Outono
O ser humano
Não pode viver ressecado
Dentro do outono.
Tão pouco no inverno
Abraçado com um forno.
E, de olho no verão
Mas, com medo de insolação!
Mas, a primavera!...
Ah, está toda gente espera,
vem com belas flores,
muitos perfumes e gratas amizades!
Se o coração for um pomar de bons sentimentos, é tempo de colher os frutos no seu outono interior. Aproveite para nutrir a alma, mas não esqueça de reutilizar as sementes, pois, como as estações, a vida são ciclos e é melhor garantir a próxima colheita. Lembre-se que antes da alegria da primavera há o inverno e as folhas caem, nem sempre dá para esperar o verão para reanimarmos com a energia do Sol, é preciso que, minimamente, estejamos com a alma fortalecida em todo os ciclos até que, novamente, o outono a alimente com os seus frutos divinos.
Lembre-se, é outono. Liberte-se das suas amareladas angústias, dos seus empoeirados medos, das folhas sem vida que encobrem o seu potencial para ser diferente e fazer diferente. Mude, porque faz parte da natureza nada ser eterno.
As cores, o cheiro, as emoções e os desejos que ele provoca, transformação, começo e fim. Outono, será sempre a estação mais apaixonante e amais linda do ano.
Era época de verão, onde o outono partilhava as rosas de março,
O outono e o inverno?
São comumente associados a uma época de melancolia
Era época de verão, com o fim do verão,
Hoje é o dia de dar oi ao outono,
Essa é uma ótima estação para a primavera,
Aproveitar o dia sem sentir o corpo cansado. Apreciando as rosas
Colhidas por outono no verão de março."
Do outono carmesi
colhi os sinais de ti,
mas preciso muito
saber se você existe,
ou é apenas delírio.
A sede de quem
cruza só o deserto
desta existência,
se sacia mesmo
até por clemência.
Do entorno sideral
tenho me disperso,
porque hipnótico
tu me trouxe perto
dos teus desejos.
E só com versos
tenho orquestrado
o discreto cerco,
vício e ocupação
no teu coração.
Do luar de morango
que aguardo tanto,
algo predita doce
e com encanto
que nada será em vão.
Deixo-me levar para onde
os ventos do outono querem,
Onde as palavras que ferem
não consigam alcançar,
Quero ver a dança dos astros
nos campos de altitude da serra
de Santa Catarina e deixar fluir
só aquilo o quê alma embeleza.
Quero fazer um poético buquê
com Sempre-viva-de-mil-flores,
Meditar sobre o quê mantém
a chama do amor vivo
que nada mais é do que manter
discretos o inferno e o paraíso
para que ele dure até o infinito.
Continuar não tendo pressa
na busca para que seja lindo,
E manter o protagonismo intacto
de viver o romance que tenho
com dedicação e doçura escrito
para que se cumpra o destino.
Chuva do Outono
As luzes da Cidade de Rodeio
acesas sob a primeira
chuva do Outono que se achega
enquanto repousam
os Canários-da-telha,
a roseira se refresca,
o coração dança
na cadência da Terra
aspirando ser a sua
vida inteira e entrega
para o Universo o primeiro poema.
Bem vindo #outono
Minha estação preferida!!
Onde muitos veem a feiura em uma árvore de flores despidas, eu vejo ali um processo necessário para reconstrução, onde as folhas que caem são lembranças de dias bons ou ruins que ficam, dando inicio a uma nova etapa de sonhos e esperanças, de transformação e renascimento.
Rodeio e o Beijo
O Outono beija a minha
linda cidade de Rodeio,
O amanhecer cinzento
eu pinto colorido com
todas as cores da poesia.
O beijo frio do Outono
no Médio Vale do Itajaí
não desencoraja por aqui
quem tem poesia e coração
quente para prosseguir.
O Outono que com um
único beijo me faz a deixar
para trás tudo aquilo
que rouba a minha paz.
O beijo que me traz coragem
de continuar escrevendo
poemas para que daqui
de Rodeio espalhem amor
e paz para o Brasil inteiro.
Gera em mim mais uma vez,
Esse doce outono discreto,
Não nego jamais,
Eu te espero,
Ao passar de cada segundo,
Longe, mas não alheia;
O teu amor é a minha teia.
Girassol em flor,
Inigualável amor,
Adorado sem tabu, e sem pudor.
Riscam no horizonte,
Os primeiros raios,
São as tuas luzes,
Amor em verso,
Namoro em prosa,
Amor em chama.
Sábios são os teus poemas,
Chamamento celestial,
Horas em valsa,
Maré de contentamento,
Indissociável sentimento,
Tesouro do tempo,
Trazendo você para mim...
Sempre me supreendendo,
Carinhosamente,
Esculpindo a poesia,
- adormecida
Feito a duna ainda em grãos,
Aromas marinhos,
Do mar e do vento bailando,
- revolucionando
Um amor em construção.
Lembranças são como folhas no fim do outono aos montes jogadas no chão, sempre aparecem, e logo vão embora, nos deixando a certeza que no ano seguinte elas voltarão.
A dúvida são as nuvens no outono, porquanto, a certeza é a semente e enxada na mão, importa saber onde olhar.
Adoro o outono
Folhas a cair no coração
O Céu a despedir-se do calor
Já terminou o verão
O outono na minha imaginação
Traz muito mais amor...
A vida são como as estações do ano: Outono, Inverno, Primavera e Verão. Nem todas são iguais, mas são importantes ao ecossistema e todas elas têm o seu encanto, sendo umas mais preferidas do que outras. O verão que também é sinónimo de pouca roupa, pouco trabalho e muita micose acaba hoje para dar entrada às folhas a caírem de sono.
Somente quem já atravessou vários invernos sabe que não é qualquer ventinho de outono que vai atrasar a primavera.
Há quem diga: dias tristes de outono!
Nevoeiro embarça e encobre caravelas.
Há de ver com claridade seu terno Dono.
Desenhou em versos cada folha em aquarela.