Ouro
Nem toda riqueza
Se compra a simplicidade
E nem todo ouro tem o preço desse chão
Sou simples e disso me orgulho
Só o amor sabe o valor, que tem o coração!
Isso aqui é meu tesouro
É onde eu chamo de lar
Humildade nunca me faltou e nunca vai faltar
Não tive muitas oportunidades
De aprender a ler e escrever
falava apenas meu nome
Outras coisas nem podia dizer
Desde criança eu trabalho
Para poder sobreviver
Sou de uma família muito pobre
Isso não tenho vergonha de dizer
Tenho orgulho de onde vivo
Tenho orgulho do sertão
Casa de barro, fogão a leinha, panela preta com feijão
Todas essas simplicidade, é que alimenta a humilde em meu coração.
"Escuto os alicerces que o passado
tingiu de incêndio: a voz dessas ruínas
de muros de ouro em fogo evaporado"
O que está fazendo? Por que você não vende cada grama de ouro e cada barril de rum e compra um pouco de tempo para você? ... Eu preciso comprar tempo para mim.
O ouro que enriquece, brilha e adorna é o mesmo ouro que cega o ambicioso, eleva a vaidade e mata a moral.
Toda contribuição é imensa!
Um quilo de sal tem o valor de ouro
no preparo da sopa.
Aquele que só pode mexer a panela de sopa da casa espírita é fundamental.
Sem ele ao lado da panela de sopa, mexendo a sopa,
a sopa poderia queimar...
Ele é o óbolo da viúva.
Brilha feito ouro
por ser regida pelo sol.
Ela é tecida pela terra
e coberta pelos lençois do mar.
É a paz e a guerra na alternância
que emanar.
Ela veio pra florescer
em milhões de tons,
ser multicor.
Navegou muitas milhas
pra aportar no amor.
Além do rio azul
As ruas são de ouro e de cristais
Ali tudo é vida, ali tudo é paz
Morte e choro, nunca mais
Tristeza e dor, nunca mais
"Muitos têm dito da Alquimia, que é para fazer ouro e prata. Para mim, esse não é o objetivo, mas considerar apenas que virtude e poder podem estar nos remédios." Paracelsus
Não adianta frequentar o templo, amando o ouro.
A riqueza divina consiste em entender que a vida sem ganância é o verdadeiro tesouro.
A RIQUEZA DO OURO E DA SEMENTE
Um possuía ouro, o outro, sementes, mas havia algo em comum entre eles, existia amor. Era sempre assim, um doava ouro, o outro doava sementes. O que possuía ouro dava-lhe em grande quantia, o que tinha sementes, também. Ambos não comentavam sobre suas insatisfações, por mais que elas gritassem em seu peito; acreditavam que o amor duraria para sempre, e que tudo aquilo era só questão de tempo. Nenhum dos dois ofereceu migalhas! Deram aquilo de mais valor que tinham em suas vidas, pois estavam sobre as circunstâncias de suas próprias vivências. O ouro se cansou de doar demais, a semente se cansou de receber muito e nunca conseguir doar o suficiente, ambos se amavam incondicionalmente como Romeu e Julieta, mas foi o próprio amor que os separou.