Ousar
Ao sagitariano, sugiro que eleve seu arco para cima, dispare sua flecha o mais longe possível, e ouse sonhar grande. Com a força do centauro e a sabedoria do arqueiro seu destino é o sucesso. Equilibre-se.
As vezes o melhor que temos a fazer é mergulhar de uma vez...
Por diversas vezes nos encontramos parados em uma praia, observando o mar, com medo de mergulhar em suas águas desconhecidas.
Então continuamos na praia, olhando as azuis e gélidas águas do mar, enquanto ponderamos sobre todas as nossas opções.
E mesmo sabendo que entraremos em águas geladas e desconhecidos, a vontade de nadar cresce a cada instante em nós, porque mesmo prevendo que a jornada através do mar não será fácil, temos a convicção de que ao sair de suas águas, não seremos mais a mesma pessoa.
Ao perceber isso, entendemos que não era o mar e suas águas revoltosas e congelantes o que temíamos, o que nos causava medo na verdade era encontrar essa nova versão de nós mesmos, pois todos nós nos acostumamos com quem somos, estamos por demais acomodados em nossa zona de conforto, mas em algum momento acabamos por descobrir que para continuarmos vivos, precisamos continuar ousando, precisamos mergulhar fundo de uma vez.
Pensar diferente diante da mesmice posicionada pela maioria, fundamenta a meu ver, todas as melhores possibilidades de que no futuro tudo possa ser melhor.
O presente que eu tenho no tempo presente é saber que o meu passado não é o meu futuro. Ainda podemos arranhar os céus.
Fazer poesia
Urge porque ora ardem. Ardem até serem escritas. Palavras entoam ardidas, tal como Sol do verão.
Há também as que amassam, sem ardor, queimação. Palavras apertadas, tal como nó na gravata. Sufocam, só desafroxam escritas no punho, à mão.
Mas há palavras que urgem sem tocar no coração. Juntas porque rimadas. Repetem tão ensaiadas, tal modinha de verão.
Rimas pobres, outras ricas. Carimbam, viram canção.
Urgem de tal maneira, habitam a cabeceira. As levo por todo instante, praga, saga e refrão. Me rendo, registro a rima.
De fato, nenhuma obra prima. Jamais tive tal pretensão. Mas rima virou poesia, singela, bela guria, quanta gente sonharia alçar tão posição.. Plenitude alcançada, rima ousou ser poema. Ousar ser poema e bom.
Eu não ouso respirar. Eu não quero assustá-la. Sinto seu leve toque de pena em todos os lugares. Em toda parte.
"Ignorar àquele ou àquilo que nos agride ou que nos diminui é uma legítima forma de defesa. Não devemos gastar energia, voz e saúde com quem é dissimulado, falso ou mau-caráter. Há quem faça o diálogo, a parceria, as uniões valerem a pena; da mesma forma que há também quem faça justamente o contrário. Perdoe sim quem te machucou, mas perdoar não significa necessariamente ter que dar uma segunda, uma terceira, uma quarta, uma enésima chance. Perdoe e sinta-se mais leve, mas não dê oportunidade a quem já o feriu, a quem já te magoou, a quem o traiu, a quem te passou para trás. Não se sinta obrigado a ter que explicar aos malfeitores o porquê de eles terem ficado no passado, o seu silêncio é a melhor resposta e os mais altos dos berros, vingue-se vivendo bem e os coloque na era glacial de sua vida. Em nossa caminhada sempre existirá quem vale a pena conviver e infelizmente existirá aqueles que vale a pena desconhecer ou nem lembrar. O descarte é necessário para não carregar pesos desnecessário na vida e no coração. Dê adeus ao que é velho, no sentido do que não serve ou o que não quer servir mais e se prepare para o novo que está batendo a porta. Olhe o novo chegando ali; veja."
