Outono

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Finalmente, ela pensou que a existência humana é tão breve quanto a vida da grama no outono, então o que havia temer em correr riscos com sua vida?

Na Primavera de um sonho, no Verão da vida, no Outono de amores ou Inverno de partidas. Dias que passam, memorias que ficam, saudades eternas, feridas vividas, gritos da alma, gemido contido na lágrima de um coração ferido.

AMIGO

É inverno com cobertor,
É verão de sol iluminado,
É outono de fruto maduro
E é primavera de nova era,
Enfim, seja a estação que for,
Amigo é a flor do genuíno amor!
Guria da Poesia Gaúcha

Folhas verdes, cheias de vidas, sinônimo de clorofila, folhas maduras que se declinam no outono para fazerem ao solo a alimentação necessária ao ciclo de outras vidas. A juventude de tudo é a graça aos olhos dos que só veem o lado externo da vida, mas que não observam o âmago do ego, onde se concentram os maiores venenos e, onde se fere e é ferido, onde mata e morre.

Outono da minha vida

Adentrando ao outono da minha vida,
Um paradoxal inverno quente me anima.
E a primavera, florida, faceira e sorridente
Reflete a esperança de um dezembro caloroso,
Com o verão pulsando caloroso em minhas veias.

Com certeza um natal muito feliz
Entre familiares e amigos.
Um “adeus ano velho” ruidoso
Com prazerosos brindes, fortes abraços,
Estalados beijos e furtivas lágrimas.

Mais um Ano Novo repleto de promessas.
Que aventuras viverei em janeiro?
Viagens, estradas, novas paragens.
Fevereiro de olhares, sorrisos e afagos.
Conquistas merecidas, achados fortuitos,
Quiçá novos amores, explosivas paixões,
Prazeres incontáveis, noitadas inesquecíveis.

Assim a vida se renova, até a hora da partida.
Março trará corações dilacerados,
Almas partidas, bilhetes rasgados,
Pulseiras, anéis e colares jogados.
Roupas rotas, tênis gastos,
Revistas dobradas, livros esquecidos.
Enfim, páginas viradas, vidas passando.

Os passos antes largos, agora lentos,
Os olhos lassos, as nuvens altas,
Prolongados suspiros, ais, sussurros.
O tempo escoando entre dedos e frestas,
As ondas do mar lavando lamentos,
Na areia desenhando imagens funestas...
(J.M. Jardim, setembro/2013)

Hoje você olha pra trás enquanto as folhas caem
Outono leva o que não te pertence mais
E da janela do meu quarto o mundo é tão real
Cada lágrima que suja o teu espelho se transforma em um punhal
Que tenta a qualquer preço arrancar o que restou de nós

Quando a lua cheia do outono brilhar, ela irá iluminar todos os corações partidos, quebrados e despedaçados que existem por aí. Quando a brisa gélida do começo do inverno entrar pelas janelas das casas durante a madrugada vai levar todas as mágoas, dores e sofrimentos que assolaram essas pobres almas embora. Quando o primeiro canto de sabiá ecoar pelas árvores no surgir da primavera, vai trazer a paz de espírito que fazia há muito eles não sentiam. Quando os primeiros raios de Sol baterem em seus rostos no alvorecer de um novo verão, trarão a alegria e o calor de volta a seus pobres corações. E assim, nessa eterna reciclagem de sentimentos que a vida se segue, você se decepciona, se isola, se amargura, se recompõe e se reapaixona...
O coração se reconstrói sempre, as vezes meio torto ou meio mal remendado, mas volta a uso, volta a ver, ou melhor a se ver nos olhos de uma outra pessoa, a se achar capaz de amar novamente, de cuidar de alguém, de proteger, de dar carinho, tentando evitar os erros passados, tentando se superar para impressionar o outro. Até mesmo o mais rude dos homens é capaz de amar uma doce e frágil mulher, e a mulher mais romântica da cidade é capaz de ver delicadeza nas palavras e gestos de um bruto. O amor cega os que se julgam corretos demais, o amor aflige os calmos demais, o amor acalma os nervosos excessivos, o amor reconstrói vidas, sorrisos quebrados e esperanças rompidas.
Amar faz parte da felicidade, porque ninguém é feliz sozinho, sem um colo para descansar, sem uma mão para segurar, sem alguém para contar... sem isso, não se sabe até onde podemos aguentar.

