Os Velhos Carlos Drummond de Andrade

Cerca de 136092 frases e pensamentos: Os Velhos Carlos Drummond de Andrade

O adultério é uma das condutas mais baixas do ser humano. É uma atitude nojenta e alienada que faz o homem perder sua credibilidade com o próximo e consigo mesmo.

Inserida por PablodePaulaBravin

O ódio encurta a vida.

Inserida por PablodePaulaBravin

A ideia e a lógica andam juntas por veredas separadas.

Inserida por PablodePaulaBravin

O arrependimento conserva as virtudes e maximiza os dons.

Inserida por PablodePaulaBravin

Pensar é por a mente na dimensão mais sublime que existe, fazendo a imaginação e o sonho despertar o que de melhor há na complexa consciência humana.

Inserida por PablodePaulaBravin

Tradição sem bom senso é ignorância. Bom senso sem autoridade é hipocrisia.

Inserida por PablodePaulaBravin

Não há idiotice maior do que repetir os erros do passado. É como se uma pessoa propositalmente trocasse seus formosos e límpidos sonhos por macabros e pútridos pesadelos.

Inserida por PablodePaulaBravin

O livre-arbítrio é a comprovação máxima de que Deus é justo, leal, sábio e benevolente com as suas amadas criaturas.

Inserida por PablodePaulaBravin

A esperança é a melhor motivação para aqueles que não deixam de sonhar.

A fé é a melhor saída para aqueles que acreditam que o impossível pode se tornar realidade.

A atitude é um requisito fundamental para todo aquele que ora pedindo uma intervenção divina.

O amor é a decisão íntima que todo cristão deve tomar, inclui perdão e bondade para toda e qualquer pessoa.

A paixão é motivada pela vontade e logo se torna fútil e desnecessária.

Reflexões. Resende, 16 de Abril de 2016.

Inserida por meuspensamentosBruno

"" Estar bem é morar no coração de quem a gente ama...""

Inserida por OscarKlemz

"" Felicidade é ter um par de asas, um precipício e o desejo de pular...""

Inserida por OscarKlemz

RIVAL

O papai sempre gostava de dizer que “doido não tem juízo.” Eu, já digo que tem sim: apenas, em muitos momentos, “lhes faltam alguns parafusos.”

Há muitas histórias envolvendo esses personagens, com sofrimento mental; nas cidades grandes e pequenas, nesse mundão sem fim. Muitas delas, tristes; outras, engraçadas... Outras, nem tanto.

Em Campos Belos, conheci Rival; forte, de estatura mediana, usava cabelos longos, que nunca viam água. Ainda não totalmente brancos, afinal de contas ele só tinha cinqüenta anos; com uma pequena margem de erro, para mais ou para menos. E, uma imensa barba fechada.

Andava calmamente pelas ruas da cidade, sempre mastigando alguma coisa que a gente não sabia o que era. Andava e parava, ao longo de qualquer percurso que viesse a fazer.

Nessas paradas que fazia, geralmente eram para observar algo que lhes chamava à atenção; e sempre tinha uma coisa ou outra. Olhava os mínimos detalhes de tudo, com muito critério. - Como se tivesse mesmo fazendo uma vistoria minuciosa. E, em muitos casos, parecia discordar de algumas irregularidades que via: ao coçar, e balançar a cabeça negativamente, quando o objeto da observação não atendesse suas expectativas.

Morava num quartinho isolado na residência de um parente de primeiro grau, na Rua Sete de Setembro, próximo do açougue do Juá.

No final dos anos setenta e início dos anos oitenta, houve uma exploração de Aroeira muito intensa na região. Tempos depois, eu soube que a aroeira fora extinta no Nordeste goiano.

Paulo (in memoriam), o genro do Seu Farina (o italiano do Restaurante), trabalhava no transporte e comercialização dessa nobre madeira; e geralmente o fazia no Sul do Estado de Goiás; Minas Gerais e São Paulo. Em forma de mourões e laxas, muito usados em currais e cercas; pela sua potencial resistência em se decompor, na natureza.

Um belo dia...

Como de costume, Rival, subiu a Rua BH Foreman, atravessou a Av. Desembargador Rivadávia, e chegou ao calçadão em frente à Prefeitura Municipal.

Parou, e colocou a mão direita atrás da orelha, em forma de concha, para ouvir melhor o sino repicando a sua frente, na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição.

Era o sacristão chamando os fiéis, para a “encomendação de um corpo.”

O curioso é que, naquele dia, ele não atendeu o apelo religioso, apesar de nunca ter perdido um enterro na cidade (tinha essa boa fama); mas, aproximou-se da Paróquia, e tomou a benção ao Seu Vigário, que estava posicionado à frente do Templo, recebendo o povo, para a cerimônia fúnebre.

Riscou o dedo polegar direito na testa, três vezes, e inclinou-se levemente para frente, em sinal de respeito ao Pároco, ao Santuário e ao falecido. Beijou um enorme crucifixo metálico, preso num cordão feito de argolas, de lacres de latinhas de alumínio; confeccionados artesanalmente, pelos presos da cadeia púbica local;

Olhava ao longe, o esquife num ataúde com a Bandeira do Brasil sobre ele, próximo ao altar; era um filho ilustre que havia “partido antes do combinado.”

Rogou a Deus por ele em silêncio, estendendo as mãos unidas,uma a outra, e levantadas verticalmente, rumo ao céus.

