Outono

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Sou primavera
Sou verão
Sou outono
Sou inverno.
Sou o simples mas posso ser o eterno.

Somos estações… Se verão… Se inverno ou outono… Sempre haverá primavera… Estão flores por toda parte… Alegrias… Enfeitadas e coloridas… Para cada estação… Momentos de sabedoria… Pois cada página desse livro… Será Legado para nossas lembranças.

Confesso que as vezes eu só queria voar com o vento como as folhas secas no outono.

CEGA

tenho da harmonia
um trilho
aresta
percurso as cegas
cílios que caem (outono)
sotaque da gente que me cerca
peixe elétrico: desfibriladores
crase dando ar à pedra
las dores de un ninho
que sabe fazer casa na distância
y braço de sofá
em todo um colo
que
rejeita

As folhas do outono vieram tocar os meus lábios e trouxeram uma bela melodia... envolvida pelo vento que veio de longe!
Suas folhas dançavam lindamente ao som de um violino!
Trazendo em seus acordes um beijo de todas as estações!

Outono

O outono à nós se apresenta com toda sua
airosidade teatral ,dum palco primaveral
ao reverso , com lindas paisagens
floridas ,nos mimoseando com perfumes ,
cores e brisas refrescantes ;você e o
outono são uma das quelas incríveis
coincidências : quente com traços
suavizantes ,perfumada e colorida ;são
duas paisagens lindas de se ver e boa
pra se viver.

MENSAGEM DE BOA TARDE

Que os leves ventos de outono, sobre essa tarde esmaecida, nos traga toda á vitalidade precisa que o nosso ego necessita e ao cair o por do sol, que toda razão do existir nos desperta o ser poético que há dentro de cada um de nós.
Boa tarde.

No outono da minha existência resistem às sementes na certeza da primavera e quando o sol renasce, eis-me ali... Novamente em flor!

"Borboletas, são folhas de Outono que inconformadas, banharam-se nas cores das mais belas manhãs de sol... e sairam por aí, de carona na magia dos ventos!"

Cada outono renova as esperanças de quem acredita que o melhor ainda está por vir.

Já fui inverno, outono e primavera porém o verão, foi você quem trouxe quando aqueceu meu coração.

estou aqui pensando na minha vida
nesta linda manhã de outono
preciso organizar os meus conceitos
reorganizar as gavetas da mente
separar os sentimentos dos pensamentos
a razão da emoção
o certo do errado
o bem do mal
priorizar o essencial
abster dos supérfluos
dar importância ao ser
esquecer de alguns detalhes
jogar fora o que não me serve mais
reciclar as minhas palavras
preciso de um novo dicionário emocional
sentimental e espiritual
uma trilogia de sucesso
reduzir as minhas tristezas, mágoas
ódios, cólera, raiva
e tudo mais que me atrasa o passo
e me tira do compasso divino
atitudes de sucesso
reutilizar velhas táticas que já deram certo
por em prática planos
e projetos hora esquecidos no fundo da gaveta
me apoderar da coragem e ir com fé
utilizar a sabedoria com sucesso
largar a preguiça de lado
meter a cara nas oportunidades
e dar o ponta-pé inicial
só assim saberei onde vou chegar
quais resultados terei
condizentes com a realidade!!!

Escapismo

Na alegria, na tristeza,
na ira, na calma,
no verão, no inverno,
no outono e primavera,
estou aqui.

Escapando das realidades,
vivendo minhas identidades,
descobrindo as habilidades,
criando amizades,
navegando nas novidades.

Um costume que aderi
e agora necessito.
Uma tecnologia que move
não só a outra,
mas a vida.

Outono

Outono
Planos
Folhas
Secas
Flores
Escassas.

Outono
Água
escorre
Pelos
Rios
Rasos.

Outono
Amores
Separações
Solidão
Aflição
e Sono.

Outono...

O amor é leve...
Feito folhas de outono...
Quero a liberdade de sorrir...
Sentir a brisa que passa aqui...
Quero a liberdade de não implorar um amor...
Que ele chegue carregado de cura sem dor...
Quero a liberdade de sorrir
e ver o teu sorriso sorrir de volta pra mim...
Te dizer :
te amo , te olhando no encanto de vestes azul.
Quero a liberdade de simplesmente te arrancar do imaginário e te trazer para mim...

Vai MARCO ...leva tuas aguas...obrigada por teus presentes...
Por tuas folhas amareladas de outono...que tomam o lugar das flores...mas que embelezam a tua natureza tambem...
Vai!!