DO OUTONO À PRIMAVERA

Os ventos sopram e lá se vão as folhagens...!
folhas caducas, em árvores jovens...!
tão distante de ti, pois esse tempo é miragem...!
teu corpo em flor de outono, tua alma em frutos de primavera...!

Existem momentos que a vida nos transforma, assim como o outono faz com a árvore, derruba suas folhas, deixa-a aparentemente sem vida, cinza, despida. Não que a vida assim como a natureza seja cruel, simplesmente prepara aquela árvore para um novo ciclo. Os ventos, a chuva, o frio, passam e no início da nova estação a árvore resurge refeita, viva. A natureza permite sua readaptação para as novas intempéries. O que parecia decadente, na verdade, com o tempo, a vida, e a natureza, revela-nos toda sua sabedoria e grandeza, nos prepara para uma nova estação. Hoje eu olho para trás e posso ver a importância daquele outono."

Nas tardes frias e ensolaradas do outono. Penso na vida, re-penso na vida, VALORIZO a vida. No canto do bem-tivi e na serenidade da minha cidade. O céu escuro vem caindo, vai a luz radiante e vem a luz brilhante. E são milhares de pontos que encantam cada olhar. Que desencantam quem descontente está. No entanto, esse lugar é único, esse lugar é mágico. E reclamação é esquecida, quando o sol derrete o orvalho. Vibe total como disse meu mano. E a cada nascer do sol a vida vai se renovando. Com meus amigos e o meu skate, nunca estarei sozinho. Com minha família e minha companhia, seguirei o meu caminho. E cada pôr do sol, eu vejo o valor da vida. Feita por Deus, presencio mais uma obra prima. Esse é meu lugar, por aqui que vou ficar. Entre ações, re-ações, imaginações e sensações. Nas tardes de outono, continuarei a viajar.

"Cai uma folha, inicia-se o outono. Cai uma lágrima, finda um amor."

Aurora de um outono qualquer.

Esvazia-te de ti mesmo
Respira essa brisa que vem de novos tempos.
Deixa o pasado repousar leve, sem mágoa, no alto daquela última onda.
Vê! É grande esse teu coração!
Chega mais perto, olha-me nos olhos...
Quão amplo é o teu abraço!
Ama sem preconceitos
Ama este céu e este mar.
Ama tudo o que tens em teu cirro,
Ama também o que nunca caberá em teu sorriso...
Esvazia-te de ti mesmo, e sorve, sorve toda a doçura desse espaço...
Abre tua mente...
Liberta-te...
E vive!

Transmutação

Outono, amarelo, vermelho e marron
Alameda, passarela enfeitada tapete folhal...
Presagia a alma em tons...maturidade
A natureza diz:- Dá um tempo!
Caem as folhas, dormes as árvores.
Logo...Logo...vem a transformação...
Escute a natureza com atenção

Dê a vida uma oportunidade, seja feliz de verdade,
Escute o seu coração e viva com qualidade...
Deixe ir embora a ansiedade, sinta a emoção fluir
Sossegue a mente, deixe a mágua sair...
Chega o inverso
Ao nascer do dia, gotas de orvalho molham a janela
Céu cinzento, brisa fria, momento de solidão...
A casa silente a alma ausente...A dor presente!
No limite do corpo, sofrimento, tristeza, desolação...
Dormem as flores, pássaros e borboletas.
Incolor é o trilhar. Pense!... Vale apena teimar?
Pare para refletir!... Momento de atenção!
A vida exausta requer transformação...Aceitação...

