Os Seres Vivos
Os seres humanos não necessariamente necessitam de um amor, mas sem o amor de alguém não saberemos o que é ser gentil, carinhoso ou realmente se apaixonar. Então não necessitamos mas precisamos.
Somos seres cada vez mais ilhados e com carência, não só de vínculos, mas de desejo de vínculos, o que é muito pior.
Desejo é relação entre seres humanos carentes. Por isso amamos até à loucura e odiamos até a morte: nosso ser está em jogo em cada e em todos os afetos. Desejo é paixão,diziam os clássicos.
A capacidade de pensar todos nós, seres humanos, possuímos, mas a capacidade de raciocinar e refletir é privilégio para poucos.
A separação pode ser o ato de absoluta e radical união, a ligação para a eternidade de dois seres que um dia se amaram demasiado para poderem amar-se de outra maneira, pequena e mansa, quase vegetal.
Como eu vejo o amor?
Eu vejo o amor como a união de dois seres que se completam, se respeitam e doam-se para construir um ao outro.
Eu vejo o amor com base de alicerce, iniciada na amizade, raras vezes num único olhar, desenvolvido no namoro, alimentado pelo diálogo e pela compreensão.
Eu vejo o amor na humildade, que abandona o egoísmo e dá plena atenção ao seu amado.
Eu vejo o amor cheio de confiança, certeza, fidelidade e responsabilidade.
Eu vejo o amor como uma vida que planeja o futuro, para que ambos sejam felizes conforme a vontade de Deus.
Eu posso ver o amor, nos seus olhos sinceros, no seu sorriso simples, na sua voz sutil, nos seus gestos de carinho. Eu posso ver o amor em você, embora só meu coração o sinta!
Jesus deu dignidade humana às mulheres. Antes de Jesus, elas eram consideradas seres inferiores. do ponto de vista religioso.
A maior revolução da nossa geração é a descoberta de que os seres humanos, mudando as atitudes internas de suas mentes, podem mudar os aspectos exteriores de suas vidas.
Não se deve confundir liberdade com a falta de respeito. Somos seres individualizados, vivendo uma vida coletiva, numa condição social de amplitude cultural. O respeito é essencial.
Lado a lado com a espécie humana corra outra raça de seres, os inumanos, a raça dos artistas que, incitados por desconhecidos impulsos, tomam a massa sem vida da humanidade e, pela febre e pelo fermento com que a impregnam, transformam a massa úmida em pão, e o pão em vinho, e o vinho em canção. Do composto morto e da escória inerte criam uma canção que contagia. Vejo esta outra raça de indivíduos esquadrinhando o universo, virando tudo de cabeça para baixo, os pés sempre se movendo em sangue e lágrimas, as mãos sempre vazias, sempre se estendendo na tentativa de agarrar o além, o deus inatingível: matando tudo ao seu alcance que lhe rói as entranhas (...) Um homem que pertence a essa raça precisa ficar em pé no lugar alto, com palavras desconexas na boca, e arrancar as próprias entranhas. É certo e justo, porque ele precisa! E tudo quanto fique aquém dessa aterrorizador espetáculo, tudo quanto seja menos sobressaltante, menos tetrificante, menos louco, menos delirante, menos contagiante, não é arte. O resto é falsificação. O resto é humano. O resto pertence à vida e à ausencia de vida.
Henry Miller
Darwin estava errado.Nem todos os seres humanos evoluíram,vemos isso constantemente no nosso dia a dia.