O medo é uma prisão voluntária
Retire o medo da sua vida ... ouse, mergulhe ... se cair levante, olhe adiante. Faça uma "faxina" na sua mente, elimine as falsas e antigas crenças. É preciso dar o primeiro passo ... ele é sua responsabilidade e está sob seu comando. Não terceirize seu sucesso!!! Quando você começou a andar, certamente alguém segurava sua mão, mas o comando de seus pequeninos pés, eram seus. Então retome a coragem que você talvez tenha esquecido lá atrás ... perdida nas falsas crenças que nos cercam ao longo da vida: "você não pode", "você não vai conseguir" ... SIM, você deu os primeiros passos, caiu, teve alguns arranhões, mas levantou e andou. O medo é uma prisão VOLUNTÁRIA ... então faça sua parte, retome o comando, que o Universo lhe dará a parte que complementa ...
Não ouso dimensionar minha alma, apensas a pretendo larga. O espaço que todo meu pensamento e reflexão sobre o ser ocupa, já é espaço demais, já torna grande as minhas confusões na mesma proporção que encolhe minhas soluções. Não ouso entendimento, até porque, meu julgamento é livre e arejado demais para caber dentro do que não me cabe. Sofro de negociações diárias entre minha razão e emoção, mas o sentimento, com jeitinho, se encaixa em quase todas as decisões. Não ouso contar as estrelas que me habitam, pra mim me bastaria sentir-me céu diariamente, com todas suas chuvas, tempestades, milagres e amanheceres, com todas minhas tarefas e deveres que devo cumprir a mim mesmo, ainda que o tempo feche. Não ouso saber-me amanhã quando me sinto dentro dos agoras, filho dos instantes, andando sobre o deslumbrante caminho dos imprevistos, apenas pretendo dar vazão ao novo na mesma proporção que permito vivenciar meus velhos cansaços. Na verdade pretendo ir caminhando sem me importar muito com a direção, sem descansar ou apertar demais o passo.
Dizem ser a vida um jogo de cartas marcadas; nunca soube entender esse ditado.Acho que é porque eu nunca fui boa nisso, não somente de não compreender ditados, mas nunca fui boa com as cartas. Poderia jogar poker só pelo ato de blefar, persuadir, ludibriar, envolver, seduzir, todavia, quanto às cartas eu não saberia dizer, talvez nem saiba quantos naipes um baralho possui.
Na verdade acho que a vida observa o baralho “novo” e em ordem de cada um, embaralha todo ele e espera que nós possamos ou organizá-los de volta ou jogar com o que temos, com o que restou e com as cartas disponíveis.
Há como sentir-se como a Alice no país das maravilhas, no momento o qual as cartas do baralho discutem no jardim enquanto ela observa. Pode-se preferir um outro jogo, não um tabuleiro marcado e pré-destinado a um caminho ou rota, preferir uma mágica, a surpresa, o diferente, o inusitado o original.
Não obstante, existem cartas embaralhadas, às vezes curinga, carta importante saltada diante das outras cartas, eu novamente diria: não sei jogar, você saberia, você ousaria?
Temos que aprender a jogar (a viver) com as cartas que temos, com as que não temos, com as que vamos ter, e com as que perdemos (jogar com o baralho/vida incompleto) mas temos que aprender. Não há manual, mas há VONTADE e a atitude provém daí.
Que tal um poker agora?!
Ta sentindo isso?! É o universo te abraçando, te pedindo um minutinho do teu tempo corrido, te mostrando que ele é tão grande mas tão grande que cabe dentro da sua mente, que você pode controlar quando e se quiser ...
Tão humilde, que espera e pergunta antes de atrapalhar teu "tempo corrido".
Que tal domá- lo?
tente,ouse! Não é tão difícil assim controlar algo maior que você. Quer uma dica? Ele te ajuda nisso, apenas peça!! Ahhh...e não esqueça de agradecer pelo abraço, não é pra qualquer pessoa entender que está sendo abraçado pelo universo...
Sentiu de novo?!..
*Cartas para as Pessoas ( Prólogo)