Ostentação
SOVAS E CRENÇAS
"Sovas e crenças no estágio condoído,
Sejam fortes para me esculpir
No esplendor de meus currículos.
Não assaltem sem me empoçar,
E corporalizem sobras de meus estampidos.
Tristes são os moldes que suas ostentações
Respiraram sobre mim
Roubando-me urbanidades e cerrações,
Quérqueras e simulações,
Trazendo-me a insistência das perrices
E o estrume da morte.
Se o culto me entulha,
Divulgo descargas de simploriedades.
Se me estufo na gana de gestar peripécias,
Destituo meu fogo eterno
E me comprazo de nunca ter sido
Espera de contos e entrevamentos."
CAROLINE PINHEIRO DE MORAES GUTERRES
A maior demonstração
de pobreza espiritual,
é daqueles que usam
da riqueza material
para nutrir sua ostentação.
"Quando falam pra mim: 'Um dia todos nós vamos para o mesmo lugar...' Tenho uma profunda e sincera vontade de responder: 'Pois é, malditos sites de compras coletivas?' "
Virou regra e receita nas redes sociais: Se mostrar feliz (o tempo todo) no Facebook; Ostentar no Instagram; Ser "marrento" e falastrão no Twitter; Manter o anonimato no Tumblr; ver e "aparecer" no YouTube; Baixar aplicativos de autoajuda (olha a que ponto chegamos!) e sobreviver - um dia após o outro - na "terra sem lei" do WhatsApp...
Ostentar o que é bom é bom, ostentar qualquer coisa é que é ruim. O mérito deve ser usado para o que serve: estimular o coleguinha ao lado a desejá-lo.
Você só tem duas opções para o futuro: ou ostenta com 20 anos e se atola em dívidas que pagará até os 50; ou usa melhor o seu dinheiro desde cedo e chega aos 50 pra viver no conforto. Faça sua escolha!
Não é o tipo de vida que a gente ostenta, mas é o tipo de coração que a gente tem que diz quem somos.
"Ostentar o que nao tem e Viver de aparências é o mesmo que, achar que está no luxo vivendo no lixo!"
"Tem gente que não basta a si ser feliz,
tem de ostentar.
Felicidade é felicidade!
Ostentação é alarde!
E, os dois não combinam..."
☆Haredita Angel
A novidade atrai sem impor limites e evidencia o vício mais consumido pela humanidade, “o novo”. Hoje o supérfluo é berço de ostentação para muitos enquanto escondem a sujeira da própria alma, neste caminho há quem vangloria-se pela capacidade de navegar nos oceanos e mares de água salgada e desconhecerem a trilha que leva ao açude de água doce.
O falso rico tende a trabalhar sempre no limite da exaustão física e mental – e acha lindo dizer isso; acredita que, para ganhar alguma coisa, outros têm necessariamente que perder.
Morre de medo de ficar pobre, porque não se imagina readaptando, recriando ou reinventando algo, já que não investe em cultura e educação, mas apenas e tão somente em bens materiais. Valoriza apenas as pessoas que possuem patrimônio alto, acreditando que o dinheiro é um fim e não um meio. Tem que possuir os chamados “ícones da riqueza” para que ostente e faça esquecer a sua baixa autoestima, e assim, se considera superior aos que têm menos recursos. Em brevíssimo resumo: falso rico é uma m.!