Deu as costas ao Reverendo, sem se despedir, e desceu a Rua do Comércio, enxugando com a manga da camisa, algumas lágrimas que insistiam em descer, lentamente dos seus olhos castanhos, se escondendo no emaranhado de sua barba; resultante do impacto da perda irreparável. – O Pároco lhe dissera o nome do falecido anteriormente.

Teve fome...

Já era meio dia e ele ainda não havia forrado o estomago.
Entrou na padaria de Zé Padeiro. Pediu um lanche, sem dinheiro. – “Não preciso de dinheiro: tudo o que vocês vêem, são meus...” deixava isso bem claro nas poucas conversas que tinha com as pessoas,digamos,normais.

A atendente lhe deu um pão dormido, sem manteiga mesmo - como sempre o fazia, e um café num copo descartável.

- “Capricha senhora!... É para dois tomar.” A moça colocou mais um pouquinho.
E ficou sem entender: pois não o viu acompanhado de mais ninguém!...

Ao retornar a sua casa, pelas mesmas pisadas, parou diante do caminhão em que Paulo trabalhava; que estava encostado junto ao meio fio, logo à frente; e conversava seriamente com ele. Sim! Com o caminhão.
Que estava cheio de laxas de Aroeira. Com uma ponta de eixo quebrado. Na porta do Armazém de Seu Natã.

O proprietário do caminhão, já havia pedido ao papai que desse uma olhada no mesmo; pois, teria que se deslocar até a Capital Federal, para comprar a referida peça. Pois não a encontrava na região, para repô-la.

Ainda que as faculdades mentais de Rival não funcionasse cem por cento; ele tinha um coração piedoso. Com certeza, aquilo era um Reflexo da criação que recebera de seus pais. Que por sua vez, eram pessoas muito religiosas e bondosas.

O sol estava a pino e não havia uma nuvem sequer, nos céus, para atenuar a sua intensidade.

Rival, por sua vez, continuava parado em frente ao caminhão, dando andamento na prosa...

Depois de ter observado por muito tempo aquela situação; de todos os ângulos possíveis. Continuava olhando, olhando,olhando... E, balançava a cabeça de um lado para o outro. Como quem não concordando com aquela situação.

E conversava baixinho, de maneira que só o caminhão ouvia:
- “Isso que estão fazendo com você é um absurdo, é uma desumanidade muito grande! Como é que pode tanto descaso, com um ser tão indefeso!”...

Falava com sigo mesmo:
- “Coitadinho!... quanta judiação!... Quanto tempo sem comer e sem beber; já cheirando mal, e cheio de poeira, com esse calor tremendo que está fazendo, não pôde até agora, tomar um banho para refrescar; como tem sofrido!”...

“Não tenho mais tempo a perder: tenho mesmo de fazer alguma coisa.” Pensava ele.

E, lhe sobreveio uma iluminura, procedente do seu coração grandioso: então, deu o seu lanche para o caminhão comer.
Antes de despedir-se, balbuciou quase imperceptivelmente, algumas palavras:
- “Tenha um bom apetite! Voltarei amanhã para ti ver.” E, foi-se embora balançando a cabeça, desaprovando aquele estado de coisas.

Repetiu o gesto de alimentá-lo, durante mais de quinze dias.

Todos os dias, sempre nos mesmos horários, ele deixava próximo à placa, um pão e um cafezinho, para o aquele pobre e faminto caminhão, alimentar-se; porque a “fome é negra”.

- 13.04.16

Inserida por NemilsonVdeMoraes

É um bom amigo aquele que repreende e discípula.

Inserida por PablodePaulaBravin

Aprender é o maior de todos os prazeres humanos.

Inserida por PablodePaulaBravin

"" Por onde vou, tudo é inicio
é estrada, construção
dias de aprendizado
noites de solidão
por onde vou
as estrelas cantam e dançam
o céu instiga o pensamento
e rompe a luz por um momento
lá é ali quando se quer ir
quando se quer partir
tudo é causa, ferida
quando se quer ficar
tudo é desejo, vida
por onde vou tudo é graça
tudo é amor...""

Inserida por OscarKlemz

Nunca mude para pior para algo que não te leva a nada por querer tal pessoa. Se ela for boa pra você então ela é quem mudará o seu mau costume, do contrario, certamente sofrerá.

Inserida por alexcgms

Todos nós nos machucamos, temos problemas, nos cansamos, e até se desesperamos, mas a grande diferença é que quem confia em Deus tem a vitoria garantida e encontra paz mesmo em horas indesejáveis. Já o tolo perde-se em sua ignorância como que querendo perder o dedo pra não sentir dor.

Inserida por alexcgms

O "dá nada não" é quando relativizamos algo que na verdade tem consequências a curto e a longo prazo e como nos cegamos em nossos desejos momentâneo ficamos por achar que não dará nada, sendo que tudo é um processo e não partes isoladas.

Inserida por alexcgms

"Se cada um ajudasse o outro e cuidasse de si, o mundo iria ser melhor."

Inserida por alexcgms

O Senhor me deu e me dá tanta fé nos sacerdotes que vivem segundo a forma da Santa Igreja Romana – por causa da ordem deles – que, se me perseguirem quero recorrer a eles (…) Não quero considerar neles o pecado, porque vejo neles o Filho de Deus e eles são meus senhores

Inserida por pensandogrande