Despertam verdes as folhas brilhantes, saltitantes...
Sob a terra frutos em preparação - renovação
Saudáveis vestem-se árvores, aprontam-se os jardins
E ao eclodir as flores colorindo a vida, volta sorrir a alegria
Cantam os pássaros em uníssono num louvor de gratidão
Venha todos! Chegou a primavera com todo o seu esplendor!
Viva! Viva o amor!

Nasceu o sol com todo fulgor...
Claras manhãns, ternura, delicadeza e amizade.
O vento caminha perspassando as nuvens apagando as culpas
curando as dores. Para ser feliz só precisa ter disposição!
Não tenha medo!
Animo! Seja luz!...
O sol, queima os miasmas!
Deixe fluir as emoções...
Vitória anunciada! Renascimento...
A luz do sol inunda de aconchego e calor na beleza da ternura,
vencendo a grandiosidade da alma espandindo amor.
Na leveza se comunica o sorriso da felicidade,
a cada amanhecer, para com a alegria viver!
Na firme vontade de fazer a vida acontecer.
Caminhado com segurança para eternidade...
De estação em estação, tudo se transforma!.
Venceu a alma...Transmutação!
Este é o fantástico espírito do verão!!!!

@Vera Lúcia de Oliveira
(Stellamaris)
10/05/2008
14:00

Que a luz do sol ao entardecer nos esclareça.
Que a beleza de uma árvore no outono nos abrace;
e que as mais belas paisagens nos enlace.
Desejo que um chão de folhas secas nos mostre o caminho.
E que no amanhecer um céu nublado nos contemple;
E que aquele vento nos envolva.
Me abrace apertado, me cuide, me proteja.
Simplesmente me ouça.
Uma coisa te peço; de mim nunca se esqueça.
Desejo que as coisas simples nos acompanhe, nos aconteça.
Diga que guardará minhas lágrimas uma a uma numa caixinha,
e quando elas necessitarem rolar, diga que não estarei sozinha.
Me cativa, me sorria, seja minhas asas, minha euforia.
Diga baixinho ao pé do meu ouvido, que meu sorriso lhe deu sentido.
Pegue minha mão e coloque-a no seu coração e diga que tudo dará certo;
Me fale que ao me ver sorrindo de longe, você sorriu, e que ao me ver triste, você sentiu.
Diga o que está aí dentro guardado.
Diga o que quiser dizer, mais simplesmente me diga.
Mais me diga com palavras, porque quando dizes com o olhar, eu nem se quer consigo pensar.

O Sol apesar de frio nesta época, outono, se torna mais
brilhante, reflete toda sua luminosidade e disposição.

OUTONO


As folhas fenecem e caem.
O tempo segue avermelhado, empoeirado,
assim como a aragem seca e fria
do seu ser por mim.
Viajei longos espaços
buscando seu amor,
para finalmente descobrir
que ele era outonal: seca, cai, fenece
e vira pó.

Colha mais flores, não permita que o medo de espinhos afugente a primavera... Não seja sempre outono, e não plante inverno quando a terra pedir Verão!

Devemos hoje ser fortes e resistentes, como aquela árvore no outono, onde está seca, sem frutos, sem folhas, mas ela permanece ali, firme, forte e resistente.

Mato seco

Nota: Trecho da canção Brilho oculto.

E Neste outono pretendo me esbanjar nas folhas caídas do chão, brincar com os galhos secos de árvores que parecem sem vida alguma, soprar junto com o vento frio palavras de conforto e com sorrisos tentarei da melhor maneira, me comunicar em uma língua universal que podemos enfrentar um inverno sem nós frustrarmos com a geleira do tempo, pois de qualquer maneira existe uma primavera á caminho.

Um vida sem amor é como um outono sem flor!