Realidade do agora:
É outono, não sei o que fazer
Com as folhas queimadas
Que sobraram no chão
Como lidar com a nova
Emoção?
Temendo o amor
Que desabrochou no coração
Busco formas de estar perto,
Rogo a paz em oração,
Peço a Deus no pensamento
Que lhe mande proteção
E se realmente surgiu
Através de um anjo,
Tudo isso logo terá
Explicação
Mas caso seja ilusão,
Colocarei um fim nessa paixão,
Seguirei em meu caminho
Levando comigo a afeição.

Como se fosse Vinicius de Moraes


''Paris, outono de 73...

Das tardes tristes
E de insanos amores
Recordo-me, apenas,
De tais ardores.
Vagando triste,
Sobre cascalhos,
Folhas secas, isoladas,
Nas tardes frias, ensolaradas
De Paris.
É!
Quem é poeta traz no sangue
O leve gosto da verdadeira
Poesia;
Poesia, aquela,
Que fala da mulher,
Que fala dos sonhos e
'Rubores' de uma
Ardente paixão
Clamada dos bares,
Nas avenidas,
Ou vinda da boca
De um homem só
Em uma praça qualquer.
Dos lugares que passei,
Saudosa Paris,
Hei de me recordar!
Mas sem me esquecer
Da Pátria Mãe Gentil,
De palmeiras, tão sutil,
De favelas, mares, rios.
O verdadeiro poeta não fecha
Uma poesia sem se despedir
Como tal;
Deixando saudades,
Falando aos camaradas
E fechando a corrente de fé.
Assim vou voltando
Em minha nova parceria,
Ainda falando da beleza,
Da mulher e das flores.
Mais uma despedida,
Talvez, sendo esta,
A despedida derradeira,
Despedida de um outono triste,
Aquele outono
Mais de recordações
Verdes e amarelas
Do que outra coisa qualquer.
Pois é!
Como brasileirão,
Em terra estrangeira,
Faço de minha partida
Um contratempo,
Tendo em vista o novo céu,
As novas flores,
E a beleza feminina
Tomada daquela arte angelical.
Findando, então, o sobrenatural
Nada melhor nesta hora
Do que dizer:
Prato principal para brasileiro
Que beija a camisa,
É boa música!''

Queima de Arquivo

Sonhamos ser como folhas
Se desprendendo das árvores no outono
Ser autônomos. Voar como aves
Traga-me um par de óculos enquanto leio em voz alta
Sinta o cheiro suave te envolvendo
Enquanto o texto ganha corpo
Palavra voa como um sopro
Vira a corrente te prendendo
Mire o olhar na estante
Retire um livro e descubra uma passagem secreta
No mesmo instante
Num ambiente repleto de víboras
Venenos e plantas carnívoras
Nada é tão fácil quanto parece
Só lhe resta o curto espaço pra última prece
Um garoto te apresenta sua nova morada e desaparece
Acena em sinal de adeus e tudo escurece
Tudo escurece

Aqui fora a história continua
Vai lua vem sol, vai sol vem lua
Isso mais parece dança
Divertido enquanto se é criança
Mesmo lugar e seu frequentador assíduo

Inverdades mais sólidas que absolutas verdades
Deixando se levar e acumulando vaidades
Astúcia, casta nobre e sobrenome
Recrutado pelo mal infame
Confundindo os inimigos
Com o mesmo efeito para os amigos
Sentimentos reprimidos ajudam o opressor a oprimir
Corações que se envolvem comprimir
E o impulso de fazer o que é certo reprimir
Nada é o que aparenta ser
Intenção escondida na sombra do ser
O amor é cego, mas não é mudo
E sussurra ao pé do ouvido
Na entrega... Entrega o segredo e o livro
Pronto!
Uma pasta a menos no arquivo
A dança o levou onde não queria estar
Mesmo destino do seu genitor...
Agora não dá mais pra voltar.

Aqui fora a história continua
Vai lua vem sol, vai sol vem lua
Isso mais parece dança
Divertido enquanto se é criança
Mesmo lugar e seu frequentador assíduo

Sinto o tempo passar implacável
O vento norte a beijar o rosto e a folhagem, é outono, as cores sedutoras esmaecem num terreno lavrado.
Revolvo o húmus da terra, vou ao mais fundo da transição da terra, descubro as raízes e o caudal transbordante de energia, a força transcendente da mãe...
É frágil a condição humana na sua efémera passagem.
As estações sobrepõem-se
Os amores nascem e morrem
Os leitos de folhas secas amaciam o chão, alimentam os pássaros.
De nada serve lamentar a passagem do tempo
Se souberes contemplar
O divino na luz errante de lua.