Outros
Todos nós vamos morrer, que circo! Só isso deveria fazer com que amássemos uns aos outros, mas não faz.
Não se preocupe se os outros não o compreendem; preocupe-se com o fato de você não compreender os outros.
Só
Desde a infância eu tenho sido
Diferente d'outros – tenho visto
D'outro modo – minhas paixões
Tinham uma outra fonte e
Minhas mágoas outra origem -
No mesmo tom não despertava
O meu coração para a alegria -
O que amei – eu amei só.
Então – na infância – a aurora
Da vida atormentada – estava
Em cada nicho de bem e mal
O mistério que me prendia -
Da correnteza, da fonte -
Da escarpas rubras do monte -
Do sol que me rodeava
Em pleno outono dourado -
Do relâmpago nos céus
Quando sobre mim passava -
Do trovão, da tormenta -
E a nuvem tem a forma
(Quando o resto do céu é azul)
D'um demônio aos meus olhos.
Porque deveria eu pelos outros sofrer,
quando ninguém por mim irá suspirar?
Uns sentem a chuva, outros apenas se molham.
Começava a ter medo dos outros. Aprendia que a nossa solidão nasce da convivência humana.
A regra de ouro significa, substancialmente, fazer aos outros apenas aquilo que desejaríamos que os outros nos fizessem, se estivessem em nossa situação.
Não tomes como amigo, um homem de quem não saibas primeiro como conservou a amizade com outros; porque deves esperar que procederá contigo, tal como procedeu com os demais.
É bem mais difícil julgar a si mesmo que julgar os outros. Se consegues fazer um bom julgamento de ti, és um verdadeiro sábio.
Não façais aos outros o que não quereríeis que vos fosse feito, mas fazei-lhe, ao contrário, todo o bem que está em vosso poder fazer-lhe.
Há quem duvide, mas amo todo mundo! Alguns eu amo ter por perto, outros eu amo… evitar, outros eu amo bem longe de mim… E tem aqueles que eu amaria nem ter conhecido.