Os Seres Vivos

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Se amar vai além da vida então não estamos mais vivos, estamos vivendo no céu.

Dinheiro não compra tudo. Claro que ele paga algumas contas, sustenta luxos e nos mantém vivos. Mas não se esqueça, dinheiro não te livra da morte, use-o, e não deixe que ele te use!

A vida é apenas um curto período de tempo em que estamos vivos.

Errantes sois
Buscando o tal dito destino
Morto e Vivo
Pela incerteza do amanha
Vivos os Mortos pois a unica certeza
E a eternidade

As gárgulas e os vampiros, em meio aos mortos-vivos.
Eles dançam, dançam e gritam, em meio aos mortos-vivos.

Não há nada mais forte para atestar que estamos vivos do que sermos continuamente solicitados por parte das pessoas que pedem nossa ajuda. Colocando-nos disponíveis temos ampliada a percepção de que permanecemos úteis, produtivos e necessários.

Que a vida seja uma eterna liberdade
e possamos gritar ao mundo que estamos vivos
e somos capazes de tudo,
até de compartilhar com o absurdo
e tirar proveito licito dos segredos da vida
entre o céu e a terra,
indescritíveis pela nossa vã filosofia.
(Sócrates Di Lima)

Quero apenas ser o final dos teus caminhos.
Nesta procura louca que nos mantem vivos.

COMO CONSEGUIMOS SOBREVIVER?

Pensando bem, é difícil acreditar que estejamos vivos até hoje!
Quando éramos pequenos, viajávamos de carro sem cintos de segurança, sem freio especial e sem air bags.
Os vidros de remédios ou as garrafas de refrigerantes não tinham tampinha de segurança, nem data de validade.
A gente bebia água da chuva, da torneira e nem conhecia água engarrafada.
Andávamos de bicicleta sem usar capacete e passávamos as tardes construindo nossas pipas ou nossos carrinhos de rolimã...
E a gente se jogava nas ladeiras e esquecia que não tinha freios até que déssemos de cara com uma árvore...
Nas férias, saíamos de casa de manhã e brincávamos o dia todo;
Nossos pais, às vezes, não sabiam exatamente onde estávamos, mas sabiam que não estávamos em perigo.
E nem existiam celulares. Incrível!
A gente procurava encrenca...
Quantos machucados e ossos quebrados...
Mas, ninguém denunciava ninguém.
Eram só 'acidentes'. Nunca o culpado era encontrado.
Você lembra destes incidentes? Janelas quebradas, jardins destruídos, as bolas que caíam no terreno do vizinho...
Existiam as brigas e, às vezes, muitos pontos roxos.
Mesmo que nos machucássemos e chorássemos, passava rápido...
A gente comia muito doce, pão com muita manteiga, mas ninguém era obeso.
No máximo, um gordinho saudável... Nem se falava em colesterol!
Não existia videogame, nem computador, nem internet... Tínhamos, simplesmente, amigos!
Inventávamos jogos: com pedras, feijões ou cartas.
Brincávamos com pequenos monstros: lesmas, caramujos, e outros animaizinhos, mesmo se ouvíssemos que era porcaria!
As professoras eram insuportáveis! Não davam moleza.
Os maiores problemas na escola eram: chegar atrasado ou mastigar chicletes na classe!
As nossas iniciativas eram 'nossas', mas, as conseqüências também.
Ninguém se escondia atrás do outro. Os nossos pais eram sempre do lado da lei quando transgredíamos a regras. Se nos comportávamos mal, ficávamos de castigo.
Sabíamos que, quando os pais diziam 'não', era 'não'.
A gente ganhava brinquedos no Natal ou no aniversário e só!
Eram presentes dados por amor e não por culpa!
E nossas vidas não se arruinaram porque não ganhamos tudo o que gostaríamos, que queríamos...
Esta geração produziu muitos inventores, artistas, amantes do risco e ótimos 'solucionadores' de problemas.
Não é que aprendemos a resolver tudo, e sozinhos?
Se você é um destes sobreviventes, parabéns!
Você curtiu os anos mais felizes de sua vida.

Desconhecido

Nota: A autoria do texto é muitas vezes atribuída erroneamente a Luis Fernando Verissimo.

Para morrer basta estar vivo, mas para amar, chorar e se sentir feliz, temos que estar vivos. Sendo assim curta a vida preze-a e libertesse de seus medos, inseguranças e maldades pois ela é uma só e nosso tempo mesmo que se defina em anos é muito curto.

Sou escritora ...amo as palavras e os livros... escrever mantém meus sonhos vivos... sou um mistério para mim mesma..

Para estarmos vivos e conscientes do mundo em que vivemos.Basta sabermos fazer o bom uso da palavra.

Mortos-vivos

Cegueira humana te tira o sono.
Amor que falta a alguns, outros não enxergam.
O que não tem valor, valorizado é,
para que algo de valor se tenha.
A paciência do vivo é curta como o tempo,
mas a espera e longa.
O próximo e o que se tem de mais distante.
A prole de Deus aumenta mas não cresce.
O homem brinca com a comida e alimenta-se do brinquedo.
O brinquedo não sacia e não dá mais cria.
A comida falta, nada se come,
com nada se brinca.
Cansado de brincar o homem chora,
A comida o come,
E o brinquedo some.

