Os Seres Vivos

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Escritores são aqueles seres aparentemente comuns,que possuem a misteriosa habilidade de traduzir os sussurros do Vento...

Isso é uma verdade incontestável, pois tanto Henry Miller quanto Rimbaud foram dois seres incompreendidos no seu tempo e desprezados por a sociedade, mas acabaram por tornarem se imortais por aqueles que em vida nunca os compreenderam. A vida de artista é mesmo assim, nem as próprias mães chegam a entender seus próprios filhos, quanto mais à própria sociedade. Vivemos como na corda bamba e tudo o que dizemos parece absurdo. As nossas palavras ou jeito de vivermos nunca se encaixa com os padrões desta ou daquela sociedade.

Todos os seres humanos usam máscaras, caso contrário não suportariam nem a si mesmos.

Somos seres humanos como os demais, com diversas visões políticas e ideológicas. Eu, por exemplo, entre esquerda e direita, continuo sendo preta.

Os alienígenas não são tão alienados quanto os seres humanos.

⁠Somos seres sobreviventes
de nossas piores versões.

Somos seres abençoados por todos os lados,tangentes, por todas as forças, por todos os elementos... sol que aquece, água que preserva, terra que nos fortalece... ar que que nos mantém vivos. Não bastasse a proteção de todo o necessário à vida, somos abençoados por um ser superior, por uma divindade que protege nossa alma e nosso espírito.

Flávia Abib

No geral, os seres humanos querem ser bons, mas não bons demais e não o tempo todo.

George Orwell
Fifty Essays (2021).

Graças ao amor, todos os seres têm a sua hora de bondade.

Admiro cavaleiros.
Seres em extinção.
Homens raros.
Sejam eles Templários... Hospitalários...
São seres de Almas nobres.
Misturam coragem, fé e amabilidade.
Cortesia, gentileza e força.

A constante dos seres humanos é a burrice. Para um gênio há dez milhões de imbecis.

Nelson Rodrigues
RODRIGUES, Sonia (org.). Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2012.

Todos os seres desejam sempre a felicidade, uma felicidades sem qualquer traço de tristeza. Ao mesmo uma tempo, todos amam a si mesmos acima de tudo. A causa para o amor é só a felicidade. Assim sendo, essa felicidade deve residir dentro de nós mesmos. E mais, essa felicidade é experimentada diariamente por todos ao dormir, quando não há mente. Para atingir essa felicidade natural, temos que conhecer a nós mesmos. Para tal, a autoinvestigação “Quem sou eu?” é a melhor maneira.

Que papo é esse de encontrar a outra metade? Somos seres inteiros, Deus nos fez inteiros. Eu procuro um outro ser inteiro que seja inteiro de atenção, carinhos, afetos e amor, que seja inteiro em me amar, em me entender e que divida inteiramente seus segundos de vida com o meu ser. Se for para ser a metade que não seja!

Pode haver tempestade à tua volta, nada te detém quando a tua vontade é evoluir, seres melhor. Subirás degrau a degrau em paz.

Vida imprevisível com atitudes mais que previsíveis.
Seres inúteis esses humanos, só pensam em sí mesmo.

Bom dia, sol!
Bom dia, flores!
Bom dia, seres e cores!

Quem somos nós? Somos apenas seres que possuem o tom de amar, somos simplesmente aquilo que se pode chamar de um poeta, não o que escreve, mas o que fala sobre seu amor. Somos poetas de um mundo triste em que amamos sem querer, que o amor pra se ter tem que lutar.

Loka Samasta Sokino Bhavantu - Que todos os seres de todos os mundos sejam felizes

Os seres humanos são engraçados, porque fogem das pessoas que so querem trazer os sorrisos para ir atraz dos que so querem trazer as lagrimas

“Na Natureza Selvagem”

Todos os seres humanos são motivados a fazer coisas inusitadas, quase, senão sempre tem que haver um motivo racional. Na história real de Christopher McCandless, protagonista do drama interpretado por Emile Hirsch em “Na Natureza Selvagem”, suas motivações vão além de um livro que o possa influenciar, como por exemplo: “O apanhador no campo de centeio” (1951) de J.D. Salinger que conta a história de um adolescente que ao ser expulso da escola pega o trem para Nova York antes que seus pais fiquem sabendo da notícia; ou do lendário “Pé na estrada” de Jack Kerouac (1951) que influenciou uma juventude inconformada a sair de casa em busca cada qual de um novo significado para a vida da forma que cada um bem entende.
Com Christopher pode-se dizer que foi um pouco diferente, sobretudo no que se refere às motivações que o levaram a ser um “extremista” como ele mesmo se declara. Antes de se lançar em um ambiente inóspito ao homem solitário, sua sabedoria e revolução espiritual estavam bastante avançadas como é mostrada nessa obra cinematográfica que Sean Penn adaptou do livro de Jonh Krakauer que, aliás, leva o mesmo título.
Após concluir seu ensino superior em 1990 aos 21 anos, Christopher doa toda sua poupança (24 mil dólares) para um instituto de caridade. Parte então para uma aventura vivendo à margem desta sociedade de faz de conta considerada civilizada. Pegando caronas ou viajando clandestinamente em trens de carga. Christopher renega todos os “valores” sociais consumistas, abandona a superficialidade da ideia de estar sempre se ocupando em ter cada vez mais movidos pela ganância. Seus valores familiares também não são mais acessados, o pai, a mãe e a irmã nunca mais o viria novamente.
Na medida em que se relaciona com as pessoas em seu caminho sua perspectiva de mundo vai se configurando e, sendo esta uma via de mão dupla, as pessoas também vão se modificando e principalmente revendo seus valores.
Ansioso por liberdade total, desapegado à regras o jovem adota para si outro nome, agora seu nome é Alexander Supertramp (super-andarilho). Apesar de viver sem rumo, sem dinheiro, apenas sua mochila com diários, livros e algumas roupas, vivendo do que se encontra pela frente, Christopher tem um objetivo: chegar ao Alasca e quando lá chegar, viver o mais intensamente possível sendo, ele mesmo, total parte da natureza selvagem.
Portanto, depois de 2 anos se aventurando e indo ao norte dos Estados Unidos, Christopher chega ao Alasca e pretende viver da terra por um tempo. Compra um livro sobre a fauna local para se orientar. Encontra um ônibus abandonado, provavelmente por uma equipe de biólogos pesquisadores, este é o já lendário “Ônibus Mágico”.
A paixão pela vida selvagem caiu como uma luva para justificar sua fuga de uma sociedade que para ele é mais hostil do que viver como mendigo. Em sua mochila, além dos diários, as obras literárias de Jack London, Leon Tolstoy e Henry David Thoreau que carregavam, tiveram grande influência sobre McCandless. Não se tratava de uma nobre missão, apenas de viver sozinho no Alasca, reconfortado com o que a natureza pudesse lhe proporcionar.
Contudo, perto do centésimo dia no ônibus mágico a fome passa a ser latente e cruel. Os desdobramentos dessa história real nos levam a reflexão sobre a condição humana da vida ativa. A ação do homem e o suprimento de suas necessidades de fato mora na relação com outros homens, outros seres humanos ou é possível viver solitário? Finalmente ele próprio conclui sabiamente que “a felicidade só é real se compartilhada”.

Existe prazer nas matas densas
Existe êxtase na costa deserta
Existe convivência sem que haja
Intromissão no mar profundo e
Música em seu ruído
Ao homem não o amo pouco
Porém, muito a natureza...