeiro caminho, e, por isso mesmo, sofre), frustrada com o padrão de ensino desumanizador das universidades e a massiva produção científica ilógica, massacrada pelas exigências de enquadramento nos moldes capitalistas de um planeta enfermo. Encontro nas palavras e nas páginas em branco minha válvula de escape. Então, vamos lá.
Infelizmente estou inserida em um sistema que não me contempla e que não deveria contemplar ninguém, pelo simples fato de ser destruidor. Uma organização burocrática, hierárquica, opressora, exploradora, indiferente. Nessa lógica, seres vivos sem cifrão não são seres vivos, são lixo, pobres almas que só dão despesa.
É muito difícil colocar em palavras o tamanho da minha dor. A tragédia anunciada em Minas Gerais acabou de triturar meu coração. 62 bilhões de litros de lama contaminada, eu disse 62 BILHÕES, esmagando o rio, a vegetação, casas, animais, destruindo a principal bacia hidrográfica do Sudeste. E agora o estrago está chegando na mais antiga reserva natural dos mares brasileiros, o Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, no sul do litoral da Bahia. Tudo pela ganância de uma mineradora que ganhou o prêmio de pior empresa do mundo em 2012 pelo Public Eye People´s”, premiação realizada pelo Greenpeace da Suíça e pela ONG Declaração de Berna, que escolhe as empresas com pior atuação em relação aos direitos humanos e ao meio ambiente. Em 2013 a barragem já havia sido condenada em um laudo solicitado pelo ministério público, e nada, NADA foi feito a respeito. A terceira barragem que não se rompeu está com um trinco de 3 metros. Dizem que providências já foram tomadas (agora).
A multa dirigida à Samarco (VALE) pelo Ibama foi de 250 milhões (e pode cair praticamente pela metade caso paguem até a data proposta), isso é preço de bala pra eles. Essa assassina deveria ser FECHADA, o mínimo esperado.
Depois de tudo isso veio o terrorismo em Paris e com ele a polêmica nas redes sociais sobre as tragédias. Vidas são vidas, em qualquer lugar do planeta. Porém, tenho que concordar que o direcionamento da mídia foi discrepante, e foi triste ver brasileiros trocando a foto de perfil pela bandeira francesa. Vamos abrir um pouco a mente e enxergar além do que os grandes meios de comunicação nos propõe. A Europa tem um histórico vasto de destruição do Oriente Médio junto aos EUA. Milhares de pessoas inocentes, crianças de colo, morrem todos os dias nas zonas de conflito. Alguém vai troar a foto de perfil pela bandeira da Síria após as bombas lançadas pela França? Claro que não. Não estou falando que isso justifica. Guerra nenhuma se justifica, massacre nenhum se justifica. Só quero dizer que devemos, sim, nos indignar pelas vidas perdidas (independente do número e da nacionalidade), pela origem das tragédias, mas não sejam solidários ao Estado que, historicamente, principiou esse ciclo violento.
Enfim, meu peito está apertado há muito tempo. E ficou ainda mais depois de todos esses acontecimentos. Pelo menos a minha doença significa que não compactuo com tudo isso, que me revolto, que tenho empatia, que reconheço a dor da minha Mãe Terra, que não sou mais uma pessoa preocupadíssima em trocar o modelo do Iphone porque já está fora de moda, obsoleto.
Eu sangro junto com as florestas e tribos dizimadas, com os rios mortos e pálidos, com as vidas perdidas nas mineradoras, com a lama tóxica que invade os pulmões, brânquias e raízes, eu sangro pelos bombardeios, tiroteios, pelas crianças dizimadas em massa, pela miséria africana e suas guerras civis, sangro pelas mulheres violentadas, estupradas, sangro por toda a exploração repugnante da América Latina. Sangro pelo asco de pertencer a uma espécie que é a peste negra do planeta.
Por enquanto eu estou aqui, buscando o mínimo de esperança pra seguir em frente, procurando ressuscitar meu espírito subversivo. Sei que ele está lá, num sono profundo e conformista, exausto, mas resiste. Resiste por amor. E canta, com as forças que sobraram:
“Tudo bem...até pode ser
que os dragões sejam moinhos de vento
Tudo bem...seja o que for...
Seja por amor às causas perdidas
Por amor às causas perdidas...”
(Dom Quixote, Engenheiros do Hawaii)
O tempo
Ah! O tempo... Inimigo de uns, aliado de outros. Em um piscar de olhos, passaram-se horas, dias, semanas, meses, anos... Em uma questão de segundos, tudo ao nosso redor pode mudar. O mundo está em constante metamorfose.
Em meio a incerteza do futuro, nos resta buscar a força que vem do alto. A força que é capaz de transformar o pouco tempo que temos na Terra, no melhor possível. Porque em um mundo onde nada é certo (a não ser a morte), e em meio a tantos problemas e tribulações que passamos, nada melhor do que poder crer que existe um Deus que me ama, me guarda e me defende. Nada é eterno. Tudo nessa vida passa, só a nossa alma nos resta. Por isso eu escolhi servir a Deus, nesse pouco tempo em que vou viver nessa Terra.
Quando se ama , A opinião dos outros não importa , a vida dos outros não importa , os outros não importa . E o que realmente importa é o sentimento que um sente pelo outro .
Alguns acontecimentos requerem risco, trabalho, noites e dias de empenho. Outros chegarão mansamente e se acomodarão no nosso existir.