Todos nasceram para serem felizes, mas estão vivos.

Se vivemos para melhorar o mundo... o que estamos fazendo vivos então? ...

Quando morto estiver meu corpo, evitem os inúteis disfarces, os disfarces com que os vivos procuram apagar no morto o grande castigo da morte.

Não quero caixão de verniz nem ramalhetes distintos, superfinos candelabros e nem as discretas decorações.

Quero a morte com mau gosto!

Dêem-me coroas de pano, flores de roxo pano, angustiosas flores de pano, enormes coroas maciças como salva-vidas, com fitas negras pendentes.

E descubram bem a minha cara.

Que vejam bem os amigos a incerteza, o pavor, o pasmo. E cada um leve bem nítida a idéia da própria morte.

Descubram bem minhas mãos!

Meus amigos, olhem as mãos!

Onde andaram, o que fizeram, em que sexos demoraram seus dedos sabidos?

Meus amigos, olhem as mãos que mentiram a vossas mãos!

Foram esboçados nelas todos os gestos malditos: até os furtos fracassados e os interrompidos assassinatos. Mãos que fugiram da suprema purificação dos possíveis suicídios.

Descubram e exibam todo meu corpo, as partes excomungadas, as partes sujas sem perdão.

Eu quero a morte nua e crua, terrífica e habitual.

Quero ser um tal defunto, um morto tão acabado, tão aflitivo e pungente, que possam ver, os meus amigos, que morre-se do mesmo jeito como se vão os penetras escorraçados, as prostitutas recusadas, os amantes despedidos, que saem enxotados mas voltariam sem brio a qualquer gesto de chamada.

Meus amigos, tenham pena – senão do morto – aos menos dos dois sapatos do morto. Olhem bem para eles. E para os vossos também!

HORIZONTE SOLAR

As palavras, signos vivos
Metáforas, metonímias, simbolismos
Oceano de sensações, emoções, campânulas
Sons de sino numa tarde úmida e solar
Pulsam nos corações dos habitantes
Da casa litoral cercada por um muro
Arejado de brahamazul, exaurido pelo movimento
Da (e)terna maresia dos elementos
Fluxo fugaz, vida vinda do horizonte
Palavras, pulsações azuis
Sinestesias, sentimentos antagônicos
Signos pulsando apascentados
Nutrem-se de "blues" tibetanos, harmonizados
No olhar da mulher que abre a janela
E percebe que o céu é o seu lar
E vê sua alma aproximar-se
Em ondas como se quisesse lhe afogar
Ilimitada e tênue quietude
Na pracinha próxima à praia
A infinitude perpassa a todos e a tudo
Os sons do bronze pulsando as horas
Simultâneas ao pulsar da emoção
Renova a espiritualidade do lugar
Através das palavras o poeta viaja para algures
Os períodos ficam, nascem, fluem no papel
Em direção a nenhures.
Renova na vida diacrônica
A nova geração desse mar. De emoções
O homem antigo, passeia antanho êxtase
Agora diáfano bruxuleio de sensações
Repetem-se nesta hora as rotinas diluídas
Na exuberância da vaga a marulhar
Na areia da praia raia outra vez
O luar primeiro, nunca rotineiro
A banhar a mureta branca
Caiada de argêntea cintilação
Simulando amparo à morada dos sonhos
Protegida pela estação de ondas, aeronavegação
O horizonte longínquo faz sonhar
Quantas criaturas extinguiram-se
Nessa casa de ondas brancas
Como o voar da andorinha imortal de asas brancas
Quantos pássaros sobrevoaram gerações de criaturas
De areia. Paixões nasceram de seus sonhos
E as palavras continuam depois a moldar a massa
Do homem a volver poeira no continuum do tempo
A história construída no pó do Absurdo e da Graça
Não fosse a palavra alada dos versos
Singrar o sangue da posteridade
E o signo homem, de outro tempo e dimensão
De Áries a Peixes, d´outrora, de todas as idades
Teria se diluído em nada
O sonho e a ilusão de todo esse azul
Ninguém jamais poderia espreitar
Da janela do tempo porvir
Os seres que habitavam a pequena vivenda
A mureta caiada do sol da soledad, maresia
De uma solidão serena, suave, sem nome
Pessoas comparsa das lendas do vento norte
Sócios das histórias de pescador
Mistérios do imaginário desse lugar de céu azul
O universo a murmurar na praia à velocidade da luz
E a pracinha ao lado
Também caiada de branco e "blues"
(Sereno Hopefaith

Dentro de cada um de nós existe um herói que nos mantem VIVOS e FORTES para continuar.

Todos os erros são desafios. E é aceitando e vencendo os desafios que continuamos vivos.

... o amor que nos sustenta é base de esperança, de vida, é o que nos mantem vivos... Não apenas por conveniência, mas convicção, por desejo e pelo próprio amor...