Outros
“... Assim nos fundamos de uns outros em nós.
Nos cingimos de vozes urdidas que coabitam.
Como não ter me impregnando daquilo que pressenti,
Quando lia o livro da vida que um dia se revestiu em mim...”
Carlos Daniel Dojja
In Fragmento do Poema Nascimentos
Epidemia
o medo
os outros
a tristeza
dos outros
a revolta
por outros
e quantos outros
tantos outros
enquanto os outros
outros contaminam outros
o choro cala
um grito encerra
"Ás vezes não são os outros, somos nós. Ás vezes não somos nós, são os outros. Mas seja como for ...ás vezes a gente precisa de um grande ponto final, ou reescrever o capitulo todo e mandar as virgulas pro caraças "
Vai curtir o que é seu.
Eu vou curtir o que é meu.
Porque curtir demais o que é dos outros...
Se chama inveja.
Tá Perdendo o sono? A paz?
A culpa você sempre atribui a alguém correto?.....Saiba que o responsável por seus erros e acertos, sonhos e fracassos é você mesmo que não leva em consideração as pessoas a sua volta como se o mundo girasse em torno de você e suas vontades
das linhas antes minhas
perdoai os versos dúbios,
as não-conclusões.
eu me afeiçôo
ao fervilhar das idéias;
induzo e vós deduzis,
insinuo e vós pensais.
ao fazer me desfaço,
ao escrever me despertenço
sobretudo, sobre mim,
instigo-vos.
o mundo vai além das minhas dúvidas.
há em mim ramagens estranhas.
diria, tenho nas entranhas,
todas as árvores do mundo.
admiro a possibilidade que sinto múltipla por ser simples
e, sorrio à que percebo complexa por ser única.
deram-me o amor para existir
e, no que amo, a existência suprema e lenta,
instala seu lume.
e só de plumas é o anjo que me pensa e sente
a jura de alegria com o soluço da mente na boca.
toda minh’alma é um lenço convulso por entre as folhas.
as coisas com que falo
têm a voz dos princípios e desertos,
têm todas as vozes dos perdidos,
e me seguem, ouvindo.
me aquieto no escuro
como quem foge ou se esconde
e, neste esconder, cubro-me
de um ser tão ínfimo para o mundo,
quanto é branda a calmaria das horas
a quem tem a eternidade para si.
quando a ausência de tudo está em mim,
sinto-me, em tudo, mais presente.
durmo, e não sei a tranqüilidade santa
de quem, verdadeiramente, dorme.
cada dia é um oráculo que circunda
e realça o sentimento, e na leveza que me enleva,
vislumbro a sombra que me inunda
e a luz que me sucumbe.
a felicidade é um esquecer-se,
um estreitar-se num segundo,
antes que passe.
o assédio sábio da lua
me investiga as emoções.
falta-me a exatidão de quando deixei de sorrir;
consigo supor
que o perdi na lentidão sucessiva dos dias e das noites.
também não atino quanto se passou de vida,
entre o sorriso perdido e a dor que aprendi a sorrir agora.
sou a liberdade que tem de si o gemido silente,
o gosto de cada passo no descompasso de tudo que vive.
de fato, sinto que existe
a nesga bailarina plena de vida
e, guardo-a num horto qual hóstia fosse
e, rezo-a, no sigilo da alma,
nos meus olhos de menina.
é tão indelével o que se tem da existência
que em tudo cabem inúmeros propósitos.
não fujo de falar comigo:
se é minha vontade entender-me, inicio por estudar-me.
A vida é feita de tropeços; os fracos caem e ali permanecem, enquanto outros se erguem e se tornam ainda mais fortes
Quando for falar de mim pras pessoas,não fale só dos momentos ruins que tivemos,fale também das coisas boas que fiz quando você mais precisou de mim.
"O Ministério da Saúde adverte que, cuidar da vida dos outros é prejudicial à saúde pois, isso faz com que você se descuide da sua ."
”Nunca espere dos outros aquilo que eles não podem ou não querem te oferecer! Seja superior a tudo e com humildade reconheça a importância que você tem para você mesmo! Nunca NADA será entre você e os outros, mas SEMPRE ENTRE VOCÊ E DEUS!”