Os Seres Vivos
Como é bonito ver pais que têm filhos especiais os tratando como seres humanos normais e possibilitando a eles uma vida cheia de desafios, os tornando capazes para ter uma vida ativa e normal. Em contra partida nas escolas o que vejo são pais incapazes que criam filhos folgados. Pais que passam a mão nas cabeças dos filhos mesmo que eles estejam errados; que acham que o que eles precisam é de tênis de R$400,00 e celulares de última geração, sendo que o cara nem conta sabe fazer!!! Pais que não admitem que faliram como pais e educadores e que jogam toda a culpa por sua falência na escola!!!! É foda viu!!!
Há um universo a ser descoberto dentro de cada ser vivo, somos seres ilimitados e infinitas possibilidades abrem-se aos nossos olhos quando quebramos as barreiras do nosso próprio pensamento.
Nós seres humanos somos como uma barata, capaz de resistir a uma bomba atômica, mas uma simples chinelada nos mata.
Valores Invertidos
As pessoas não conquistam mais as outras, tratam os seres como objetos, como "meio de uso" e no outro dia nem se quer falam bom dia, se envolvem mais do que deveriam e nem se preocupam se outro está bem. O tempo passa e tudo continua naturalmente como se nada tivesse acontecido, e nem há mais decepção por já ter se acostumado com esta. Será que isso é normal? Claro que não! Os valores foram invertidos, são raros os casos de conquista no dia-a-dia, de conhecer o outro, do bom dia, das ligações, de flores, de fidelidade, de respeito, preocupação, paixão e de amor... quem dera eu tenha a sorte de um dia esbarrar com um amor destes, que mesmo banal e fora de regras... que seja ele RECÍPROCO E VERDADEIRO.
Todos os seres são fundamentalmente bons. Ou seja, quando pela primeira vez aboletam-se no poder, através dos votos ou mediante qualquer outro atalho constitucional: suplência, indicação, nomeação etc., chegam sem (muitos) vícios...
Somos naturalmente seres emotivos. Nossas emoções tanto podem nos orientar p/fazer a coisa certa quanto atrapalhar nossas decisões.
Somos seres não libertos
“A esfera da consciência reduz-se na ação; por isso ninguém que aja pode aspirar ao universal, porque agir é agarrar-se às propriedades do ser em detrimento do ser, a uma forma de realidade em prejuízo da realidade. O grau da nossa emancipação mede-se pela quantidade das iniciativas de que nos libertamos, bem como pela nossa capacidade de converter em não-objeto todo o objeto. Mas nada significa falar de emancipação a propósito de uma humanidade apressada que se esqueceu de que não é possível reconquistar a vida nem gozá-la sem primeiro a ter abolido.
Respiramos demasiado depressa para sermos capazes de captar as coisas em si próprias ou de denunciar a sua fragilidade. O nosso ofegar postula-as e deforma-as, cria-as e desfigura-as, e amarra-nos a elas. Agito-me e portanto emito um mundo tão suspeito como a minha especulação, que o justifica, adoto o movimento que me transforma em gerador de ser, em artesão de ficções, ao mesmo tempo que a minha veia cosmogônica me faz esquecer que, arrastado pelo turbilhão dos atos, não passo de um acólito do tempo, de um agente de universos caducos.
Empanturrados de sensações e do seu corolário, o devir, somos seres não libertos, por inclinação e por princípio, condenados de eleição, presas da febre do visível, pesquisadores desses enigmas de superfície que estão à altura do nosso desânimo e da nossa trepidação.
Se queremos recuperar a nossa liberdade, devemos pousar o fardo da sensação, deixar de reagir ao mundo através dos sentidos, romper os nossos laços. Ora, toda a sensação é um laço, tanto o prazer como a dor, tanto a alegria como a tristeza. Só se liberta o espírito que, puro de toda a convivência com seres ou com objetos, se aplica à sua vacuidade.
Resistir à sua felicidade é coisa que a maioria consegue; a infelicidade, no entanto, é muito mais insidiosa. Já a provastes? Jamais vos sentires saciados, procurá-la-eis com avidez e de preferência nos lugares onde ela não se encontra, mas projetá-la-eis neles, porque, sem ela, tudo vos pareceria inútil e baço. Onde quer que a infelicidade se encontre, expulsa o mistério e torna-o luminoso. Sabor e chave das coisas, acidente e obsessão, capricho e necessidade, far-vos-á amar a aparência no que ela tem de mais poderoso, de mais duradouro e de mais verdadeiro, e amarrar-vos-á para sempre porque, ‘intensa’ por natureza, é, como toda a ‘intensidade’, servidão, sujeição. A alma indiferente e nula, a alma desentravada - como chegar a ela? E como conquistar a ausência, a liberdade da ausência? Tal liberdade jamais figurará entre os nossos costumes, tal como neles não figurará o ‘sonho do espírito infinito’”.
Acredito que os únicos seres desse mundo que devo gastar minha inteligencia , junto a minha capacidade de ajudar, são os animais, de forma que não podem salvar a si mesmo, e mal nenhum fazem a seus próximos , nem ao ser humano. Sendo que tende de olhar de perto a destruição e a maldade que o ser humano lhe proporciona, e nada poder fazer para salvar há si, nem seu próprio hábitat natural. Por isso pretendo ser zoólogo, e não filosofo.
ASSIM PENSAMOS:
Verdadeiros seres humanos são aqueles que tratam seus companheiros com equanimidade, sinceridade, gentileza, tato, respeito e amor. Isto é espiritualidade na ação. A pessoa que corporifica tais qualidades torna-se próxima à natureza de Deus. A distância entre a verdade dela e a verdade Dele é de apenas um pensamento.
[Brahma Kumaris]
A vocação libertária universalista da Afrocentricidade radica da consciência de que todos os seres humanos são irmãos.
Não há um Deus nos punindo por nossos atos, não há seres divinos imputando sofrimento e angústias aos seres da terra. O que existe é a ação, que gera um resultado e traz a reação de cada um, conforme suas crenças, valores e princípios morais.
Assim como a lagarta precisa rastejar para depois ter a transformação para borboleta e voar os seres humanos também deveriam de ter a humildade de aprender e conseguir o mesmo da natureza.